Estado do Paraná

Estado do Paraná

Estado do ParanáÁrea: 199.314,9 km².

Relevo: baixada no litoral, planaltos a leste e a oeste, depressão no centro.

Ponto mais elevado: pico Paraná, na serra do Mar (1.922 m).

Rios principais: Iguaçu, Itararé, Ivaí, Paraná, Paranapanema, Piquiri, Tibaji.

Vegetação: mangue no litoral, mata Atlântica, floresta tropical a oeste e mata de araucária no centro.

Clima: subtropical.

Municípios mais populosos: Curitiba (2.079.010), Londrina (575.820), Maringá (370.460), Ponta Grossa (331.380), Foz do Iguaçu (321.640), Cascavel (315.240), São José dos Pinhais (281.750), Colombo (251.900), Guarapuava (199.700), Paranaguá (188.630) (2019).

Habitante: paranaense.

População: 11.124.200 (est. 2019).

Capital: Curitiba. Habitante: curitibano. População: 2.079.010 (est. 2019).

De clima subtropical e localizado na Região Sul, o Paraná (PR) abriga o que restou da mata de araucária, uma das mais importantes florestas subtropicais do mundo . Na fronteira com a Argentina fica o Parque Nacional de Iguaçu, declarado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) patrimônio da humanidade. A 40 quilômetros dali, na fronteira com o Paraguai, está a hidrelétrica de Itaipu, a maior do planeta. O barreado é o prato caboclo típico do litoral, preparado com carne bovina, toucinho e temperos colocados em uma panela de barro.

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Economia – Nos últimos anos, instalam-se no Paraná várias indústrias automobilísticas, como a Audi/Volkswagen e a Renault, o que contribui para um significativo crescimento no setor. Outros ramos em crescimento são o têxtil, o madeireiro, o químico e o alimentício.

O estado é o maior produtor nacional de grãos. É líder na produção de milho, trigo, feijão e aveia e o segundo de cevada e soja. A reedição da Medida Provisória que garante o plantio de sementes transgênicas de soja representa uma derrota para o governo paranaense, contrário a esse tipo de plantação. Para manter-se com o status de produtor não transgênico, como exige o mercado europeu, o governo criou uma lei estadual que proibia o plantio, a comercialização e o transporte de sementes geneticamente modificadas. O Superior Tribunal Federal, porém, julgou a lei inconstitucional. O estado mantém o embargo ao escoamento da produção de transgênicos pelo porto de Paranaguá. Dados do Ministério da Agricultura indicam, no entanto, que o Paraná foi o segundo estado que mais plantou soja transgênica desde que foi liberada pela Medida Provisória, atrás apenas do Rio Grande do Sul. A pecuária também exerce grande influência. A produção anual de mais de 160 milhões de aves coloca o Paraná na liderança nacional do setor. O estado é o segundo maior produtor de suínos, apenas atrás de Santa Catarina.

Índices sociais – A renda per capita do estado está entre as sete maiores do país. Mas a taxa de mortalidade infantil é de 10,7 para cada mil nascidos vivos, que, mesmo abaixo da média nacional, é a maior da Região Sul. Quase metade da população não tem acesso à rede de esgoto.

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Capital – Curitiba é conhecida internacionalmente por oferecer boa qualidade de vida e ser um laboratório de inovações urbanas. A cidade inaugura, em 1971, um dos primeiros calçadões do país. Na capital são implantados também os primeiros corredores e terminais de integração de ônibus.

História
No século XVI, os portugueses tiveram pouco contato com a região. Apenas no século seguinte, o atual território paranaense desperta a atenção de luso-brasileiros de São Paulo, que descobrem ali vestígios de ouro. Mas o maior empenho está na captura de índios, o que leva à organização das primeiras expedições dos bandeirantes paulistas. Até então, colonos e jesuítas espanhóis são os principais povoadores de Paranaguá, no litoral, e de Curitiba, no planalto – as vilas mais importantes.

No século XVIII, a expansão das atividades mineradoras em Minas Gerais relega o Paraná a uma posição secundária, subordinado à capitania de São Paulo. Sob o Império, em 1853, o Paraná torna-se província independente, e, no fim do século, já na República, a economia é impulsionada pelo cultivo da erva-mate, seguido da exploração madeireira e das lavouras de café. A expansão cafeeira nas férteis terras roxas do norte do Paraná atrai migrantes de outros estados, além de imigrantes europeus e japoneses. Esse desenvolvimento, no entanto, não ocorre sem conflitos. Entre 1912 e 1916, camponeses pobres enfrentam forças federais e estaduais na defesa de sua terra e de sua crença religiosa na região do Contestado, na divisa com Santa Catarina. Na época, essa região é disputada pelos dois estados.

Declínio do café – No início do século XX, grandes companhias de colonização, como a inglesa Paraná Plantation, atuam no estado. Surgem, assim, as cidades de Londrina e Maringá, que se tornam importantes centros produtores de café entre os anos 1950 e 1970.

As mudanças econômicas, sobretudo na agroindústria, trazem prosperidade, mas também problemas sociais. Estima-se que na década de 1970 pelo menos 1 milhão de pequenos proprietários e trabalhadores rurais tenham perdido a terra e o emprego. Esse fato é atribuído à concentração de terras e à geada de 1975, que dizimou as lavouras. Muitos agricultores sem terra se tornam bóias-frias, outros migram para a Região Norte, para o Centro-Oeste e para o Paraguai. Outros, ainda, começam a se organizar num movimento de luta pela terra, berço do atual Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Aumenta também a migração para as cidades, o que, nos anos 1980, contribui para um acelerado e tardio processo de urbanização, que não conta com um mercado industrial e de serviços capaz de sustentá-lo.

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