Nouvelle Vague | Movimento do Cinema da França

Nouvelle Vague | Movimento do Cinema da França

Nouvelle Vague | Movimento do Cinema da FrançaNouvelle Vague foi um movimento do cinema francês que surge no final dos anos 50 e renova a linguagem cinematográfica. Seus principais representantes, como Jean-Luc Godard e François Truffaut , ex-críticos da revista Cahiers du Cinéma liderados pelo crítico André Bazin (1918-1958), reagem contra o academicismo das produções francesas, criticam o cinema de estúdio e as formas narrativas convencionais. O artigo que resume essa postura, "Uma certa tendência do cinema francês", escrito por Truffaut aos 22 anos, foi publicada pela Cahiers em janeiro de 1954. Fortemente influenciados por diretores como Alfred Hitchcock , John Ford e Howard Hawks (1896-1977), nos quais identificam estilo autoral apesar da inserção na indústria, esses jovens cineastas franceses defendem um cinema de autor e a liberdade narrativa. Realizam obras de baixo custo financeiro, privilegiam as câmeras portáteis, equipes pequenas e filmagens nas ruas, características que influenciam o cinema novo brasileiro.


A expressão nouvelle vague, que significa nova onda, surge pela primeira vez na revista francesa L''Express, em 1958. De início serve para definir um estado de espírito contestatório, comum a todos os gêneros de manifestações artísticas que demonstram sinais de vitalidade após um período de estagnação. Mas logo o termo é aplicado exclusivamente ao cinema.

Embora influenciada pelo neo-realismo italiano, a nouvelle vague interessa-se pouco pela situação social e política do país. Numa época em que a França está em guerra colonial com a Argélia, o movimento privilegia as questões existenciais, a discussão da liberdade individual numa sociedade repressora e os efeitos da memória e do tempo nas relações humanas. Entre os principais filmes estão Acossado (1959), de Godard, Os Incompreendidos (1959), de Truffaut, Hiroshima Meu Amor (1959), de Alain Resnais (1922-), Os Primos (1959), de Claude Chabrol (1930-), Paris Nos Pertence (1960), de Jacques Rivette (1928-), e Trinta Anos Esta Noite (1963), de Louis Malle (1932-1995).

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