Serenada | Alphonsus de Guimaraens

"Da noite pelos ermos
Choram violões.
São como enfermos
Corações.
Dorme a cidade inteira
Em agonia...
A lua é uma caveira
Que nos espia.
Todo o céu se recama
de argêntea luz...
Uma voz clama
por Jesus...
Toda a triste cidade
É um cemitério...
Há um rumor de saudade
E de mistério...
E em meio da cidade
O rio corre. De alguém
Conduzindo a saudade
De alguém que morre."
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