Interpol | Organização Internacional de Polícia Criminal

Interpol | Organização Internacional de Polícia Criminal

Interpol

Nenhum estado soberano permite a ação policial estrangeira em seu território, ou o desrespeito a seu próprio sistema jurídico. Para evitar que a soberania se torne instrumento de impunidade, existem acordos e instituições entre os países que visam a unificar a repressão ao crime.


A Organização Internacional de Polícia Criminal, mais conhecida como Interpol, é um organismo de cooperação das polícias de mais de 125 países, de todos os continentes, com sede em Lyon, França. Seu objetivo é promover uma ação conjunta entre as autoridades policiais, respeitando os limites legais de cada país, para prevenir e reprimir os crimes comuns.


O crescimento do crime organizado em bases internacionais, depois da primeira guerra mundial, levou o governo da Áustria, um dos países mais afetados, a convocar uma reunião de representantes da polícia criminal de outros países. Vinte nações encontraram-se em Viena, em 1923, para discutir a questão da criminalidade internacional e criaram uma comissão de polícia criminal, com sede naquela cidade. A comissão, que mais tarde se transformaria na Interpol, teve atuação intensa até 1938, quando os nazistas anexaram a Áustria e levaram para Berlim todo o seu arquivo.


A Interpol renasceu depois da segunda guerra mundial, quando o governo francês ofereceu-se para sediá-la. O número de países participantes, que era de 19 em 1946, cresceu para 125 em meados da década de 1980. Cada país tem um escritório nacional, que se comunica com o secretariado-geral da entidade ou com a polícia de outros países membros.


A principal arma da Interpol é o tratado de extradição. Seu principal alvo é o criminoso internacional, como contrabandistas, traficantes de drogas, falsificadores de moeda e indivíduos que cometem crimes num país e fogem para outro.


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