Judô nos Jogos Olímpicos

Judô nos Jogos Olímpicos

Judô nos Jogos Olímpicos
As artes marciais fazem parte da milenar cultura oriental e uma das lutas mais antigas que existem é o jiu-jitsu, criado na China há pelo menos 2.300 anos. Essa luta chegou ao Japão no século XVII e serviu de base para o jovem professor Jigoro Kano criar um novo esporte dois séculos depois: o judô, que em japonês significa caminho suave. Em 1882, Kano apresentou a nova modalidade. Com apenas 22 anos, criou uma escola especialmente para ensinar e difundir sua prática, batizando-a de Kodokan. Seu objetivo era utilizá-la na educação e também como forma de defesa, sem estimular a violência. O judô chegou ao Brasil na década de 1920, graças a Eisei Maeda, que fez apresentações em quatro estados: Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. Com a chegada ao país de um grupo de imigrantes japoneses em 1938, o esporte ganhou impulso. Riuzo Ogawa fundou a Academia Ogawa, que serviu de pólo de divulgação da modalidade.

A técnica do judô consiste basicamente em usar a força do oponente para derrubá-lo. Não são permitidos chutes ou socos e as lutas duram cinco minutos. Os combates podem ser vencidos de vários modos, dependendo dos golpes realizados ou infrações aplicadas. Mas o meio mais direto de chegar à vitória é pelo ippon, o golpe perfeito, em que o adversário é levado a cair de costas contra o dojô ou imobilizado por 25 segundos.

A primeira participação em Jogos Olímpicos foi em Roma 1960.

O torneio feminino entrou no programa olímpico somente em Barcelona 1992.


Postagem Anterior Próxima Postagem