Canadá | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos do Canadá
O Canadá é um país localizado na América do Norte. É o segundo maior país do mundo em extensão territorial, sendo superado apenas pela Rússia. O Canadá ocupa praticamente toda a metade norte do continente norte-americano, tendo como único país a lhe fazer divisa os Estados Unidos da América, tanto ao sul (os 48 estados contíguos) como ao noroeste (com o estado do Alasca). Ao norte localiza-se o Oceano Ártico, a oeste, o Oceano Pacífico, e a leste, o Oceano Atlântico e a Groenlândia. A capital do país é a cidade de Ottawa. O nome Canadá provém do iroquês kanata, que significa aldeia ou povoado.
Geografia: Área: 9.970.610 km². Hora local: -2h. Clima: temperado continental (maior parte), subpolar (N), de montanha (região das Montanhas Rochosas, O). Capital: Ottawa. Cidades: Toronto (4.700.600), Montreal (3.500.300), Vancouver (2.000.000), Ottawa (1.100.600), Edmonton (980.000), Calgary (950.000), Québec (700.00) (aglomerações urbanas) (2017).
População: 32 milhões (2017); nacionalidade: canadense; composição: britânicos 40%, franceses 27%, outros europeus 23%, grupos étnicos autóctones 2%, outros 8%. Idiomas: inglês, francês (oficiais). Religião: cristianismo 79,5% (católicos 41,8%, protestantes 17,2%, sem filiação 14,5%, outros 11,3% - dupla filiação 5,3%), sem religião 10,9%, crenças populares chinesas 2,5%, ateísmo 1,7%, outras 5,4%.
Relações Exteriores: Organizações: Apec, Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, G-8, Nafta, OCDE, OEA, OMC, ONU, Otan. Embaixada: Tel. (61) 321-2171, fax (61) 321-4529 – Brasília (DF); e-mail: brsla@dfait-maeci.gc.ca; site na internet: www.canada.org.br.
Governo: Monarquia parlamentarista. Div. administrativa: 10 províncias e 3 territórios. Chefe de Estado: rainha Elizabeth II, do Reino Unido, representada pela governadora-geral, Adrienne Clarkson (desde 1999). Primeiro-ministro: Paul Martin (LPC) (no cargo desde dezembro de 2003, quando se tornou líder do partido, eleito em junho de 2004, num governo de minoria). Partidos: Liberal do Canadá (LPC), Conservador do Canadá (CPC), Bloco Quebequense (BQ). Legislativo: bicameral – Senado, com 104 membros; Casa dos Comuns, com 301 membros. Constituição: 1982.
Ottawa |
Segundo maior país em extensão, atrás apenas da Federação Russa, o Canadá localiza-se no extremo norte da América do Norte e é banhado por três oceanos: o Pacífico, o Atlântico e o Ártico. É a nação com o quarto melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A maior parte da população se concentra ao longo dos 6 mil quilômetros de fronteira com os Estados Unidos (EUA), no sul. Ali estão os Grandes Lagos e o rio São Lourenço, o mais importante do país. No oeste ficam as Montanhas Rochosas e, no leste, a maioria das principais cidades. O norte é uma vasta região gelada, de lagos, rios largos e sinuosos, vegetação rasteira de tundra e florestas de coníferas, onde neva de seis a nove meses por ano. Com uma economia desenvolvida, o Canadá é um dos maiores produtores mundiais de zinco e níquel. Colonizado inicialmente pela França, passa a ser controlado pelo Reino Unido no século XVIII. A dualidade lingüística e cultural do Canadá ainda se mantém e é causa de conflitos. A província de Québec, com dois terços dos habitantes de língua francesa, reivindica autonomia. Além dos inuits (os esquimós) e de outras etnias indígenas, também há no país colônias de europeus e asiáticos.
História do Canadá
O território do atual Canadá é peça importante no contexto da migração de povos asiáticos para o continente americano, entre 25 mil e 35 mil anos atrás. Exploradores norse (povo do norte da Europa) chegam à região no século X. Em 1497, Giovanni Caboto (conhecido também como John Cabot), explorador italiano a serviço do rei inglês Henrique VII, atinge a costa. No entanto, a colonização tem início com os franceses, no século XVI, quando Jacques Cartier chega ao golfo de São Lourenço. Em 1629, os ingleses tentam conquistar Québec – cidade fundada em 1608 –, mas só começam a se instalar na região dos Grandes Lagos em 1717. Tropas da França e da Inglaterra enfrentam-se no Canadá por quase 80 anos. Em 1759, as forças inglesas conquistam Québec, e, em 1763, um tratado de paz reconhece o controle britânico sobre todo o país. A Lei de Québec, de 1774, porém, permite que os colonos franceses mantenham língua, costumes e leis civis. Em 1793, a expedição de Alexander Mackenzie chega à costa do Pacífico. O marco inicial da independência é o British North America Act, de 1867, que cria um Poder Legislativo subordinado ao Reino Unido. A separação se completa em 1931, com o fim da subordinação do Parlamento canadense.
Separatismo em Québec
As reivindicações por autonomia em Québec crescem após a II Guerra Mundial. Em 1968, o Canadá adota o francês como língua oficial, ao lado do inglês. A maioria dos quebequenses, porém, rejeita em referendo tanto um projeto de independência (1980) como uma proposta de mais autonomia à província (1992). Em 1995, os separatistas são derrotados, em novo plebiscito, por apenas 50 mil votos de diferença. Obtêm 49,4% de apoio, contra 50,6% dos contrários às propostas de soberania. Em 2000, a Casa dos Comuns restringe o poder das províncias em matéria de secessão.Adesão ao Nafta
O Partido Liberal do Canadá (LPC) governa o país de 1963 a 1984, com exceção de breve período de um ano. Sua principal liderança é o primeiro-ministro Pierre Trudeau. Em 1984, o Partido Conservador Progressista (PCP) obtém expressiva vitória eleitoral e indica para primeiro-ministro Brian Mulroney. Durante seu governo, o país intensifica os laços econômicos com os EUA. A adesão canadense ao Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) é oficializada em 1994, um ano depois de Jean Chrétien, do LPC, tornar-se primeiro-ministro. O LPC adota política de austeridade econômica e mantém maioria no Parlamento nas eleições antecipadas de 1997. Em 2000, o LPC vence novas eleições gerais antecipadas, o que garante o terceiro mandato a Chrétien.A terra dos Inuits
Em 1999, o povo inuit, antes conhecido como esquimó, recupera sua milenar autonomia com a criação do Território de Nunavut. O território tem área equivalente a um quinto da superfície total do país, e sua criação corresponde à maior alteração do mapa canadense desde a anexação de Terra Nova, em 1949. Os dados oficiais do Censo de 1996 indicam que a população inuit é de 41.080 pessoas, espalhadas por todo o Canadá. Os inuits reivindicavam do governo central canadense o direito à autodeterminação desde a década de 1970. Pelo acordo firmado em 1999, eles passam a administrar Nunavut do modo mais favorável para que a cultura, as tradições e as aspirações do povo sejam mantidas e respeitadas.
No primeiro semestre de 2003, um surto da pneumonia atípica conhecida como síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês) limita drasticamente o fluxo de viajantes para o Canadá. Na região de Toronto, único lugar fora da Ásia a registrar vítimas fatais da doença, o número de mortes chega a 39, entre os meses de abril e junho. Cerca de 300 pessoas são hospitalizadas nesse período com suspeita da doença, e mais de 7 mil são colocadas sob quarentena. Diante da gravidade do surto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) emite um alerta, retirado três dias depois, para que se evitem viagens a Toronto.
Literatura em língua inglesa. As primeiras obras literárias produzidas no Canadá foram os relatos de exploradores, viajantes e oficiais britânicos, que registravam em cartas, diários e documentos suas impressões sobre as terras da região da Nova Escócia. Frances Brooke, esposa de um capelão, escreveu o primeiro romance em inglês cuja ação transcorre no Canadá, History of Emily Montague (1769).
As difíceis condições de vida e a decepção dos colonizadores com um ambiente inóspito, frio e selvagem foram descritas por Susanna Strickland Moodie em Roughing It in the Bush (1852; Dura vida no mato). John Richardson combinou história e romance de aventura em Wacousta (1832), inspirada na revolta dos índios ottawas.
A literatura anglo-canadense no século XX evoluiu no sentido da ampliação dos recursos expressivos e de maior diversidade nos temas. Nas primeiras décadas desse século, a narrativa teve uma temática localista, com autores como Ralph Connor, Sara Jeannette Duncan e Mazo de la Roche, cujo ciclo sobre a história de uma família, iniciado com Jalna, alcançou êxito mundial, o que também ocorreu com as sátiras de Stephen Leacock.
Na década de 1930, a vertente rural do realismo social destacou nomes como Martha Ostenso e Frederick Philip Grove. Morley Callaghan, talvez o mais internacional dos romancistas canadenses, adotou uma postura de denúncia ética em crônicas da vida urbana como They Shall Inherit the Earth (1935; Eles herdarão a terra).
Após a segunda guerra mundial, o romance anglo-canadense passou por vigorosa renovação. Assim, Sheila Watson criou uma enigmática alegoria em The Double Hook (1959; O anzol duplo), enquanto Sinclair Ross, W. O. Mitchel e Ernest Buckler evocaram a monotonia, a solidão e a hipocrisia das pequenas cidades do oeste do país, em estilo lírico e experimental. O autor mais ambicioso foi Hugh MacLennan, que em Two Solitudes (1945; Duas solidões) e The Watch That Ends the Night (1959; A última guarda) analisou o dualismo cultural canadense.
A partir da década de 1960, a tendência mais comum foi a reinterpretação imaginativa e satírica da história canadense. Nesse sentido, Robert Kroetsch transformou as típicas histórias das pradarias em paródias modernas, Rudy Wiebe escreveu relatos épicos fictícios baseados em fatos reais e Timothy Findley recriou as conseqüências das duas guerras mundiais nos protagonistas de seus romances.
Se Tom McInnes e Robert W. Service deram um novo vigor à poesia descritiva, foi E. J. Pratt quem rompeu definitivamente com a tradição patriótica e sentimental dos poetas da confederação. Seus poemas líricos e suas recriações épicas influenciaram novos poetas inovadores e experimentais, como Earle Birney, Abraham Klein, Dorothy Liveray e Leo Kennedy. Nessa época surgiu também um grupo de poetas inconformistas e fascinados pela vida urbana. Entre os principais estavam Lionel Kearns, os também romancistas Margaret Atwood e Leonard Cohen, D. G. Jones e os membros do grupo Véhicule. O teatro participou do clima geral de renovação graças a autores como George Ryga e James Crerar Reaney.
Literatura em língua francesa. A maioria dos canadenses francófonos reside na província de Québec e são conhecidos como québecois. Sua literatura, chamada franco-canadense ou quebequense, registra a história de sua colonização e serve de expressão para sua própria identidade cultural, geralmente pouco valorizada pela maioria anglo-canadense.
Durante os primeiros anos da dominação inglesa, periódicos como Quebec Gazette, Le Canadien e La Minerve publicaram as primeiras mostras de literatura franco-canadense (poemas, ensaios, sermões, anedotas). Em 1830 apareceram os primeiros romances, peças dramáticas e volumes de versos. A partir do fim do século XIX, a cidade de Montreal passou a ser o centro literário do Canadá francês, onde Jean Charbonneau e Louvigny de Montigny criaram a École Littéraire. O maior poeta dessa geração foi Émile Nelligan, que escreveu todas as suas obras na adolescência, antes de adoecer gravemente.
Na primeira década do século XX, surgiram na escola de Montreal duas correntes distintas: a dos estetas e exóticos, como os poetas Paul Morin, René Chopin e Robert Choquette e os romancistas Robert de Roquebrune e Louis Dantin, e a dos regionalistas, como os poetas Gonzalve Desaulniers, Charles Gill, Blanche Lamontagne-Beauregard, Albert Ferland, e o ficcionista Louis Hémon, autor de Maria Chapdelaine (1914).
A preocupação com a realidade social, já presente em La Scoine (1918; Pão amargo), romance naturalista de Albert Laberge, dominou a década de 1930, com autores como Philippe Panetton e Jean-Charles Harvey. Após a segunda guerra mundial, Gabrielle Roy retratou a classe trabalhadora de Montreal em Bonheur d'occasion (1945; Felicidade de ocasião), e Roger Lemelin abordou os problemas e contradições da vida cotidiana em La Famille Plouffe (1948; A família Plouffe).
A partir de meados da década de 1960, a poesia franco-canadense foi marcada por sentimentos nacionalistas, fenômenos contraculturais e experimentação lingüística. Destacaram-se Paul-Marie Lapointe, Paul Chamberland e Ives Préfontaine. Já o teatro teve em Michel Tremblay um criador radical e polêmico.
O romance também sofreu importante renovação. O nouveau roman (novo romance) francês influenciou Jacques Godbout e Hubert Aquin. Além disso, duas escritoras alcançaram prestígio internacional com a reelaboração do romance histórico: a poetisa Anne Hébert, autora de Kamouraska, e Antonine Maillet, ganhadora do Prêmio Goncourt com Pélagie-la-charrette (1979). Já na década de 1980, o êxito de Ives Beauchemin demonstrou o vigor permanente dessa literatura.
O rio Mackenzie nasce no centro-leste da Colúmbia Britânica, no Canadá, com o nome de Finlay e forma uma bacia de 1.805.200km2. Sua extensão é de 4.241km se incluídos os rios Finlay e Peace, mas o Mackenzie propriamente dito, que toma esse nome a partir do Grande Lago do Escravo, se estende por 1.650km. A largura varia de um mínimo de 1,5km até 5km nos trechos com ilhas.
Depois do Grande Lago do Escravo, o Mackenzie recebe à direita rios procedentes do escudo canadense e à esquerda os que descem das montanhas Rochosas. O Grande Lago do Urso e o Atabasca também pertencem ao sistema do rio, que forma um delta ao desembocar no mar de Beaufort, no oceano Glacial Ártico.
www.klimanaturali.org
Literatura Canadense
Em seus primórdios, a literatura canadense, em inglês e em francês, buscou narrar a luta dos colonizadores em uma região inóspita. Ao longo do século XX, a industrialização do país e a evolução da sociedade canadense levaram ao aparecimento de uma literatura mais ligada às grandes correntes internacionais.
Literatura em língua inglesa. As primeiras obras literárias produzidas no Canadá foram os relatos de exploradores, viajantes e oficiais britânicos, que registravam em cartas, diários e documentos suas impressões sobre as terras da região da Nova Escócia. Frances Brooke, esposa de um capelão, escreveu o primeiro romance em inglês cuja ação transcorre no Canadá, History of Emily Montague (1769).
As difíceis condições de vida e a decepção dos colonizadores com um ambiente inóspito, frio e selvagem foram descritas por Susanna Strickland Moodie em Roughing It in the Bush (1852; Dura vida no mato). John Richardson combinou história e romance de aventura em Wacousta (1832), inspirada na revolta dos índios ottawas.
Literatura Canadense |
As primeiras obras poéticas referiram-se também aos problemas da colonização e à descrição da nova terra e seus habitantes. Oliver Goldsmith deu tons épicos ao esforço dos pioneiros em seu longo poema The Rising Village (1825; A aldeia nascente). Nessa mesma época, o romance histórico teve grande desenvolvimento e William Kirby revelou em The Golden Dog (1877; O cão de ouro) uma visão romântica da vida senhorial nas colônias francesas.
A literatura anglo-canadense no século XX evoluiu no sentido da ampliação dos recursos expressivos e de maior diversidade nos temas. Nas primeiras décadas desse século, a narrativa teve uma temática localista, com autores como Ralph Connor, Sara Jeannette Duncan e Mazo de la Roche, cujo ciclo sobre a história de uma família, iniciado com Jalna, alcançou êxito mundial, o que também ocorreu com as sátiras de Stephen Leacock.
Na década de 1930, a vertente rural do realismo social destacou nomes como Martha Ostenso e Frederick Philip Grove. Morley Callaghan, talvez o mais internacional dos romancistas canadenses, adotou uma postura de denúncia ética em crônicas da vida urbana como They Shall Inherit the Earth (1935; Eles herdarão a terra).
Após a segunda guerra mundial, o romance anglo-canadense passou por vigorosa renovação. Assim, Sheila Watson criou uma enigmática alegoria em The Double Hook (1959; O anzol duplo), enquanto Sinclair Ross, W. O. Mitchel e Ernest Buckler evocaram a monotonia, a solidão e a hipocrisia das pequenas cidades do oeste do país, em estilo lírico e experimental. O autor mais ambicioso foi Hugh MacLennan, que em Two Solitudes (1945; Duas solidões) e The Watch That Ends the Night (1959; A última guarda) analisou o dualismo cultural canadense.
A partir da década de 1960, a tendência mais comum foi a reinterpretação imaginativa e satírica da história canadense. Nesse sentido, Robert Kroetsch transformou as típicas histórias das pradarias em paródias modernas, Rudy Wiebe escreveu relatos épicos fictícios baseados em fatos reais e Timothy Findley recriou as conseqüências das duas guerras mundiais nos protagonistas de seus romances.
Se Tom McInnes e Robert W. Service deram um novo vigor à poesia descritiva, foi E. J. Pratt quem rompeu definitivamente com a tradição patriótica e sentimental dos poetas da confederação. Seus poemas líricos e suas recriações épicas influenciaram novos poetas inovadores e experimentais, como Earle Birney, Abraham Klein, Dorothy Liveray e Leo Kennedy. Nessa época surgiu também um grupo de poetas inconformistas e fascinados pela vida urbana. Entre os principais estavam Lionel Kearns, os também romancistas Margaret Atwood e Leonard Cohen, D. G. Jones e os membros do grupo Véhicule. O teatro participou do clima geral de renovação graças a autores como George Ryga e James Crerar Reaney.
Literatura em língua francesa. A maioria dos canadenses francófonos reside na província de Québec e são conhecidos como québecois. Sua literatura, chamada franco-canadense ou quebequense, registra a história de sua colonização e serve de expressão para sua própria identidade cultural, geralmente pouco valorizada pela maioria anglo-canadense.
Durante os primeiros anos da dominação inglesa, periódicos como Quebec Gazette, Le Canadien e La Minerve publicaram as primeiras mostras de literatura franco-canadense (poemas, ensaios, sermões, anedotas). Em 1830 apareceram os primeiros romances, peças dramáticas e volumes de versos. A partir do fim do século XIX, a cidade de Montreal passou a ser o centro literário do Canadá francês, onde Jean Charbonneau e Louvigny de Montigny criaram a École Littéraire. O maior poeta dessa geração foi Émile Nelligan, que escreveu todas as suas obras na adolescência, antes de adoecer gravemente.
Na primeira década do século XX, surgiram na escola de Montreal duas correntes distintas: a dos estetas e exóticos, como os poetas Paul Morin, René Chopin e Robert Choquette e os romancistas Robert de Roquebrune e Louis Dantin, e a dos regionalistas, como os poetas Gonzalve Desaulniers, Charles Gill, Blanche Lamontagne-Beauregard, Albert Ferland, e o ficcionista Louis Hémon, autor de Maria Chapdelaine (1914).
A preocupação com a realidade social, já presente em La Scoine (1918; Pão amargo), romance naturalista de Albert Laberge, dominou a década de 1930, com autores como Philippe Panetton e Jean-Charles Harvey. Após a segunda guerra mundial, Gabrielle Roy retratou a classe trabalhadora de Montreal em Bonheur d'occasion (1945; Felicidade de ocasião), e Roger Lemelin abordou os problemas e contradições da vida cotidiana em La Famille Plouffe (1948; A família Plouffe).
A partir de meados da década de 1960, a poesia franco-canadense foi marcada por sentimentos nacionalistas, fenômenos contraculturais e experimentação lingüística. Destacaram-se Paul-Marie Lapointe, Paul Chamberland e Ives Préfontaine. Já o teatro teve em Michel Tremblay um criador radical e polêmico.
O romance também sofreu importante renovação. O nouveau roman (novo romance) francês influenciou Jacques Godbout e Hubert Aquin. Além disso, duas escritoras alcançaram prestígio internacional com a reelaboração do romance histórico: a poetisa Anne Hébert, autora de Kamouraska, e Antonine Maillet, ganhadora do Prêmio Goncourt com Pélagie-la-charrette (1979). Já na década de 1980, o êxito de Ives Beauchemin demonstrou o vigor permanente dessa literatura.
Yukon, Território Federal do Canadá
A cidade de Dawson e o rio Yukon |
O Yukon é um território federal do Canadá, constituído em 1898. Dawson City foi sua capital de 1898 a 1952, quando foi transferida para Whitehorse.
Tem cerca de 32.600 habitantes e uma superfície de 483.450 km².
Faz fronteira a oeste com o estado norte-americano do Alasca, e limita-se a leste com os Territórios do Noroeste e a sul com a Colúmbia Britânica.
O clima é ártico, e a temperatura mais baixa foi registrada em 1947, com a marca de -62,8 graus Celsius. No verão a temperatura média é de 14 graus Celsius.
A economia baseia-se na mineração de chumbo, zinco, prata e tungstênio, com a ocorrência também de minas de cobre, ouro, urânio, carvão, além da exploração de gás e petróleo. Recentemente, o turismo passou a ter crescente importância na economia do território.
Tem cerca de 32.600 habitantes e uma superfície de 483.450 km².
Faz fronteira a oeste com o estado norte-americano do Alasca, e limita-se a leste com os Territórios do Noroeste e a sul com a Colúmbia Britânica.
O clima é ártico, e a temperatura mais baixa foi registrada em 1947, com a marca de -62,8 graus Celsius. No verão a temperatura média é de 14 graus Celsius.
A economia baseia-se na mineração de chumbo, zinco, prata e tungstênio, com a ocorrência também de minas de cobre, ouro, urânio, carvão, além da exploração de gás e petróleo. Recentemente, o turismo passou a ter crescente importância na economia do território.
Yorkton, Cidade Canadense da Província de Saskatchewan
Yorkton é uma cidade do Canadá, no sudoeste da província de Saskatchewan, perto da fronteira da província de Manitoba. Sua área é de 24.02 km², e sua população é de 15.350 habitantes (do censo nacional de 2011).
Rio Mackenzie
Descoberto em 1789 pelo explorador britânico Alexander Mackenzie, o rio Mackenzie tem a maior bacia hidrográfica do Canadá, só superada na América do Norte pelo sistema Mississippi-Missouri. A fria região que atravessa, de baixa densidade demográfica, exibe fauna rica e belas paisagens naturais.O rio Mackenzie nasce no centro-leste da Colúmbia Britânica, no Canadá, com o nome de Finlay e forma uma bacia de 1.805.200km2. Sua extensão é de 4.241km se incluídos os rios Finlay e Peace, mas o Mackenzie propriamente dito, que toma esse nome a partir do Grande Lago do Escravo, se estende por 1.650km. A largura varia de um mínimo de 1,5km até 5km nos trechos com ilhas.
Depois do Grande Lago do Escravo, o Mackenzie recebe à direita rios procedentes do escudo canadense e à esquerda os que descem das montanhas Rochosas. O Grande Lago do Urso e o Atabasca também pertencem ao sistema do rio, que forma um delta ao desembocar no mar de Beaufort, no oceano Glacial Ártico.
Os recursos econômicos do Mackenzie são pouco acessíveis e somente no fim da década de 1960 seu potencial hidrelétrico passou a ser aproveitado, com a construção da hidrelétrica do rio Peace. A pesca é abundante nos lagos, e a exploração agrícola e florestal é praticada no sul. A extração petrolífera, centrada em Norman Wells, no delta do Mackenzie e no rio Atabasca, é dificultada pelo rigoroso inverno, com temperaturas de até -50o C.
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