Armamento, História e Classificação de Armamentos

Armamento, História e classificação de Armamentos

Armamento, História e Classificação de ArmamentosDenomina-se armamento o conjunto de armas usadas em combate, como espadas, pistolas, fuzis, canhões etc., e também todos os engenhos que contribuem para aumentar o poder de ataque ou defesa. Assim, são armamentos tanto os carros de combate quanto os mais modernos sistemas de mísseis.

A necessidade de proteção e a tendência à agressão próprias do homem orientaram seus esforços, ao longo da história, para o desenvolvimento e fabricação de armas. Por outro lado, a tecnologia militar deu origem a invenções de grande importância, como a pólvora e a energia atômica.

História

A origem e a sequência dos primeiros meios mecânicos usados nas armas podem apenas ser imaginadas: provavelmente o uso de um punho curto para melhorar a eficácia de uma pedra arremessada com a mão foi o primeiro aperfeiçoamento introduzido no armamento. Os dardos e as lanças leves de arremesso apareceram nos primórdios da civilização. A funda, cuja criação é atribuída aos fenícios ou aos habitantes das ilhas Baleares, foi usada como arma de guerra durante séculos.

A invenção do arco se deu logo em seguida à da funda; a besta apareceu muito mais tarde, entre os povos de civilização mais adiantada. As bestas pesadas, dos séculos XIV e XV, dispunham de dispositivos de pontaria, à semelhança das armas modernas. O arco, a mais eficiente arma de guerra até a invenção do fuzil, constituiu um dos principais marcos da evolução do armamento tendo sido assinalado, pela primeira vez, há cerca de 12.000 anos.

No século III a.C., as máquinas de guerra atingiram um de seus pontos mais altos em matéria de eficiência e diversificação. Havia máquinas para lançar pedras, flechas e materiais inflamados. Os gregos e romanos, combinando arcos e fundas gigantescas e aperfeiçoadas, criaram máquinas de arremesso de vários tipos, que passaram, posteriormente, a ser usadas também nas batalhas.

Até o século III de nossa era, o exército romano fez uso de todas as armas então conhecidas. Empregou intensivamente as armas pesadas de sítio, desenvolvidas segundo os mesmos princípios das fundas e das bestas, tais como a catapulta e a balista, precursoras da artilharia.

O uso do poder explosivo da pólvora para disparar um projétil através de tubos de metal é atribuído aos árabes. Com a pólvora, o homem passou a dispor de uma fonte de energia milhares de vezes superior a sua força muscular. A história registra o uso de canhões na defesa de Sevilha, em 1247. As bombardas, empregadas em 1346 no sítio de Calais, eram peças grosseiras, feitas de barras de ferro soldadas e cintadas. Os primeiros canhões foram feitos de madeira e reforçados com fios ou cintas de ferro; seguiram-se canhões de metal trabalhado e, depois, de metal fundido, em 1378, na Alemanha; eram muito pesados, sendo por isso usados em fortificações e em operações de sítio. Os ingleses empregaram canhões, pela primeira vez, na batalha de Crécy, em 1346, mas os canhões móveis, realmente de campanha, somente apareceram na guerra dos trinta anos (1618-1648). Os canhões consolidaram definitivamente sua presença nas batalhas em Constantinopla, em 1453, contribuindo para a queda do império bizantino.

As armas de fogo portáteis surgiram no século XV. O primeiro tipo consistia em um pequeno tubo montado numa haste, com carregamento pela boca, desenvolvendo-se depois, rapidamente, o sistema de retroalimentação.

A granada apareceu no século XV, tornando-se arma de importância militar apenas no século XVII; seu emprego, entretanto, entrou em declínio com o desenvolvimento dos canhões e praticamente desapareceu no século XVIII, ressurgindo na guerra russo-japonesa e, mais recentemente, na luta de trincheiras da primeira guerra mundial (1914-1918).

Durante o século XVIII, ocorreram melhoramentos na qualidade dos metais e da pólvora, o que contribuiu para o desenvolvimento da artilharia. No século XIX a invenção sucessiva da espoleta de percussão, dos mecanismos de carregamento pela culatra e dos cartuchos metálicos possibilitou considerável progresso na fabricação de armas. O canhão de tubos múltiplos, tipo Gatling, foi inventado durante a guerra civil americana. A pólvora sem fumaça surgiu em 1886 e o século XIX findou com o desenvolvimento de mecanismos de recuo e de recuperação, e das primeiras armas realmente automáticas, como as metralhadoras Maxim, Colt e Hotchkiss.

O primeiro teste com os novos armamentos ocorreu durante a primeira guerra mundial. Os meios que deveriam tornar-se preponderantes na guerra seguinte, como o tanque, o avião e o transporte rápido sobre rodas, estavam ainda pouco desenvolvidos. O engenho blindado era uma inovação britânica. O Mark I, de 28t, armado com metralhadoras e, pelo menos, um canhão, alcançava uma velocidade de apenas sete quilômetros por hora.

Devido ao fracasso dos testes realizados com ele, seu projeto foi abandonado. O carro de combate apareceu de novo em 1917 e, finalmente, mostrou-se útil. O avião, bastante rudimentar no começo da guerra, foi transformado em bombardeiro, avião de caça ou de reconhecimento, armado com metralhadoras e até com canhões.

No período entre as duas guerras mundiais, as armas pequenas pouco se modificaram. A maior parte das espingardas e metralhadoras continuou sem alterações, mas, na segunda guerra, usaram-se mais armas automáticas e semi-automáticas. A princípio, a infantaria americana utilizava uma espingarda semi-automática, a Garand, que logo depois foi substituída pelas automáticas, como a Degtyarec soviética e a FG-42 alemã. Os ingleses usavam a metralhadora ligeira Sten, inteiramente automática.

A artilharia tornou-se móvel e de fácil manejo, por ter sido motorizada e transportada sobre rodas de borracha. A peça de 105mm alemã tornou-se intermediária entre o canhão e o obus, usados pela infantaria; e o famoso 88 era, simultaneamente, peça de campanha, canhão anticarro e apto a disparar contra aviões. Outro progresso importante foi o foguete de proximidade americano VT, empregado pela primeira vez na batalha das Ardennes, e que fazia explodir a granada a uma distância eficiente do alvo. As armas mais terríveis da segunda guerra mundial foram as armas incendiárias -- granadas de artilharia cheias de fósforo branco, bombas de napalm, transportadas por aviões, e os lança-chamas de carros ou portáteis.

Sistemas e famílias de armas

Embora a segunda guerra mundial tivesse apresentado versões novas de armas antigas, o aspecto do futuro já se esboçava. Os principais países beligerantes empregaram foguetes para bombardeamentos de saturação: os ingleses, o Z-gun; os soviéticos, o Katiucha; os alemães, o Nebelwefer; os americanos, foguetes de 11 e 18cm. Havia ainda o foguete balístico alemão, a V-2, com alcance de 300 a 500km, mas relativamente pouca força explosiva. E, sobretudo, as duas primeiras bombas atômicas, lançadas pelos Estados Unidos sobre o Japão, em 1945. Quando os descendentes dessas primeiras bombas atômicas e das V-2 foram combinados, para se transformarem nos foguetes múltiplos de ogiva nuclear, surgiu a arma que aterrorizou o século XX.

Sistemas e famílias de armas

Denominam-se sistemas de armas os conjuntos integrados pelos instrumentos de agressão ou defesa, acrescidos dos equipamentos empregados na detecção do alvo, orientação e lançamento da carga ofensiva, além dos meios de apoio necessários à manutenção de sua capacidade operacional. Hoje em dia podem-se lançar contra o alvo, a grande distância e com muita rapidez e densidade de fogo, projéteis convencionais, mísseis e foguetes, mas isso exige complexos equipamentos mecânicos e eletrônicos.

Dentro do armamento terrestre, pode-se tomar como exemplo qualquer sistema de armas antiaéreas. Para detecção do alvo utiliza-se o radar de exploração e aquisição, que emprega técnicas de impulsos, ondas contínuas ou deslocamentos de fase. A identificação do alvo se faz por um sistema de interrogação ao qual o avião responde automaticamente. O acompanhamento é realizado com radares de tiro ou direcionais, dotados de servossistemas de controle. Para o lançamento dos mísseis ou projéteis, recorrem-se a lançadores ou canhões apontados por calculadores de tiro. Por fim, a destruição do alvo se obtém mediante uma suficiente concentração de fogo ou pela ação do míssil, capaz de autoguiar-se por meio de dados de voo fornecidos por calculadores de trajetória, a ele incorporados.

O conceito de família de armas se refere tanto às técnicas de fabricação quanto às táticas para seu emprego. Do ponto de vista técnico, uma família de armas é o conjunto fabricado com peças, elementos e subsistemas iguais e intercambiáveis, os quais facilitam a construção, a logística dos exércitos, a instrução das tropas que as utilizam e seu emprego tático. As famílias de armas não incluem, necessariamente, componentes com a mesma função. Assim, o veículo americano M-113 deu origem a uma família de que fazem parte um transportador de tropas M-113 A1, um porta-morteiros M-125, um lança-chamas M-132, um veículo de comando M-577 e um guindaste M-578.

Do ponto de vista tático, a família é o conjunto formado por vários sistemas complementares de armas, com uma missão comum, sob um comando único. A família de armas antiaéreas é constituída por sistemas de canhões e mísseis de curto alcance (até cinco quilômetros), como as peças de vinte milímetros e 35/90 Oerlikon e os mísseis Stinger e Roland; mísseis de médio alcance (cerca de vinte quilômetros), como os Hawk; e mísseis de longo alcance (até trinta quilômetros), como os Nike. Dessa forma, alvos submetidos à ação de uma família de armas serão atingidos por vários sistemas, que atuam sobre eles de forma sucessiva e complementar.

Classificação das armas

As armas, de modo geral, visam a atender a duas finalidades: a defesa ou o ataque. Assim, classificam-se em armas ofensivas e defensivas. As ofensivas são as mais apropriadas ao ataque, por seu maior alcance e capacidade de destruição, pelo menor peso e maior facilidade de deslocamento e disposição no terreno; as defensivas são as armas que visam a destruição ou neutralização de quem ataca, tanto quanto possível sem dano para quem as utiliza.

As armas podem ainda ser classificadas de várias outras maneiras, seja de acordo com sua finalidade, seja em função de seu tipo e modo de operação. Assim, existem armas de fogo, brancas, individuais, coletivas, táticas, estratégicas, convencionais, não-convencionais, atômicas, nucleares, químicas e biológicas. Cada um desses grupos subdivide-se em outros. As armas brancas, por exemplo, classificam-se em armas de arremesso, de punho e de haste. Entre as primeiras cabe citar o dardo, a azagaia ou lança curta, a besta e o arco e flecha, empregadas como armas desportivas. Ao grupo das armas de punho pertencem a espada, o sabre, o machete, a faca e o punhal. A espada foi projetada para ferir preferencialmente com a ponta. É uma arma muito antiga, caracterizada por sua lâmina reta ou quase reta, com dois fios de corte. O sabre foi projetado para provocar ferimentos com a parte lateral e destina-se ao uso da cavalaria e da infantaria. São características dessa arma a lâmina curva e de um só fio, e a envergadura, inferior à da espada. O machete é uma faca de grandes dimensões, empregado como arma ou ferramenta, muito utilizada nas regiões de vegetação densa. As armas de haste são dotadas de cabo comprido, o que obriga ao uso de ambas as mãos para o uso. Entre elas estão a lança, a alabarda, o pique e o chuço.

Individuais são as armas manejadas por uma única pessoa e coletivas aquelas cujo manejo requer uma equipe. Táticas sãs as que, nas batalhas, têm emprego local, isolado ou combinado com outras armas ou meios de combate, completando-se ou apoiando-se mutuamente. E estratégicas são as destinadas a ações de interesse geral e amplo, que visam a obter repercussões profundas, em geral indiretas, no desenrolar das batalhas; buscam atingir o âmago das forças adversárias e também seus meios de produção, de transporte, de comunicações e até mesmo seu próprio potencial humano.

As armas convencionais compreendem todas as de uso tradicional até o advento das armas atômicas, nucleares, químicas e biológicas. Estas últimas, além de não-convencionais, são também denominadas armas de destruição em massa, por sua excepcional potência e por visarem à destruição não apenas do combatente isolado ou em pequenos grupos, mas de grandes aglomerados humanos, combatentes ou não.

Com a explosão da bomba atômica, em 6 de agosto de 1945, em Hiroxima, no Japão, o armamento sofreu a mais profunda modificação de sua história. Adquiriu a capacidade de destruir indiscriminadamente as forças combatentes do adversário e também a população civil não envolvida diretamente nos conflitos. A bomba atômica evoluiu para as armas termonucleares, que, por seu grande alcance, extraordinária potência e efeitos múltiplos, são essencialmente de emprego estratégico, visando particularmente às fontes de poder do inimigo e suas forças estratégicas de ataque.

As armas nucleares podem ser lançadas de avião e de submarino, o que lhes dá perspectivas quase ilimitadas de alcance no campo estratégico, e ainda por mísseis balísticos, de alcance intermediário (mil a três mil quilômetros) e intercontinentais (alcance acima de dez mil quilômetros).

Existem armas ainda mais poderosas que as nucleares; são as biológicas, caracterizadas pelo uso de microrganismos vivos ou de toxinas, com a finalidade de causar baixas nas forças armadas ou mesmo nas populações inimigas e, também, de destruir os rebanhos ou as plantações do adversário.

Há ainda a considerar as armas químicas, isto é, gases, líquidos ou sólidos tóxicos, empregados com a finalidade de causar baixas ao inimigo ou dano a suas plantações e rebanhos. Entre os mais modernos agentes do arsenal químico incluem-se gases que agem sobre o sistema nervoso e os herbicidas. Os primeiros são altamente mortíferos e considerados armas de emprego estratégico, por sua capacidade de destruição em massa. Os herbicidas, ou desfolhadores, têm emprego principalmente tático e são utilizados para evitar que o inimigo se beneficie da cobertura geralmente pela vegetação.

As armas apresentam, também, uma classificação funcional, de acordo com o meio em que são utilizadas: navais, terrestres e aéreas.

Armas navais

Os sistemas de armas navais são empregados em combates em alto-mar, contra navios e alvos aéreos ou terrestres. As armas anti-submarinas podem ser utilizadas contra submarinos, convencionais ou nucleares. Sensores instalados nesses equipamentos localizam o casco da embarcação submarina, cabendo citar os sonares e os batitermógrafos, instrumentos que registram a temperatura da água em função da profundidade. Os ataques se efetuam com bombas-morteiros lançadas em trajetória parabólica, como a Bofors 375, com mísseis-torpedos como o ASROC ou com cargas de profundidade.

Armas navaisOs mísseis mar-mar constituem a principal arma contra os navios de guerra. São lançados por navios que obtêm dados de tiro por meio de radares próprios ou de apoio. Mísseis característicos dessa categoria são o Harpon, americano, e o SSM-3, soviético.

Os mísseis mar-ar são usados por navios contra alvos aéreos. Apresentam características similares às dos sistemas antiaéreos terrestres, com alcance entre 3 e 120km. Exemplos importantes dessa categoria de armamento são o Standard II americano, o Sea Cat britânico e o SAM 2 soviético. As minas são artefatos explosivos, colocados na superfície ou no fundo do mar. Podem ser acústicas, magnéticas, de pressão ou de contato.

Armas terrestres

O fuzil é a principal arma da infantaria e se completa, nos exércitos modernos, por grande variedade de armas especiais, que vão das granadas de mão até os pequenos canhões e obuseiros, passando pelas pistolas, revólveres, metralhadoras e morteiros. O aperfeiçoamento do armamento de infantaria, desde a segunda guerra mundial, tem sido considerável. O fuzil vem sendo substituído por uma arma semi-automática, e a submetralhadora tem sido intensivamente usada pelas tropas blindadas e de pára-quedistas. Os morteiros pequenos, de alma lisa, de sessenta e 81mm de calibre, tornaram-se equipamento normal das unidades de infantaria; o alcance e a precisão dessas armas melhorou com a adoção de projéteis de linhas aerodinâmicas e de melhores tipos de reparos. Os morteiros são o equivalente dos pequenos canhões e sua principal vantagem reside no grande ângulo de tiro vertical de que dispõem e que lhes permite atingir os alvos mais difíceis.

armas terrestres
O canhão, arma básica da artilharia, tem evoluído bastante e constitui um dos engenhos mais sofisticados do campo de batalha moderno. Os tipos mais comuns de canhões são os de 75 e 105mm de calibre, muito empregados, particularmente o segundo, na segunda guerra mundial, por todos os exércitos combatentes. Os canhões de carregamento pela culatra foram empregados na guerra franco-prussiana, mas o primeiro canhão realmente de campanha foi o 75 francês, usado em 1897. Esse canhão dispunha de um mecanismo hidropneumático de recuo, que lhe permitia resistir ao choque ocasionado pelo disparo. A artilharia moderna emprega também materiais de maior calibre (155mm, oito polegadas etc.) com a finalidade de proporcionar melhor recobrimento da zona de combate e, assim, dar maior proteção ao combatente.

A incessante busca de armas mais potentes, precisas e velozes, fez que em 1916 aparecessem no campo de batalha os tanques, fato que determinou alterações revolucionárias no armamento e na tática. Os tanques dispõem, em geral, de considerável ação de choque, a par de grande mobilidade (velocidade de deslocamento), capacidade de proteção e potência de fogo. A proteção que proporcionam é função de sua capacidade de fogo e de movimento, bem como da blindagem de que são revestidos. Os tanques classificam-se, normalmente, em leves, médios e pesados, conforme sua blindagem, armamento e velocidade. Seu principal armamento são metralhadoras e canhões, convencionais ou automáticos; sua equipagem usa fuzis automáticos ou submetralhadoras.

A melhor defesa contra os tanques é o emprego de uma força também blindada; entretanto, a maioria dos exércitos modernos emprega armas antitanque, de vários calibres, para fazer face a essa ameaça. Os canhões antitanque são, em geral, de pequeno calibre (37, 57 e 88mm), mas dotados de grande velocidade de tiro. As minas terrestres, de tipo próprio, são também bastante eficazes como armas antitanque.

As armas empregadas na vigilância do campo de batalha têm como principal objetivo detectar a presença do inimigo, identificando com precisão sua unidade militar. A busca do alvo realiza-se por meio de instrumentos ópticos, como os intensificadores de imagem, que permitem visão noturna, aproveitando a luz ambiente. Também incluídos nessa categoria estão os radares, dispositivos que permitem detectar e localizar um objeto fixo ou móvel, mediante a emissão de ondas de rádio.

Armas aéreas Armas aéreas

No conjunto de armas aéreas se incluem aquelas que são utilizadas por aviões militares para atacar outros aviões e alvos localizados em terra. Esses últimos, os caça-bombardeiros, contam com sistemas de armas capazes de interromper a ação dos mísseis terra-ar, dos canhões antiaéreos e das contramedidas eletrônicas.

Para a localização de alvos, o avião dispõe de acessórios tais como altímetros, goniômetros, radares, sistemas de iluminação em infravermelho, e iluminação por laser, que simplificam e automatizam as condições de voo. Os armamentos táticos ar-terra são os que apresentam a maior variedade de instrumentos. Dentro desse grupo, as armas orientadas aproveitam a energia eletromagnética ou térmica emitida por elas próprias ou pelo alvo para deslocar-se em sua direção.

Armas eletrônicas

Todos os equipamentos que operam com procedimentos eletrônicos para anular ou dificultar o emprego de aparelhos semelhantes pelo inimigo são considerados armas eletrônicas. Classificam-se em passivas, como as limalhas metálicas, lançadas por aviões para provocar interferência nos meios magnéticos de detecção, ou ativas, como os emissores de interferência, destinados a alterar os sistemas de rastreamento do exército inimigo.

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