Ocultismo

 Ocultismo

Ocultismo

O termo ocultismo, criado no século XIX pelo francês Eliphas Lévi (Alphonse Louis Constant), designa a série de teorias, práticas e rituais que têm por base conhecimentos secretos e a possibilidade de invocar forças desconhecidas, sejam da mente ou da natureza. A alquimia, a astrologia, a cabala e a bruxaria estão entre as mais antigas formas de ocultismo.


Os adeptos do ocultismo acreditam na possibilidade de recuperar segredos perdidos por antigas civilizações e por isso dispensam especial atenção a textos antigos, entre os quais o mais famoso é o I Ching (O livro das mutações).


O aparecimento de doutrinas ocultas ou esotéricas, que permanecem restritas a um pequeno grupo de iniciados, é uma característica comum a todas as antigas culturas. Com métodos próprios destinados a curar enfermidades, obter determinados bens ou adivinhar o futuro, essas doutrinas pressupõem a existência de espíritos e de forças ocultas que governam o universo. Muitas das formas de ocultismo tiveram origem em religiões secretas, tais como a bruxaria, que reproduzia, na Idade Média, rituais de cultos pré-cristãos. Outras se baseavam em conhecimentos de caráter filosófico, como a astrologia e a alquimia, que se propunham uma síntese de todo o saber.


Um importante passo no estudo do ocultismo foi a publicação de Oeuvres complètes de philosophie occulte (1860-1865; Obras completas de filosofia oculta), de Eliphas Lévi. A obra enfoca, sob a aparência de um único sistema filosófico, diversas doutrinas esotéricas.


Nos últimos anos do século XX, preservavam-se resquícios de pensamento mágico, como o do mau-olhado e o da eficácia dos amuletos. Em campos como a parapsicologia e o espiritismo, as ciências ocultas se propõem estudar fenômenos de difícil interpretação com o auxílio de métodos científicos ou não.


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