São Tomé e Príncipe, Aspectos Geográficos e Socioeconômicos de São Tomé e Príncipe

São Tomé e Príncipe, Aspectos Geográficos e Socioeconômicos de São Tomé e Príncipe

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - ASPECTOS GEOGRÁFICOS E SOCIAIS DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
Geografia – Área: 964 km². Hora local: +3h. Clima: equatorial chuvoso. Capital: São Tomé. Cidades: São Tomé (54.000), Trindade (13.900).

População – 168 mil (2016); nacionalidade: são-tomense; composição: africanos 95%, eurafricanos 4%, portugueses e outros 1%. Idiomas: português (oficial), línguas regionais. Religião: cristianismo 95,8% (católicos 75,3%, independentes 10,5%, outros 9,9%), outras 3,3%, sem religião 1%. Moeda: dobra.

Relações Exteriores – Organizações: Banco Mundial, FMI, ONU, UA. Embaixada: Missão Permanente de São Tomé e Príncipe junto às Nações Unidas. 400, Park Ave, 7th Floor, New York, NY 10022, EUA; e-mail: stp@un.int, site na internet: www.saotome.org.

Governo – República com forma mista de governo. Div. administrativa: 2 ilhas e 7 distritos. Partidos: Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe – Social Democrata (MLSTP-PSD), Ação Democrática Independente (ADI), de Convergência Democrática – Grupo de Reflexão (PCD-GR). Legislativo: unicameral – Assembleia Nacional, com 55 membros. Constituição: 2003.

Arquipélago situado no golfo da Guiné, na costa oeste da África, São Tomé e Príncipe é ex-colônia de Portugal e membro da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Um quarto dos habitantes vive na capital, São Tomé. O território compõe-se de duas ilhas principais, que dão nome à nação, e duas ilhotas. Coberto por florestas tropicais, apresenta relevo montanhoso e vulcões inativos. O litoral é recortado por baías e escarpas. A base da economia é a produção de cacau e começam a ser exploradas as reservas de petróleo recém descobertas.

Bandeira de São Tomé e PríncipeHistória de São Tomé e Príncipe

As ilhas de São Tomé e Príncipe permanecem desabitadas até sua descoberta, por volta de 1470, pelos navegadores portugueses João de Santarém e Pedro Escobar. A cultura da cana-de-açúcar é introduzida no século XV, mas declina em razão da concorrência brasileira e de rebeliões. Numa delas, um escravo de nome Amador, hoje herói nacional, controla dois terços de São Tomé. O arquipélago vira entreposto de escravos e a atividade agrícola só retorna ao país no século XIX, com o cultivo de café e cacau. Em 1960 surge um grupo nacionalista, que, em 1972, dá origem ao Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe (MLSTP), marxista. A independência é obtida em 1975, e o MLSTP assume o governo como partido único, em regime socialista. Em 1985 inicia-se a abertura econômica e em 1990 adota-se uma Constituição que estabelece o pluripartidarismo. Nas eleições legislativas de 1991, o Partido de Convergência Democrática – Grupo de Reflexão (PCD-GR) conquista a maioria. No mesmo ano, o ex-primeiro-ministro Miguel Trovoada, exilado desde 1978, retorna ao país e é eleito presidente, reelegendo-se no pleito seguinte. O MLSTP, que incorpora a designação de Partido Social Democrata (PSD), vence eleições parlamentares de 1998 e indica o primeiro-ministro.

 São Tomé, Capital de São Tomé e Príncipe
 São Tomé, Capital de São Tomé e Príncipe
As eleições presidenciais de 2001 são vencidas por Fradique de Menezes, da Ação Democrática Independente (ADI), com 56,3% dos votos. O resultado gera instabilidade política, pois o MLSTP-PSD tem a maior bancada parlamentar. Menezes então designa Maria das Neves (MLSTP-PSD) primeira-ministra. Em 2003, entra em vigor a nova Constituição, reduzindo os poderes presidenciais. Os militares dão um golpe e após uma semana de negociação, o presidente retoma seu posto. Começa o leilão dos lotes de exploração de petróleo no país. Em 2004, divergências sobre quem controla a renda do petróleo leva à troca de quatro ministros. A primeira-ministra cai acusada de corrupção e é substituída pelo ministro do Trabalho, Damião Vaz d’Almeida.

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