Civilizações da Mesopotâmia | História Cultura e Religião
A palavra Mesopotâmia é de origem grega e significa "entre rios". Esta é justamente uma das principais características da região, localizada no Oriente Médio, entre os vales dos rios Tigre e Eufrates.
Por volta do VI milênio a.C. surgiram as primeiras cidades mesopotâmica: Lagash, Uma, Kish, Ur, Uruk e Gatium. Vale ressaltar que as mesmas não tinham uma unidade política; cada cidade-estado era dotada de autonomia política e econômica. Cada uma pertencia a um deus, representado pela figura divina do rei.
A principal atividade econômica da Mesopotâmia era a agricultura: trigo, cevada, linho, gergelim, entre outros gêneros. Os mesopotâmicos também sempre mantiveram contato com os povos vizinhos, desenvolvendo um comércio à base de trocas, uma vez que a moeda ainda não era utilizada. Estes povos eram politeístas, ou seja, acreditavam em muitos deuses: seres mais fortes, poderosos, superiores e imortais.
De fato, vários povos habitaram a região da Mesopotâmia. Os sumérios ficaram conhecidos por terem desenvolvido a escrita cuneiforme e criado grandes sistemas de irrigação e drenagem. Os babilônios criaram o primeiro código de leis da história, o Código de Hamurábi. Além disso, foram responsáveis pela construção dos Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Já os assírios eram povos extremamente militares e cruéis com os povos dominados, fato que os levaram a conquistar diversos territórios.
Por volta do VI milênio a.C. surgiram as primeiras cidades mesopotâmica: Lagash, Uma, Kish, Ur, Uruk e Gatium. Vale ressaltar que as mesmas não tinham uma unidade política; cada cidade-estado era dotada de autonomia política e econômica. Cada uma pertencia a um deus, representado pela figura divina do rei.
A principal atividade econômica da Mesopotâmia era a agricultura: trigo, cevada, linho, gergelim, entre outros gêneros. Os mesopotâmicos também sempre mantiveram contato com os povos vizinhos, desenvolvendo um comércio à base de trocas, uma vez que a moeda ainda não era utilizada. Estes povos eram politeístas, ou seja, acreditavam em muitos deuses: seres mais fortes, poderosos, superiores e imortais.
De fato, vários povos habitaram a região da Mesopotâmia. Os sumérios ficaram conhecidos por terem desenvolvido a escrita cuneiforme e criado grandes sistemas de irrigação e drenagem. Os babilônios criaram o primeiro código de leis da história, o Código de Hamurábi. Além disso, foram responsáveis pela construção dos Jardins Suspensos da Babilônia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Já os assírios eram povos extremamente militares e cruéis com os povos dominados, fato que os levaram a conquistar diversos territórios.
Cultura e Religião
Mesopotâmia é uma palavra de origem grega que significa “entre rios”. Na Antiguidade, deu-se o nome de Mesopotâmia à região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates, que nascem nas montanhas da Turquia e desembocam no Golfo Pérsico. De maneira geral, a antiga Mesopotâmia corresponde ao atual Iraque.
A Mesopotâmia apresentava duas regiões bastantes diferenciadas: uma montanhosa e árida localizada no norte, e outra localizada no sul, onde as cheias periódicas dos rios Tigre e Eufrates fertilizavam os vales, possibilitando o desenvolvimento da agricultura.
Na Mesopotâmia estabeleceram-se vários povos que deram origem a grandes civilizações: sumérios, amoritas, assírios e caldeus.
Provavelmente originaram a Ásia central, os sumérios, por volta do ano 3500 a.C., fixaram-se ao sul da Mesopotâmia, na região em que os rios Tigres e Eufrates desembocam no Golfo Pérsico. Aí estabelecidos, desenvolveram técnicas hidráulicas para armazenar a água que seria usada nos períodos de seca e para controlar as cheias dos dois grandes rios, evitando a destruição das plantações.
Os sumérios desenvolveram um sistema de leis baseados nos costumes, foram habilíssimos nas práticas comerciais e criaram o sistema de escrita cuneiforme, assim chamado porque escreviam em plaquetas de argila com um estilete em forma de cunha.
Os sumérios organizavam-se politicamente em cidades-Estados como Ur, Nipur e Lagash. Cidade-Estado é a comunidade urbana soberana, ou seja, uma unidade política com características de Estado soberano.
Cada uma dessas cidades era independente e governada por um patesi, que exercia as funções de primeiro-sacerdote do deus local, governador, chefe militar e supervisor das obras hidráulicas.
Depois de longo tempo de autonomia, as cidades sumerianas se enfraqueceram, devido às lutas pela hegemonia política. O enfraquecimento possibilitou as invasões de vários povos semitas.
Hamurábi, o mais importante rei da Babilônia, tornou-se famoso por ter elaborado o primeiro código de leis escritas de que se tem notícia. As punições previstas pelos Código de Hamurábi variavam de acordo com condição social da vítima e do infrator. Dele se extraiu a Lei de Talião: “Olho por olho, dente por dente...”
Sob o comando de Hamurábi os babilônios conquistaram toda a Mesopotâmia e criaram um Estado unificado. Nascia então o primeiro Império Babilônico. Cada cidade passava a ser governada por homens escolhidos pelo imperador.
A crueldade era uma das principais características dos guerreiros assírios. Para eles a guerra era essencial, pois viviam do saque, da escravidão e dos impostos e tributos pagos pelos povos que submetiam.
O império assírio foi destruído em 612 a.C. pelos caldeus.
A Babilônia enriqueceu-se e embelezou-se com grandes obras publicas, como os até hoje famosos jardins suspensos construídos por Nabucodonosor, tornando-se a mais notável cidade do Oriente .
Em 539 a.C. a Babilônia foi conquistado pelos exércitos dos persas. A vitória foi facilitada pelo apoio dos sacerdotes e comerciantes babilônicos, que se aliaram aos invasores em troca da manutenção de seus privilégios.
No topo dessa organização social estava o rei, considerado como representante de um determinado deus na Terra.
As classes privilegiadas os altos cargos públicos e monopolizavam o poder, a riqueza e o saber. Viviam ricamente da exploração do trabalho das massas não-privilegiadas.
Na Mesopotâmia as terras cultiváveis pertenciam aos deuses; por isso a maior parte delas era propriedade dos templos e dos governantes.
Essas terras eram entregue aos camponeses para o cultivo de cevada, trigo, legumes, árvores frutíferas como a macieira, o pessegueiro, a ameixeira, a pereira e, principalmente, a tamareira. Pelo direito de cultivar o solo os camponeses eram obrigados a entregar aos sacerdotes parte do que produziam.
Como grandes proprietários e grandes exploradores do trabalho dos camponeses, artesãos e escravos, os sacerdotes acumulavam grandes fortunas.
Além de serem explorados em sua mão-de-obra pela elite latifundiária, os camponeses e os escravos eram obrigados a trabalhar coletivamente na construção de obras hidráulicas e de obras públicas.
Além de politeístas, os mesopotâmicos acreditavam e gênios, demônios, adivinhações e magias. Procuravam viver intensamente, pois achavam que os mortos permaneciam num mundo subterrâneo e sem esperanças de uma nova vida. Para eles a vida cotidiana e o futuro das pessoas podiam ser determinados pela posição dos astros no céu. Os sacerdotes se aproveitaram das crendices para divulgar a astrologia, elaborar os horóscopos e monopolizar as previsões diárias através da leitura dos astros.
Os templos, chamados zigurates, possuíam na parte superior uma torre piramidal de base retangular, composta de vários pisos superiores. Provavelmente só os sacerdotes tinham acesso à torre, que tanto podia ser um santuário como um local de observação de astros.
A pintura e a escultura eram artes decorativas. Retratavam principalmente temas religiosos e guerreiros e embelezavam o interior dos templos e palácios, com destaque para baixos-relevos para assírios.
Os Povos mesopotâmicos utilizavam a escrita cuneiforme criada pelos sumérios. Essa escrita, como as demais, é uma extraordinária fonte histórica, pois, através da leitura das plaquetas que chegaram até nós, podemos conhecer parte das leis, da literatura, das criações científicas, das práticas comerciais e religiosas e do comportamento social dos povos que viveram entre os rios Tigre e Eufrates.
Os babilônicos acreditavam na existência de uma relação entre os astros e o destino dos homens, e, por isso mesmo, a astronomia era sua ciência predileta. Eles foram os primeiros a fazer a distinção entre planetas e estrelas, a observar várias fases da Lua, os eclipses e etc. Criaram os signos do zodíaco, dividiram o ano em 12 meses, a semana em 7 dias e o dia em 12 horas duplas. Foram também os principais responsáveis pelo desenvolvimento da matemática.
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www.geografiatotal.com.br
www.klimanaturali.org
Mesopotâmia é uma palavra de origem grega que significa “entre rios”. Na Antiguidade, deu-se o nome de Mesopotâmia à região compreendida entre os rios Tigre e Eufrates, que nascem nas montanhas da Turquia e desembocam no Golfo Pérsico. De maneira geral, a antiga Mesopotâmia corresponde ao atual Iraque.
A Mesopotâmia apresentava duas regiões bastantes diferenciadas: uma montanhosa e árida localizada no norte, e outra localizada no sul, onde as cheias periódicas dos rios Tigre e Eufrates fertilizavam os vales, possibilitando o desenvolvimento da agricultura.
Na Mesopotâmia estabeleceram-se vários povos que deram origem a grandes civilizações: sumérios, amoritas, assírios e caldeus.
Sumérios
Os criadores da primeira grande Civilização Mesopotâmica foram os sumérios.Provavelmente originaram a Ásia central, os sumérios, por volta do ano 3500 a.C., fixaram-se ao sul da Mesopotâmia, na região em que os rios Tigres e Eufrates desembocam no Golfo Pérsico. Aí estabelecidos, desenvolveram técnicas hidráulicas para armazenar a água que seria usada nos períodos de seca e para controlar as cheias dos dois grandes rios, evitando a destruição das plantações.
Os sumérios desenvolveram um sistema de leis baseados nos costumes, foram habilíssimos nas práticas comerciais e criaram o sistema de escrita cuneiforme, assim chamado porque escreviam em plaquetas de argila com um estilete em forma de cunha.
Os sumérios organizavam-se politicamente em cidades-Estados como Ur, Nipur e Lagash. Cidade-Estado é a comunidade urbana soberana, ou seja, uma unidade política com características de Estado soberano.
Cada uma dessas cidades era independente e governada por um patesi, que exercia as funções de primeiro-sacerdote do deus local, governador, chefe militar e supervisor das obras hidráulicas.
Depois de longo tempo de autonomia, as cidades sumerianas se enfraqueceram, devido às lutas pela hegemonia política. O enfraquecimento possibilitou as invasões de vários povos semitas.
Amoritas: O Primeiro Império Babilônico
Entre os invasores estavam os amoritas, que se estabeleceram na cidade de Babilônia, Na Média Mesopotâmia.Hamurábi, o mais importante rei da Babilônia, tornou-se famoso por ter elaborado o primeiro código de leis escritas de que se tem notícia. As punições previstas pelos Código de Hamurábi variavam de acordo com condição social da vítima e do infrator. Dele se extraiu a Lei de Talião: “Olho por olho, dente por dente...”
Sob o comando de Hamurábi os babilônios conquistaram toda a Mesopotâmia e criaram um Estado unificado. Nascia então o primeiro Império Babilônico. Cada cidade passava a ser governada por homens escolhidos pelo imperador.
Assírios
Depois da morte de Hamurábi, o esplendor da Babilônia não durou muito. Anos mais tarde toda a Mesopotâmia foi conquistada pelos assírios, povo que vivia nas regiões áridas e inférteis do norte mesopotâmico, em cidades como Nínive e Assur.A crueldade era uma das principais características dos guerreiros assírios. Para eles a guerra era essencial, pois viviam do saque, da escravidão e dos impostos e tributos pagos pelos povos que submetiam.
O império assírio foi destruído em 612 a.C. pelos caldeus.
Caldeus: O Novo Império Babilônico
Com os caldeus, A Babilônia recuperou seu resplendor. No reinado de Nabucodonosor, o Novo Império Babilônico atingiu seu apogeu. Suas terras se estendiam por quase todo o Oriente Médio, limitando-se com o Egito.A Babilônia enriqueceu-se e embelezou-se com grandes obras publicas, como os até hoje famosos jardins suspensos construídos por Nabucodonosor, tornando-se a mais notável cidade do Oriente .
Em 539 a.C. a Babilônia foi conquistado pelos exércitos dos persas. A vitória foi facilitada pelo apoio dos sacerdotes e comerciantes babilônicos, que se aliaram aos invasores em troca da manutenção de seus privilégios.
Sociedade e Economia na Mesopotâmia
Independentemente dos povos que ocuparam a Mesopotâmia, podemos generalizar e dividir a sociedade, nos diferentes, em: classes privilegiadas (sacerdotes, nobres, militares e comerciantes) e não-privilegiadas (artesãos, camponeses e escravos).No topo dessa organização social estava o rei, considerado como representante de um determinado deus na Terra.
As classes privilegiadas os altos cargos públicos e monopolizavam o poder, a riqueza e o saber. Viviam ricamente da exploração do trabalho das massas não-privilegiadas.
Na Mesopotâmia as terras cultiváveis pertenciam aos deuses; por isso a maior parte delas era propriedade dos templos e dos governantes.
Essas terras eram entregue aos camponeses para o cultivo de cevada, trigo, legumes, árvores frutíferas como a macieira, o pessegueiro, a ameixeira, a pereira e, principalmente, a tamareira. Pelo direito de cultivar o solo os camponeses eram obrigados a entregar aos sacerdotes parte do que produziam.
Como grandes proprietários e grandes exploradores do trabalho dos camponeses, artesãos e escravos, os sacerdotes acumulavam grandes fortunas.
Além de serem explorados em sua mão-de-obra pela elite latifundiária, os camponeses e os escravos eram obrigados a trabalhar coletivamente na construção de obras hidráulicas e de obras públicas.
Religião da Mesopotâmia
A religião da Mesopotâmia era politeísta e antropomórfica. Cada cidade tinha seu deus, cultuando como todo poderoso e imortal. Os principais deuses eram: Anu, deus do céu; Shamash, deus do Sol e da justiça; Ishtar, deusa do amor; e Marduk, criador do céu, da Terra, dos rios e dos homens.Além de politeístas, os mesopotâmicos acreditavam e gênios, demônios, adivinhações e magias. Procuravam viver intensamente, pois achavam que os mortos permaneciam num mundo subterrâneo e sem esperanças de uma nova vida. Para eles a vida cotidiana e o futuro das pessoas podiam ser determinados pela posição dos astros no céu. Os sacerdotes se aproveitaram das crendices para divulgar a astrologia, elaborar os horóscopos e monopolizar as previsões diárias através da leitura dos astros.
Artes, Escrita e Ciências da Mesopotâmia
A principal arte da antiga Mesopotâmia foi, sem dúvida, a arquitetura, principalmente voltada para a construção de templos e palácios.Os templos, chamados zigurates, possuíam na parte superior uma torre piramidal de base retangular, composta de vários pisos superiores. Provavelmente só os sacerdotes tinham acesso à torre, que tanto podia ser um santuário como um local de observação de astros.
A pintura e a escultura eram artes decorativas. Retratavam principalmente temas religiosos e guerreiros e embelezavam o interior dos templos e palácios, com destaque para baixos-relevos para assírios.
Os Povos mesopotâmicos utilizavam a escrita cuneiforme criada pelos sumérios. Essa escrita, como as demais, é uma extraordinária fonte histórica, pois, através da leitura das plaquetas que chegaram até nós, podemos conhecer parte das leis, da literatura, das criações científicas, das práticas comerciais e religiosas e do comportamento social dos povos que viveram entre os rios Tigre e Eufrates.
Os babilônicos acreditavam na existência de uma relação entre os astros e o destino dos homens, e, por isso mesmo, a astronomia era sua ciência predileta. Eles foram os primeiros a fazer a distinção entre planetas e estrelas, a observar várias fases da Lua, os eclipses e etc. Criaram os signos do zodíaco, dividiram o ano em 12 meses, a semana em 7 dias e o dia em 12 horas duplas. Foram também os principais responsáveis pelo desenvolvimento da matemática.
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www.klimanaturali.org