O Nome | Crônica

O Nome | Crônica

O Nome | CrônicaNome. Tudo que existe no mundo tem. Mas tem nomes que se revelam especiais. Tem nome que nem reparamos que existe. Por exemplo, a árvore que nos alivia do calor. Qual é o nome dela? É bonita, agradável, nos protege e sequer sabemos seu nome. Somos ingratos às vezes. E às vezes só pensamos no nosso nome. O meu nome, por exemplo, ainda é uma incógnita para mim. Já pesquisei o quanto pude e a única coisa que descobri foi um rio da Espanha, que por cortar toda a Almeria, também canalizou para si toda a poluição do processo industrial da região. Sei disso porque é lá que se desenvolve um dos maiores programas de recuperação ambiental daquele país, de origem dos meus avós. A atribuição dos nomes revela muito. Judeus convertidos ao cristianismo se chamam Coelhos, Oliveira, Pereira, etc... Foulcoult (este é um nome forte), resolveu estudar a relação das palavras e das coisas (seria no aspecto da nominação?). E ele foi buscar no argentino Borges (outro nome forte, bem melhor que Teves e Masquerano) um achado enciclopédico que revela como chineses denominavam os animais. Os primeiros seriam os que pertenciam ao imperador. Depois vinham os que de longe, voando, pareciam moscas e para contemplar o imaginário, supunham animais inexistentes, para eles penso que sejam os dragões. O nome que conheço de um desses animais vem da grécia, o famoso Pegasus, cavalo alado que foi parceiro de Hércules. Acho até que me perdi no meio de tantos nomes. Na verdade o que eu queria mesmo era falar de Marias Luizas, Brunas, Ivons, Lucimaras, Erotides, Alines, Julios, Jandersons, Hyalas, Isaacs. Lidianes, Lucindas, Sergios, Adelins, Gutembergs, Keilas, Drielles, Jakelynes, Jairos, Thaises, Clarindas, Danieles, Marios Sergios e Leonardos, pessoas que descobrem em seus nomes histórias que nos fazem refletir.

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