Maldivas | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos de Maldivas
Geografia: Área: 298 km². Hora local: +8h. Clima: equatorial. Capital: Male. Cidade: Male (85.000).
População: 370 mil; nacionalidade: maldívia; composição: maldívios 97%, árabes 2%, outros 1%. Idioma: maldivense (oficial). Religião: islamismo 99,2%, outras 0,9%. Moeda: rupia.
Relações Exteriores: Organizações: Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, OMC, ONU. Embaixada: Missão Permanente das Maldivas junto às Nações Unidas. 800, Second Avenue, suite 400E, New York, NY 10017, EUA; e-mail: maldives@un.int, site na internet: www.un.int/maldives.
Governo: República presidencialista. Div. administrativa: 21 distritos. Presidente: Maumoon Abdul Gayoom (desde 1978, reeleito em 1983, 1988, 1993, 1998 e 2003). Partidos: não há. Legislativo: unicameral – Conselho do Povo, com 50 membros. Constituição: 1998.
Localizada no oceano Índico, a República das Maldivas é formada por cerca de 1,2 mil ilhas de coral – das quais 200 são habitadas. Agrupadas em 26 atóis, têm relevo baixo e plano. Suas águas azuladas, quentes e translúcidas – próprias para mergulho – e os extensos coqueirais fazem do turismo uma importante fonte de renda do país. Outra atividade econômica significativa é a pesca. Com população muçulmana sunita, Maldivas tem leis rigorosas. Nos hotéis, instalados em ilhas afastadas dos habitantes locais, apenas os homens são autorizados a trabalhar. O regime não permite a existência de partidos políticos.
O país pertencia originalmente ao Ceilão, atual Sri Lanka. Há indícios arqueológicos de que os primeiros habitantes teriam sido budistas. Importante ponto de parada no oceano Índico durante a Idade Média, sua população se converte ao islamismo em meados do século XII. Os portugueses se estabelecem na região entre 1558 e 1573, quando são expulsos. Em 1887 passa a ser protetorado do Reino Unido, como monarquia governada por um sultão. A independência é conquistada em 1965, 33 anos após a elaboração da primeira Constituição. Em 1968, o sultanato é substituído pela república. O turismo desenvolve-se a partir da década de 1970. O atual presidente, Maumoon Abdul Gayoom, está no cargo desde 1978, foi reeleito cinco vezes. De acordo com a Constituição, o Parlamento indica os candidatos a presidente, cuja aprovação passa por plebiscito popular. Em 1988, uma tentativa de golpe promovida por mercenários vindos do Sri Lanka é derrotada, com a ajuda da Índia. Em 2000, Gayoom indica uma mulher como administradora assistente de uma das principais ilhas. É a primeira a ocupar um alto posto na administração pública. No mesmo ano, a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta Maldivas como paraíso fiscal.
Em 2002, a OCDE retira Maldivas da lista de paraísos fiscais. Inéditas manifestações de protesto contra o governo são realizadas em setembro de 2003. Gayoom anuncia, em junho de 2004, proposta de mudanças na Constituição. Em agosto, porém, decreta estado de emergência e suspende a discussão de reformas, depois de um ato de 3 mil pessoas pela libertação de presos políticos. O tsunami, em dezembro, causa grande destruição e compromete seriamente a atividade turística no país. Há pelo menos 83 mortos.
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