As Cruzadas da Idade Média
Expedições militares organizadas pelos cristãos europeus, desde o final do século XI, durante a Idade Média, para propagar o cristianismo, combater os muçulmanos e cristianizar territórios da Ásia Menor (atual Turquia) e da Palestina, ocupados por tribos turcas. As expedições também têm motivações não religiosas, como a abertura das rotas terrestres de comércio com o Oriente, a conquista de novos territórios, a formação de alianças para derrotar concorrentes feudais e decidir disputas dinásticas. As oito cruzadas oficiais ocorrem entre 1095 e 1270. São formadas por cavaleiros e comandadas por nobres, príncipes ou reis. A primeira, por exemplo, convocada pelo papa Urbano II, tem como objetivo tomar do controle muçulmano o Santo Sepulcro – local onde Jesus Cristo teria sido enterrado –, em Jerusalém. A campanha termina com a vitória dos cruzados. Os combates para expulsar os muçulmanos da península Ibérica e a luta dos cavaleiros alemães em marcha para o leste também recebem o status de cruzada.
Alguns historiadores acreditam que as cruzadas contribuem para despertar nos europeus a consciência de uma unidade cultural, o que evolui para a formação dos Estados nacionais a partir do século XIII. Apesar de não terem alcançado seus objetivos, as cruzadas tiveram consequências importantes: reabriram a navegação do Mediterrâneo aos europeus e intensificaram as relações comerciais do Ocidente com o Oriente. Produtos como sedas, tapetes, armas e especiarias foram introduzidos no consumo da Europa pelos cruzados. Pela proximidade geográfica, os comerciantes da Itália, principalmente de Veneza, desenvolveram intenso comércio dos produtos orientais.
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