Ulisses | James Joyce

Que esticou as canelas. Mais interessante se te contassem o que foram. Fulano de tal, carroceiro. Eu era caixeiro-viajante de linóleo de cortiça. Eu entrei em concordata a cinco xelins por libra. Ou de uma mulher com sua panela. Eu cozinhava bom guisado irlandês. Elogio de um adro-cemitério de campanha tinha de ser aquele poema de me parece Wordsworth ou Thomal Campbell. Ganhou descanso dizem os protestantes. A do velho Dr. Murren. A grande medicadora o acolheu. Afinal, é o torrão de Deus para eles. Bela casa de campo. Recém-rebocada e pintada. Lugar ideal para uma cachimbada tranquila e para ler o Church Times . Nunca se tenta embelezar os anúncios de casamento. Festões enferrujados pendendo de aldrabas, guirlandas bronzefoliadas. O que de melhor pelo preço. Ainda assim, as flores são mais poéticas. As outras são cansativas, nunca se fanando. Dizem nada. Perpétuas. Um passarinho pousava plácido num ramo de choupo. Como que empalhado. Como o presente de casamento que o edil Hooper nos deu. Chô! Nem se mexe. Sabe que não há atiradeiras para varejar contra ele. Os bichos mortos são ainda mais tristes. Milly-Bobilly enterrando o passarinhozinho morto na caixa de fósforos de cozinha, uma enfiada de margaridas e pedaços de colarezinhos partidos sobre a cova."
www.megatimes.com.br