Adventismo e a Doutrina Adventista

 Adventismo e a Doutrina Adventista

Adventismo

O termo adventista (derivado do latim adventus, "vinda", em alusão a um esperado retorno de Cristo) poderia aplicar-se a diversos movimentos surgidos no âmbito do cristianismo desde suas origens e sobretudo no século XVII. No entanto, refere-se, com maior propriedade, às seitas protestantes que defendem a iminência do fim do mundo -- embora sem assinalar uma data precisa -- e o posterior reinado de Deus.


Origens. O adventismo surgiu nos Estados Unidos sob a inspiração de William Miller, fazendeiro e ex-militar. Ao ler o Antigo Testamento, Miller deduziu que Cristo regressaria em breve à Terra para fundar seu reino com os puros e destruir os pecadores. Fixou a data do acontecimento entre os dias 21 de março de 1843 e 1844. O fracasso dessa profecia causou profunda comoção nos cerca de cem mil seguidores de Miller. Alguns deles, julgando tratar-se de um erro de cálculo, estabeleceram nova data que, mais uma vez, transcorreu sem que acontecesse nada de notável. Em conseqüência disso, o núcleo adventista inicial dividiu-se: a maior parte de seus membros regressou às antigas crenças, enquanto alguns poucos persistiram na nova doutrina.


O segundo período da história dessa seita começou com o aparecimento, em 1863, dos adventistas do sétimo dia, que se agruparam em torno de uma antiga seguidora de Miller, Ellen Gould Harmon, mais conhecida como Mrs. White. Sua interpretação da Bíblia não fixava data para o segundo advento, que dependeria da vontade divina. Os adventistas do sétimo dia espalharam sua fé por inúmeros países. Posteriormente surgiram outros movimentos, entre os quais alcançou particular relevância a Igreja Cristã Adventista.


Doutrina. Os adventistas compartilham com as demais religiões cristãs a maior parte de seus princípios doutrinários. Além da crença no segundo advento de Cristo, duas práticas os distinguem dos outros cristãos: o descanso aos sábados e não aos domingos e a abstinência permanente de carne, álcool e fumo. Asseveram que os mortos permanecem em estado de inconsciência à espera da ressurreição, que só será concedida aos puros. Batizam os adultos e entregam à igreja uma parte de seus ganhos. No Brasil, administram grandes hospitais, empresas de seguro de saúde e indústrias de alimentos preparados segundo seus preceitos.


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