Consolidação da Comunidade Europeia (UE)

A unidade política progressivamente conseguida pela Europa Ocidental eliminou a hipótese de se dar algum conflito armado entre os países integrantes da CE. A política agrícola comunitária, dirigida aos eleitores de França e da Alemanha (bem como a países menos industrializados que se iam associando), na sua maioria ligados à produção agrícola, fez com que a CE solidificasse a sua posição. A adesão da Grécia em 1981, seguida cinco anos depois por Portugal e Espanha (países que se encontravam industrialmente menos desenvolvidos que os já existentes na CE), obrigaram também à criação de uma série de novas medidas para conseguir o equilíbrio necessário entre todos os membros.
Entretanto, a crise do petróleo de 1973 criou tensões institucionais e internacionais durante os anos 70, o que levou a CE a considerar que se tornava fundamental instituir uma colaboração inter-comunitária mais estreita, que conduzisse a uma maior prosperidade e menor dependência de fatores externos, fossem eles políticos ou econômicos. A adesão da Grécia, em 1981, e de Portugal, em 1986, foi contribuindo para a ideia de formação de uma superpotência europeia, pela agregação de cada vez mais nações. Foi no Tratado de Maastricht, realizado nos dias 9 e 10 de dezembro de 1991, que se efetuou a substituição da CE pela União Europeia, sendo um dos mais importantes objetivos então traçados o da imposição da moeda única, que revolucionaria a seu tempo a economia de mercado e a mobilidade de bens e pessoas.
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