Evolução do Realismo de Eça de Queirós

Evolução do Realismo de Eça de Queirós

Evolução do Realismo de Eça de Queirós1.ª fase1866 a 1875 – Nesta fase Eça de Queirós escreveu folhetins na Gazeta de Portugal depois reunidos no volume Prosas Bárbaras. A essa fase pertencem O Mistério da Estrada de Sintra , Uma Campanha Alegre , Coletânea de seus artigos publicados nas Farpas. Percebe-se nessa fase , influências de Victor Hugo , Michelet , Baudelaire , Heine. Afastando-se do esquematismo ultra-romântico , ele vai se aproximando do romantismo social.

2.ª fase1875 a 1887. Eça propôs-se a partir desse momento , a realizar um inventário da sociedade portuguesa , criticando-a para então corrigi-la. O autor volta-se aos problemas sociais, coletivos , deixando de lado as particularidades , Sua ótica é positivista. A essa fase pertencem O Crime do Padre Amaro , O Primo Basílio , O Mandarim , A Relíquia e Os Maias.

3.ª fase – 1887 em diante – Da curva ideológica descrita por quase toda sua geração, Eça vai gradativamente se afastando do experimental Realismo – Naturalismo , em favor da “fantasia”. A insatisfação melancólica e o 2ceticismo irônico das frases anteriores desapareceram. Eça parece retornar um certo idealismo romântico , voltando-se para o passado e para o campo. Fazem parte dessa fase: A Ilustre Casa de Ramires , A Correspondência de Fradique Mendes , A Cidade e as Serras , A Capital , O Conde de Abranhos.

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