Como se Formaram os fósseis


Como se Formaram os fósseis

Quase todos os fósseis são encontrados em rochas sedimentares, que são rochas que se constituíram em camadas a partir de pequenas partículas. Essas partículas arrastadas pelos ventos e pelas águas das enchentes foram se depositando, em camadas cada vez mais profundas, nas depressões dos terrenos e também no fundo de rios, lagos e mares. À medida que mais camadas se sedimentavam, seu próprio peso causava pressões que faziam com que os sedimentos ficassem compactos formando esse tipo de rocha. Devido ao seu tipo de formação, quanto mais profunda é uma camada sedimentar de uma pilha de rochas, maior é a sua idade, pois os sedimentos mais profundos se depositaram em primeiro lugar. No entanto, devido as forças existentes do interior do planeta que causaram os movimentos da crosta terrestre (movimentos estes que formaram o relevo geográfico atual), os fósseis “afloraram” em certas partes do planeta. Porém as camadas aonde se encontram os fósseis se desgastam com tempo, trazendo à tona outras camadas sedimentares que revelam um pouco o passado do nosso planeta. Devido as rochas sedimentares, muitos animais eram petrificados quando mortos, pois as substâncias de seu corpo eram decompostas e os ossos ficavam bem porosos. Essa porosidade era preenchida por substâncias minerais existentes nas rochas, e, aos poucos, as substâncias orgânicas do osso dão lugar as minerais que se cristalizam. Mas devido a lentidão da troca desses materiais, a forma desse osso praticamente não se altera, mas esse matéria se torna pesado, pois está praticamente transformado em uma rocha com formato de osso. Essa petrificação se dá também nas árvores como aconteceu com as árvores do Estado americano Arizona. Na região dessa antiga floresta houve uma grande inundação. Essas águas traziam muitos detritos que sedimentavam, submergindo as árvores sob a água. Lentamente, as substâncias dos troncos das árvores foram substituídas por minerais. Essa petrificação preservou tão bem a forma do tronco que foi possível determinar a idade da árvore. Mesmo depois de petrificados, os fósseis ainda correm risco de destruição quando afloram na superfície, sofrendo o mesmo desgaste das rochas.

Estudo dos fósseis
Quando o cientista atinge a área em que supõe que existam fósseis, começa por procurar nos pontos em que a erosão retirou o solo de cima das rochas. Às vezes os fósseis estão em locais de difícil acesso. O cientista retira a rocha que se encontra por cima do esqueleto. No início usa ferramentas maiores, ou até explosivos, para remover a rocha. Mas a medida que vai se aproximando do esqueleto, usa instrumentos menores. Depois disso, o cientista realiza várias etapas para conservar o fóssil. A ciência que estuda os fósseis é a paleontologia e quem realiza esse estudo é o paleontólogo. Nas camadas sedimentares mais profundas, não há fósseis, embora haja certas indicações de que já existia vida quando tais rochas se formaram. Deviam ser, porém, foram de vida microscópicas e muito delicadas, das quais pouquíssimas se preservaram. Os paleontólogos apesar disso acharam fósseis microscópicos de algas azuis, cuja idade foi calculada em quase dois bilhões de anos. Recentemente foram descobertos fósseis de bactérias que teriam três bilhões de anos. Nas rochas mais recentes, formadas há uns 600 milhões de anos, já existem fósseis em maior quantidade de pequenos animais aquáticos bastante simples e primitivos. Porém uma espécie animal encontrada em bastante fósseis são as do trilobites, animais que viveram na era paleozóica e que estão extinto há 250 milhões de anos essa abundância é explicada por duas maneiras: pelo fato de existir grande quantidade desse animais quando na época ou que os tribolites mudavam de casca vária vezes, e as cascas eram resistentes facilmente se fossilizando. Assim um animal poderia deixar vários vestígios.

montagem de fósseis
Existem algumas formas de montagem de um fóssil depois da limpeza do mesmo. A mais simples forma de montar um fóssil é chamada de baixo relevo. Através da colagem de um dos lados do esqueleto em uma placa e em uma parede, esse tipo de montagem mostra o fóssil como estava enterrado. A montagem livre é a forma de montagem mais aprimorada. Através de uma armação de aço, parece que o esqueleto se sustenta em pé sozinho. Os fósseis de pequenos animais podem ser simplesmente limpos e colocados em vitrines, armários ou na parede. Muitas vezes os cientistas reconstroem um animal ou planta para demonstrar como era seu aspecto quando vivo.

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