Os Países Mais Inteligentes do Mundo | 2023
Medir a inteligência em nível nacional pode ser uma tarefa complexa, pois há vários fatores a serem considerados. No entanto, algumas organizações desenvolveram testes de quociente de inteligência (QI) e conduziram estudos que tentam classificar os países com base em suas pontuações médias de QI. É importante observar que os testes de QI não são uma medida perfeita de inteligência, e fatores culturais, socioeconômicos e outros podem afetar os resultados dos testes.
O que é o quociente de inteligência?
A definição afirma que o quociente de inteligência é uma medida da capacidade intelectual. Freqüentemente, o QI é confundido com uma performance concreta ou mesmo com educação; no entanto, é a "capacidade" de realizar. Em outras palavras, a capacidade de compreensão, combinações e aprendizado.
Uma pessoa não é menos inteligente por causa de um nível educacional mais baixo. Em vez disso, aquele que consegue a mesma educação com menos esforço é classificado como mais inteligente. Por exemplo, alguns testes de inteligência detalham perguntas sobre os nomes dos políticos atuais. Isso determina o quão bem o paciente pode se lembrar de um nome e sua posição apenas pela influência da presença da mídia.
O quociente de inteligência foi adaptado para um valor médio de 100 pontos. Para um desvio padrão de 15%, um QI entre 85 e 115 deve ser considerado normal. Dependendo da condição psicológica e física do paciente, os resultados também podem variar em até 10 pontos.
A inteligência não é uma capacidade de aprendizagem, mas pode ser conscientemente aumentada. Por meio do treinamento regular do cérebro, as habilidades individuais são especificamente abordadas e alcançadas por meio de um aumento de desempenho. Assim, a capacidade de pensamento geral pode ser influenciada por cada indivíduo dentro de uma determinada estrutura. No entanto, essa possibilidade diminui consideravelmente com o aumento da idade. Além disso, parte da inteligência é herdada pela mãe e pelo pai.
Crítica:
Os europeus ocidentais desenvolveram QI para os europeus ocidentais de acordo com os padrões da Europa Ocidental. Ainda é discutível se esse procedimento pode ser aplicado a pessoas com estruturas sociais, culturas, valores e modos de pensar totalmente diferentes.
O Efeito Flynn
Pode-se observar que nos países ocidentais industrializados o QI aumenta com o passar dos anos. Este efeito, descoberto pela primeira vez por James R. Flynn em 1984, foi mais pesquisado nos anos seguintes e é observado em mais estudos hoje. Supõe-se que haja um aumento médio anual de cerca de 0,3 a 0,5 pontos. O aumento também é mais rápido para as mulheres do que para os homens. Em muitos países, no entanto, também há um efeito Flynn reverso, ou seja, uma diminuição no quociente de inteligência.
QI em relação à renda e gastos com educação
Conforme mostrado na tabela acima, parece haver uma correlação entre QI e nível de renda. Embora os países de alta renda estejam entre os de melhor desempenho, países de renda muito mais baixa, como China, Mongólia e o Leste Europeu, também estão entre os de melhor desempenho.
Por outro lado, os países com altos gastos com educação quase sempre têm uma população inteligente. O circuito reverso nem sempre é preciso porque, entre os 30 primeiros lugares, também há países com gastos educacionais médios a baixos. Os países líderes neste ranking são exclusivamente os países mais desenvolvidos do Leste Asiático. Nesses países, é comum que as famílias invistam na educação dos filhos. As despesas educacionais não são menores do que em outros lugares, mas não são causadas ou pagas por nenhum governo.
A inteligência depende do clima?
Desde 1991, presume-se que o calor implacável afeta o QI ao longo de gerações. Inicialmente, assumiu-se que viver em temperaturas mais baixas exigia maior aptidão física e causava maiores demandas sociais. Richard Lynn, professor da Universidade de Ulster, na Irlanda do Norte, assume que temperaturas mais frias aumentam o volume do cérebro. Mas se o tamanho do cérebro está relacionado à inteligência é controverso.
Em geral, um clima quente é considerado uma desvantagem para o desenvolvimento da inteligência. Hoje em dia, o motivo é visto principalmente na alta demanda de energia física e no estresse resultante.
Sem dependência da cor da pele
Nenhum dos estudos aqui conclui que uma determinada ancestralidade geográfica influencia o quociente de inteligência. Em alguns casos, diferenças dentro de grupos populacionais foram encontradas (por exemplo, em Basil: Negros 71, Mulatos 81, Brancos 95, Japoneses 99), mas todas as diferenças podem ser atribuídas à sua origem, nível de educação ou outros fatores.
