Antissemitismo | Sentimento de Hostilidade Contra os Judeus

Por muitas vezes, ao longo da história, verificaram-se tentativas de excluir o povo judeu do convívio com outros povos, e a tendência alcançou seu momento de violência máxima no século XX, com a ascensão do nazismo.
Na Idade Média, os judeus foram segregados em guetos e obrigados a usar
um distintivo que os identificava, amarelo e com a estrela-de-davi no
centro. Periodicamente ocorreram expulsões em massa, perseguições e
massacres. A Inquisição, particularmente, desempenhou papel ativo nesse
processo, nos países em que se instalou. Em busca de melhores condições
de sobrevivência, grandes contingentes de judeus deslocaram-se para a
Europa oriental.
No século XIX recrudesceu o movimento contra os judeus, com legislações que confiscavam suas propriedades, seguidas pelos programas na Europa oriental, violentos massacres em que centenas de judeus eram dizimados. A participação de muitos judeus na revolução russa de 1917 forneceu novo argumento aos conservadores antissemitas, o do "bolchevismo judeu".
A ascensão do nazismo na Alemanha, a partir de 1930, levou as perseguições ao auge. A teoria da superioridade racial ariana, com base em supostas pesquisas "científicas", foi amplamente explorada pela propaganda hitlerista e conseguiu envolver tanto as massas quanto as elites. Criaram-se os campos de extermínio, onde se estima que cerca de seis milhões de judeus foram metodicamente eliminados.
A derrota do nazismo em 1945 acarretou o esvaziamento do antissemitismo. A criação do Estado de Israel na Palestina, em 1948, gerou graves problemas de convivência com os árabes instalados na região. Como os árabes são também semitas, sua hostilidade a Israel baseia-se em fatores político-econômicos e religiosos.
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