A ausência de evidência concreta sobre a existência de viajantes do tempo levanta uma hipótese muitas vezes ignorada: e se a viagem no tempo, na forma tradicional, simplesmente nunca tenha existido – nem no passado, nem no futuro?
As fantasias de retornar ao passado ou avançar para o futuro da mesma linha temporal parecem ser meras projeções humanas sobre o tempo. O tempo, como o entendemos, talvez seja apenas uma percepção linear da consciência, e não uma estrutura navegável como um rio. Assim, mesmo com toda a evolução tecnológica imaginável, o máximo que a inteligência poderia alcançar seria acessar ou criar uma realidade paralela — um universo alternativo onde eventos semelhantes, mas não idênticos, ocorrem.
Mas aqui entra um ponto crucial: se seres com capacidade para manipular o tempo realmente existissem, ou se a viagem temporal fosse possível, por que não temos registros, vestígios ou interferências perceptíveis disso? Nem mesmo os supostos seres extraterrestres – considerados por muitos como mais evoluídos – parecem intervir. Essa ausência de contato pode ser mais reveladora do que qualquer evidência.
Surge então uma possibilidade ousada: e se nós mesmos formos esses seres avançados, vindos de outro tempo, galáxia ou dimensão? E se, em um passado tão remoto que escapa à nossa compreensão, tenhamos “semeado” a própria existência humana neste planeta, influenciando a evolução desde os estágios mais primitivos, moldando-a segundo um plano não consciente, mas intrinsecamente conectado ao nosso DNA ancestral?
Nesse cenário, o que chamamos de "evolução natural" seria apenas o desenrolar de um projeto originado de nós mesmos, vindos de outro ponto do espaço-tempo. Seríamos ao mesmo tempo criadores e criaturas, exploradores e habitantes, sem memória do início, mas sempre caminhando em direção ao mesmo ciclo.
Essa hipótese, embora improvável para a ciência tradicional, oferece uma explicação elegante para três grandes mistérios:
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Por que não há evidência de viagem no tempo? — Porque ela não acontece dentro da nossa linha temporal.
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Por que não fomos dominados por civilizações mais avançadas? — Porque nós somos essa civilização.
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Por que parecemos sempre buscar o desconhecido? — Porque, em algum nível profundo, estamos tentando voltar para casa.
