Medicina Nuclear
Medicina nuclear é a especialidade médica que emprega isótopos
radioativos para diagnóstico e tratamento de doenças. Baseia-se no
princípio segundo o qual o isótopo radioativo de certos elementos,
isoladamente ou associado a outras substâncias, pode ser conduzido ao
órgão que se deseja estudar ou tratar. Assim, o isótopo radioativo do
iodo 131, administrado por via oral em pequenas quantidades, se emprega
para diagnosticar disfunções tireoideanas e, em doses terapêuticas, para
destruir tecido canceroso na tireóide ou parte da glândula
hiperfuncionante.
Lesões de tecidos internos do corpo humano, sobretudo tumores, podem ser detectadas precocemente pelo emprego dos métodos de diagnóstico por imagem, como o exame cintilográfico e a captação de iodo pela tireóide.
No exame de rastreamento de isótopos denominado cintilografia injeta-se
no corpo do paciente, por via intravenosa, um isótopo radioativo emissor
de radiação gama de meia-vida muito curta, como o tecnécio 99 ou índio
113, denominado traçador. De acordo com a substância a ele associada o
traçador se fixa preferentemente num ou noutro órgão. Para que se fixe
no fígado, por exemplo, o isótopo é associado a uma proteína. Efetua-se a
seguir o mapeamento: uma câmara gama, ou cintilógrafo, capta a radiação
emitida pelo isótopo e transfere para o papel ou placa emulsionada os
impulsos que acionam seu percutor, desenhando um mapa do órgão que
permite avaliar seu tamanho e condições de funcionamento. A maior ou
menor concentração do traçador em certas áreas do órgão, mostrada no
cintilograma, informa sobre a localização e proporções da eventual
lesão. A substância radioativa se desintegra completamente antes que
possa causar dano ao organismo do paciente.
www.klimanaturali.org
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