Adrenalina, o que é Adrenalina?

A adrenalina, cloridrato de dioxifenil-etanol-metil-amina, também chamada de adnefrina, epinefrina e supra-renina, é um hormônio segregado pelas glândulas supra-renais na corrente sanguínea, a fim de compensar a queda do teor de açúcar, causada pelo medo. Foi o primeiro hormônio isolado em laboratório, sob a forma de um pó branco cristalino, podendo ser obtido, também, das glândulas de animais domésticos. Os efeitos da adrenalina e da noradrenalina, hormônio quimicamente semelhante, também produzido pelas supra-renais, são semelhantes. Ambas aumentam a força das contrações cardíacas e decompõem os lipídios, elevando o nível dos ácidos graxos em circulação, a taxa do metabolismo e a vivacidade. A noradrenalina, no entanto, causa a elevação da pressão sanguínea uma vez que promove a contração de todos os vasos sanguíneos, com a possível exceção das coronárias. A adrenalina, por sua vez, causa um aumento do teor de glicose no sangue, por meio da decomposição do glicogênio no fígado, o que não acontece com a noradrenalina.
Já a queda brusca da pressão sanguínea em casos de choque é combatida de preferência pela injeção intravenosa de noradrenalina, mais drástica e eficaz que a adrenalina. Esta, pelo fato de ser constritora dos vasos superficiais, é usada em combinação com anestésicos locais, cuja absorção retarda, o que lhes prolonga a atividade e reduz a toxidez. É útil também nas alergias, nas congestões nasais alérgicas (como a febre do feno) e nas hemorragias superficiais.
Chama-se adrenalite a inflamação das supra-renais; adrenalismo, o estado mórbido causado pela disfunção das supra-renais; e hiperadrenalismo, a anomalia causada pela hiperfunção da glândula, e consequência, em geral, de tumores no córtex. O abuso dos hormônios da supra-renal pode resultar em hemorragia cerebral e distúrbios cardíacos.
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