O Guarani | José de Alencar

Autor: José de Alencar
Gênero: Romance
Categoria: Literatura Brasileira
Arquivo: PDF
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O Guarani (1857) é o primeiro de uma série de três romances indianistas Iracema (1865) e Ubirajara (1874) produzidos pelo escritor. Por que motivo, o leitor perguntará, Alencar ocupou-se em trazer à luz personagens como Peri, Iracema ou Ubirajara?
Por três motivos fundamentais:
1. Em primeiro lugar porque o Romantismo português, principalmente o de Alexandre Herculano, imitando o Romantismo europeu, buscou seus principais heróis na Idade Média, num tempo século XIX - em que a carência de heróis era predominante, período pós-revolução francesa;
2. Em segundo lugar, porque na Europa e, conseqüentemente, por influência, no Brasil, havia o forte impacto das concepções do mito do "bom selvagem"de Rousseau: quando mais distante da civilização, mais incorruptível era o homem;
3. Por último, porque o Brasil encontrava-se recém-libertado do jugo português e, dessa forma, devia fazer valer seus mitos. Quais? Talvez por inspiração gonçalvina, da primeira geração romântica, o índio tenha sido "redescoberto"por Alencar como uma forma de apresentar um legítimo herói: bom, belo, justo e verdadeiro.
Geralmente, quando se trata de ler um romance, as pessoas torcem o nariz: José de Alencar?! O Guarani?!
Pois é preciso levar em conta que o escritor é um clássico da literatura brasileira e que O Guarani, primeiro romance de vulto do autor que antes publicara Cinco Minutos ( 1856) e A Viuvinha ( 1857) - ,é uma obra-prima ; além disso, é uma obra-prima também do Romantismo brasileiro.
Publicado quando o escritor tinha apenas 29 anos, revela um prosador fundamentalmente importante, diante de quem Joaquim Manuel de Macedo, por exemplo, perde o encanto e o brilho.
O Guarani foi escrito sob a forma de folhetins para o Diário do Rio de Janeiro entre os meses de janeiro e abril de 1857 e, ainda naquele mesmo ano, editado em quatro fascículos ( cada uma das 4 partes que compõem o romance), o que dará à narrativa um contorno definitivo de "romance", não só de folhetim. É um clássico da nossa literatura e, no ano em que foi publicado, fez um sucesso estrondoso, o que deu, aliás, ensejo à sua publicação em volume.
Deve ser lido sem temor mesmo assim: é uma grande, curiosa e bela narrativa, com feitio épico.
www.megatimes.com.br
www.klimanaturali.org
lumepa.blogspot.com
Por três motivos fundamentais:
1. Em primeiro lugar porque o Romantismo português, principalmente o de Alexandre Herculano, imitando o Romantismo europeu, buscou seus principais heróis na Idade Média, num tempo século XIX - em que a carência de heróis era predominante, período pós-revolução francesa;
2. Em segundo lugar, porque na Europa e, conseqüentemente, por influência, no Brasil, havia o forte impacto das concepções do mito do "bom selvagem"de Rousseau: quando mais distante da civilização, mais incorruptível era o homem;
3. Por último, porque o Brasil encontrava-se recém-libertado do jugo português e, dessa forma, devia fazer valer seus mitos. Quais? Talvez por inspiração gonçalvina, da primeira geração romântica, o índio tenha sido "redescoberto"por Alencar como uma forma de apresentar um legítimo herói: bom, belo, justo e verdadeiro.
Geralmente, quando se trata de ler um romance, as pessoas torcem o nariz: José de Alencar?! O Guarani?!
Pois é preciso levar em conta que o escritor é um clássico da literatura brasileira e que O Guarani, primeiro romance de vulto do autor que antes publicara Cinco Minutos ( 1856) e A Viuvinha ( 1857) - ,é uma obra-prima ; além disso, é uma obra-prima também do Romantismo brasileiro.
Publicado quando o escritor tinha apenas 29 anos, revela um prosador fundamentalmente importante, diante de quem Joaquim Manuel de Macedo, por exemplo, perde o encanto e o brilho.
O Guarani foi escrito sob a forma de folhetins para o Diário do Rio de Janeiro entre os meses de janeiro e abril de 1857 e, ainda naquele mesmo ano, editado em quatro fascículos ( cada uma das 4 partes que compõem o romance), o que dará à narrativa um contorno definitivo de "romance", não só de folhetim. É um clássico da nossa literatura e, no ano em que foi publicado, fez um sucesso estrondoso, o que deu, aliás, ensejo à sua publicação em volume.
Deve ser lido sem temor mesmo assim: é uma grande, curiosa e bela narrativa, com feitio épico.
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