Romã (Punica granatum)

Romã (Punica granatum)

#Romã (Punica granatum)

Romã é o fruto da romãzeira (Punica granatum), arbusto esgalhado de três a cinco metros de altura que constitui, ao lado de uma espécie pouco conhecida da ilha de Socotra, a família das punicáceas. Nativa do Irã e de países vizinhos, seu cultivo espalhou-se pelo Mediterrâneo e se estendeu até a Índia. Depois, generalizou-se por regiões quentes e temperadas do globo.

"Comam romã, pois ela purga o organismo da inveja e do ódio." O conselho, dado pelo profeta Maomé, ilustra a importância, análoga à do figo e à da uva, que a romã adquiriu no Oriente Médio.

As frutas, que amadurecem a partir de novembro, têm o tamanho de uma laranja e formato grosseiramente hexagonal. Dividem-se em várias células, têm casca coriácea e apresentam tonalidades que vão do marrom-escuro ao amarelo-avermelhado. Sua parte comestível -- doce, cor-de-rosa e refrescante -- é a película ou tegumento gelatinoso que reveste as numerosas sementes encontradas em arrumação compacta.

A romãzeira propaga-se por sementes, enxertos, mergulhões, alporques ou estacas lenhosas. As mudas são plantadas, de preferência, no início da primavera. Embora vegete e floresça em vários climas, a produção de frutas só é satisfatória em áreas quentes e secas. A fruta, a casca e a raiz da planta, que contêm substâncias como tanino e ácido gálico, estão presentes nos receituários da medicina informal dos mais diversos países.

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