Compostos Organometálicos

Compostos Organometálicos

Compostos OrganometálicosCompostos Organometálicos são os compostos nos quais está presente a ligação carbono-metal, excetuando-se os sais iônicos metálicos e os ácidos orgânicos. O composto organometálico mais conhecido é o chumbo tetraetila, aditivo da gasolina. Outros compostos usados industrialmente são os polímeros de silicone.

Os compostos organometálicos formam um vasto grupo de substâncias de muita importância para a química, devido a sua grande reatividade e versatilidade no que se refere aos tipos de reações a que podem ser submetidos.

Os metais presentes nos compostos organometálicos pertencem a três categorias. A primeira engloba o principal grupo de metais da tabela periódica, que inclui alguns elementos quimicamente ativos, como o lítio e o magnésio. A segunda categoria reúne os metais de transição, como o ferro e a platina. A terceira contém os metaloides, elementos parcialmente metálicos, como o silício e o boro. Nos compostos organometálicos, os carbonos encontram-se na cadeia hidrocarbônica constituída de átomos de carbono e hidrogênio, e alguns contêm também átomos de outros elementos.

As propriedades físicas e químicas dos compostos organometálicos variam bastante. Muitos são sólidos, particularmente aqueles cujos hidrocarbonetos são cíclicos, ou aromáticos; outros são líquidos ou ainda gasosos. Alguns são estáveis, mas outros se inflamam espontaneamente. Muitos deles, especialmente os voláteis, são bastante tóxicos. As propriedades dos organometálicos dependem em boa parte do tipo de ligação existente entre o carbono e os metais envolvidos, que podem ser simples ligações covalentes, nas quais pares de elétrons são compartilhados entre átomos, ou ligações multinucleadas, que envolvem mais de dois átomos. Um terceiro tipo são as ligações iônicas, em que o par de elétrons de ligação é doado por um só átomo. Em ligações entre doador e receptor, o átomo do metal é conectado aos hidrocarbonetos por meio de ligações múltiplas entre os átomos de carbono. Quando os átomos de metal formam ligações covalentes com os de carbono, os elétrons são quase sempre desigualmente compartilhados e, como resultado, a ligação fica polarizada, ou seja, uma extremidade se torna mais negativa que a outra.

Devido à polarização da ligação, muitos organometálicos têm reatividades que os tornam importantes em sínteses químicas. Os organometálicos de metais de transição são usados como intermediários e catalisadores. A reação entre um metal de transição e os elétrons de uma dupla ligação de carbono-carbono é responsável por algumas sínteses. O mecanismo dos catalisadores do titânio-alumínio envolve interação entre os átomos de titânio e as ligações duplas dos hidrocarbonetos. Os que contêm chumbo, estanho ou mercúrio têm importância comercial e muitos compostos de estanho se usam como medicamentos e pesticidas.

O monóxido de carbono reage com muitos átomos de metais de transição para formar carbonilas metálicas, que constituem uma classe de organometálicos. Um dos primeiros a serem descobertos foi o tetracarbonil-níquel, que se tornou a base de um processo de purificação do níquel. As carbonilas metálicas servem como catalisadores na indústria petroquímica.

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