Adelino Magalhães | Escritor Brasileiro

Consagrado na década de 1960, quando sua obra recebeu maior atenção do público e da crítica, Adelino Magalhães firmou-se como moderno ficcionista da cidade, capaz de captar saborosos flagrantes da linguagem e da vida social do carioca.
Os contos e casos de Adelino Guimarães, antecipador do modernismo, constituem o exemplo mais típico, no Brasil, do impressionismo na ficção. Um conto como "Um prego! Mais outro prego!...," de Tumulto da vida (1920), como que antecipa a técnica narrativa de Faulkner em As I Lay Dying. Em Inquietude (1922), A hora veloz (1926), Os momentos (1931), Os marcos da emoção (1933), Íris (1937), Plenitude (1939) -- seu livro mais autobiográfico -- e Quebra-luz (1946), sua modernidade acentua-se e consolida-se, formando um ágil painel de instantâneos psicológicos e sociais da cidade do Rio de Janeiro, onde Adelino Magalhães morreu em 16 de julho de 1969.
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