Nitroglicerina ou Trinitrato de Glicerol
Preparada pela primeira vez pelo químico italiano Ascanio Sobrero, em 1847, a nitroglicerina foi empregada como explosivo 17 anos depois por Alfred Nobel.
Pura, a nitroglicerina é líquida, transparente e incolor, mas o produto
comercial é normalmente amarelado, conforme a quantidade de
matéria-prima usada. Solidifica a cerca de 13o C, o que torna perigoso
seu uso em dinamites nos climas frios, pois há cristalização. É
insolúvel em água, mas facilmente emulsionada nela, qualidade que a faz
quase insensível ao choque. Com base nisso, transporta-se esse explosivo
por tubulações em emulsão com água, separada depois por decantação.
Possui solubilidade alta em álcool etílico, acetato de etila e acetona.
Fabricada por nitração da glicerina, é depois separada do ácido
residual. A etapa seguinte é a lavagem da nitroglicerina com água, para
remoção parcial de sua acidez. Para a neutralização com solução aquosa
de carbonato de sódio, separam-se as águas residuais. Finalmente, o
explosivo é separado por decantação e armazenado.
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