Geografia e Ecologia de Angola
A República de Angola situa-se na Costa Ocidental do continente africano na parte Austral.
Latitude – Norte –04°22`G /Sul-18°02`G.
Longitude – Leste –24°05`E.G / Oeste –11°41`E.G
Superfície: 1246700 km2
Costa Atlântica: 1.650 Km
Fronteiras Terrestres: 4.837 Km
Norte: República do Congo e República Democrática do Congo.
Leste: República Democrática do Congo e República da Zâmbia.
Sul: República da Namíbia.
Oeste: Oceano Atlântico.
Parque Nacional da Kameia / Moxico Latitude – Norte –04°22`G /Sul-18°02`G.
Longitude – Leste –24°05`E.G / Oeste –11°41`E.G
Superfície: 1246700 km2
Costa Atlântica: 1.650 Km
Fronteiras Terrestres: 4.837 Km
Norte: República do Congo e República Democrática do Congo.
Leste: República Democrática do Congo e República da Zâmbia.
Sul: República da Namíbia.
Oeste: Oceano Atlântico.
. Estabelecido como reserva de caça em 6-4-1935.
. Elevado a condição de Parque Nacional em 11-12-1957.
. Área: 14450 Km2.
. Limites Geográficos
11 17’ a 12 30’ de Latitude Sul.
20 45’ a 22 36’ de longitude Este.
Limites Naturais:
. Norte: Rio Calanga até Cassinga.
. Sul: Picada que vai do posto Zootécnico do Cafu ao Evale.
. Oeste: Rios Cunene e Calenga.
. Leste: Estrada de Evale e Cassinga.
Fauna de especial importância: Girafa, Caama. Reservas Florestais de Angola
1) Reserva Folrestal do Kakongo (Maiombe) / Cabinda
. Área: 650 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 12 15 com paralelo 4 20.
. Limites:
. Norte: Fronteira com o Congo.
. Leste: Rio Luali.
. Oeste: Rio Inhuca.
. Sul: Confluência do rio Inhuca com o rio Luali.
. Tipos de vegetação: Floresta húmida de nevoeiros , semervirente, proliestrata de baixa altitude, guineense: julbernardia, Gilbertiodendron Tetraberlinia, Libreviliea, etc., (floresta muito rica). Floresta húmida semideecidua, poliestrata de baixa altitude periguineese: Gossweilero Dendron, Oxvstigma, etc.
2) RESERVA FLORESTAL DO BEU / UÍGE
. Área: 1400 Km2.
. Localização Geográfica: Junto do meridiano 15 30 com o paralelo 600.
. Limites:
. Norte: Fronteira com o Zaire.
. Oeste: Rio Teu.
. Sul: Comuna do Beu.
. Tipos de vegetação: Mosaico; floresta densa, ribeirinha muxito, periguineense, em aluvioses, bosques e savan, zambeziaco-guneenses: Marquesia Berlinia, Daniellia, etc.
3) RESERVA FLORESTAL DE CALULAMA / KUANZA-NORTE.
. Área: 800 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 14 10 com o paralelo 900.
. Limites:
. Norte e Oeste: Rio Zenza.
. Leste e Sul: Rio Calucala.
Tipos de Vegetação: Floresta húmida de nevoeiros, semidecudna, poliestrata, guneense zembeziaca, mnesoplnaltica: floresta Cafeeira, secundariazada: Celtis, Albizia, Morus, Ficus etc. Mosaico de beleodos e savanas: Annomba, Combretum, Piliostigma, Andropogon, Hyparrhenia.
4) RESERVA FLORESTAL DO GOLUNDO-ALTO / CUANZA-NORTE.
. Área: 558 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 14 30 com o paralelo 900.
. Limites:
. Norte e Leste: Rio Zenza.
. Oeste: Com a reserva do Calucala.
. Sul: Rio Caculama.
. Tipo de vegetação: Floresta húmida de nevoeiros semi-decidua, polieteata guineense zembenziana, mesoplanaltica: floresta cafeeira, secundarizada: Geltis, Morus, Ficus, Albizia, etc., mosaico floresta seca, predominantemente decuda, digitada, e savana seca de baixa altitude: bomax, pterocarpus, Optoleopsis, Adanania, Heteropogon.
5) RESERVA FLORESTAL DO CAMINHO DE FERRO DE MALANGE / MALANGE
. Área: 200 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 14 30 com o paralelo 1 15.
. Limites:
. Norte: Picada Zenza do Itombe ao Cambondo.
. Oeste: Zenza do Itomba.
. Leste: Picada que sai do Cambondo à estrada do Ndalatando.
. Sul: Linha recta que sai do Zenza do Itombe ao encontro da picada do Cambonda com a estrada de Ndalatando.
. Tipos de vegetação: Mosaico de savana zembenziana e floresta cafeeira: Hiparrhenia, Celtis, Albazia, Morus, Ficus, etc., mosaico de floresta seca, predominantemente decidua, digitada e savana seca de baixa altitude: Bombax, Pteleopsis, Ptercarpus, Adanasia, Heteropogon, h.
6) RESERVA FLORESTAL DE SAMBA-LUCALA / MALANGE
. Área: 400 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 15 30 com o paralelo 8 55.
. Limites:
. Norte: Rio Kionga.
. Oeste: Rio Kionga.
. Sul e Leste: Rio Camuneia.
. Tipo de vegetação: Mosaicos de balcedos e savanas, mesoplanalticas e sublitorais: Annona, Combretum, Piliostigma, Andropon, Hyparrhenia.
7) RESERVA FLORESTAL DO KIBAXI-PIRI / BENGO.
. Área: 200 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 14 30 com o paralelo 8 35.
. Limites:
. Norte e Leste: Rio Loma.
. Sul E Oeste: Rio Ocua.
. Tipos de vegetação: Floresta húmida de nevoeiros semi-decidua, poliestrata, guineense-zembeziaca, mesoplastica: Celtis, Albiza, Morus, Ficus, etc.
8) RESERVA FLORESTAL DE KIBINDA / BENGO
. Área: 100 Km2.
. Localização geográfica: Junção com o meridiano 14 75 com o paralelo 7 75.
. Limites:
. Norte: Picada que vai de nova Caipemba ao Kitexe.
. Leste: Rio Loge.
. Oeste: Rio Vamba.
. Sul: Estrada que vai do Kitexe à aldeia vicosa.
. Tipos de vegetação: Floresta húmida de nevoeiros, semi-decidua, poliestrata guineenze-zambeziaca, mesoplanaltica, floresta cafeeira secundarizada, Celtis Albazia Morus Fiocus, etc. Mosaico de savana zambeziaca: Hyparrhenia.
9) RESERVA FLORESTAL DO KAVONGUE / HUAMBO
. Área: 39 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano ao Kuito-Bié.
. Limites:
. Leste: Picada que vai do Kuito-Bié a Gandavira.
. Sul e Oeste: Estrada que vai do Huambo a Gandavira.
. Tipos de vegetação: Miombo, savanas e Ongate, subnontarios: Julbernardia paniculata, Berchystyergia Spiciformis e Brachystegia SPP. ( B. Floribunda, B. Puberula, B. Tamarindoides, etc.
10) RESERVA FLORESTAL ENTRE O CUBAL E A CATUMBELA / BENGUELA
. Área: 600 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 13 50 com o paralelo 14 20.
. Limites:
. Norte: Kendo e o rio Cavira.
. Leste: Rio Jamba.
. Oeste: Rio Catumbela.
. Sul: Rio Cubal da Hanha.
. Tipos de vegetação. Bosques e savanas de árvores baixas e arbustos: Cochospermum, Terminavia, albizia, Pterocarpus, Combretum, Panicum, Hyparrhynia. Formações estepoides, sublitorais arbustivas e herbosas: Cacaia, Camiphora, Colophospermm, Schmidtidia, Setaria.
11) RESERVA FLORESTAL DO CHONGOROI / BENGUELA
. Área: 650 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 13 50 com o paralelo 13 30.
. Limites:
. Norte e Oeste: Tchialaviavi e os rios Morjombue e Hanja.
. Leste: Rio Chongoroi e a estrada Chongoroi e Cutembo.
. Sul: Linha recta Cutembo até ao rio Hanja.
. Tipos de vegetação: Bosque seco, deciduo e mosaico de savana e estepe: Colosphospermum Mopane, Bosque e savana de árvores baixas, arbustos: Cocholspermum, Terminala, Albizia, Ptercarpus, Combertum, Hyparrhenia, Panicum.
12) RESERVA FLORESTAL DO CATUPE / MOXICO
. Área: 150 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 23 00 com o paralelo 12 50.
. Limites:
. Norte: Rios Lue e Luce.
. Oeste: Rio Lue.
. Leste: Rio Condoge.
. Sul: Rio Lodoge.
. Tipos de vegetação: Miombo mediano ou alto, de 10-25 m com bosque de Brachvstegia Spiciformis Var-Latiliata, Julbernardia Paniculata e b.x. Jongifolia (abundante) e por vezes com povoamentos de Guibourtia, Marquesia ou Cryptcsepalum.
13) RESERVA FLORESTAL DO LUENA / MOXICO
. Área: 1800 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 20 30 com o paralelo 1200.
. Limites:
. Norte: Rio Luena.
. Oeste: Rio Luena.
. Leste: Rio Canage.
. Sul: Estrada que vai do Luena ao rio Cange.
. Tipos de vegetação: Mosaico de savana herbosas ou com arbustos bosques e floresta densa seca: Brachystegia bakerana, Burkea, Pardo dos planaltos arenosos com dranagem deficiente: Loudetia.
14) RESERVA FLORESTAL DO LUCUSSE / MOXICO
. Área: 2450 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 20 45 com o paralelo 12 40.
. Limites:
. Norte: Rio Luchibe.
. Oeste: Rio Cuelo.
. Leste: Rio Mulondoia.
. Sul: Rio Lunge-Bumgo.
. Tipos de vegetação. Mosaico de savanas herbosas ou com arbustos, bosques e floresta densa seca: Brachystegia bakerana, eurkea Africana, mosaico de savanas, com ou sem árvores e arbustos, e bosques seca semi-deriduos: Baikiaea, Gubourtia, Riconodendron, - Parado dos planaltos arenosos com dranagem dificientes: coudetela, etc.
15) RESERVA FLORESTAL DO CASSAI / MOXICO
.Área: 190 km2.
.Localização Geográfica: Junção do meridiano 19 30 com o paralelo 1200.
.Limites:
.Norte: Rio Cassai.
.Oeste: Rio Lue.
.Sul e Leste: Rio Munhango.
.Tipos de Vegetação: Miombo mediano ou alto de 10-25 m com bosque de Brachystegia spiciformis Var Latifoltata, Julbernardia Paniculata e B-X Longifolia (abundante) e por vezes com povaomento de Guibourita, Marquesia ou Chyrtosepalum – mosaico de savas herbosas com arbustos, bosques e floresta densa seca: Brachystegia, burkea Africana.
16) RESERVA FLORESTAL DO MACONDO / MOXICO
.Área: 750 Km2. .Localização Geográfica: Junção com meridiano 24 00 com o paralelo 12 15.
.Limites:
.Norte e Oeste: Rio Mayinga.
.Leste: Fronteira com a Zambia e os rios Camulele e Muanamouze.
.Sul: Rio Milla.
.Tipos de vegetação: Floresta seca densa, sempervirente: Erytosepalum Exfoliatum Subsp, Pseudotaxus, miombo mediano ou alto de 10-25 m, com bosque de Brachvstegia Spiciforms Var, Latifoliata, Julbernardia Paniculata e B.X. Longifolia (abundante) e, por vezes compovoamento de Guibourtia, Marquesia ou Cryptosepalum, miombo mediano continental: Brachystegia Spiciforms, B. Floribunda, B. (utilis).
17) RESERVA FLORESTAL DO LUISAVO / MOXICO.
.Área: 400 Km2. .Localização Geográfica: Junção com meridiano 23 50 com o paralelo 11 45.
.Limites:
.Norte: Rio Mudilege.
.Leste: Rio Luisavo e fronteira com a Zambia
.Sul e Oeste: Rio Lucaia.
.Tipos de vegetação: Miombo mediano ou alto de 10-25 m, com bosque de Brachvstegia B.X. Longifolia (abundante) e, por vezes com miombo mediano do planalto continental, Brachystegia Spiciforms, B. Floribunda.
.18) RESERVA FLORESTAL DO GUELENGUE E DONGO / HUÍLA.
.Área: 1200 Km2.
.Localização Geográfica: Junção com meridiano 1500 com o paralelo 14 30.
.Limites:
.Norte: Rio Chicusse
.Leste: Rios Chissanda e Cusso.
.Oeste: Rio Cunene
.Sul: Rio Cussava.
.Tipos de vegetação: Miombo, savanas e engate subountanos, Julbernardia Paniculata , Brachystegia Spiciforms e Brachvstegia SPP. (B. Floribunda, B. Puberula, B. Tamarindoides, etc.) Miombo ralo e savana dos dedives mesoplasticos: com abundância de Brachystegia Cossweileri.
19) RESERVA FLORESTAL DA UMPULO / BIÉ.
.Área: 4500 Km2.
.Localização Geográfica: Junção com meridiano 18 00 com o paralelo 13 00
.Limites:
.Norte: Rio Cuine.
.Leste: Rio Chimbandianga.
.Oeste: Rio Cuanza.
.Sul: Rio Chimandianga.
.Tipos de vegetação: Miombo mediano ou alto de 10-25 m, com bosques de Brachystegia Spiciformis Var. Latifoliata, com povoamento de Guibourdia Marquesa ou Cryptosepalum. Ademais temos a considerar as Coutadas Oficiais de Caça, criadas com o fim de fomentar o turismo. Com a superfície total de 87.640 Km2 são os seguintes:
a) Coutada do Ambriz / Bengo.
.Área: 3240 Km2.
.Criada em 27-08-1958.
. Limites:
.Norte: Estrada do Ambriz e Bembe, rio Lage até junto do antigo povo da Mulemba.
.Leste: Estrada de Ambriz a Nambuangongo, picada que segue para o antigo povo Uezo, até aos rios Onzeo e Quissama.
.Oeste: Limites este e norte da Fazenda Tabi, estrada Luanda ao Ambriz até ao aerodromo, estradas do Ambriz para Ambrizete e o Bembe.
.Sul: Ao rios Onzo e Quissama até ao limite Este da Fazenda Tabi.
b) Coutada pública do Mucosso / Kuando-Kubango
.Área: 25.000 Km2.
.Criada em 15-07-1959.
.Limites:
.Norte: Rios Chipuxi, Cucho, Lumunha, Luengue, Luiana até fronteira.
.Sul: Picada da fronteira até à foz do Rio Cuito.
.Oeste: Rio Cuito até à foz do rio Chipuxi.
.c) Coutada pública do Luiana / Kuando-Kubango.
.Área: 13.950 Km2.
.Criada em 15-07-1959.
.Limites:
.Norte: Rios Namomo, Cabembe, Cubia até à estrada Mavinga- Luiana.
.Leste: Estrada Mavinga-Luiana, rio Cuando até a fronteira.
.Sul: Linha de fronteira desde o rio Cuando até ao encontro da picada Luiana-Mucusso.
.Oeste: Picada Mucusso-Luiana, rios Luiana, Utembo, Matundo, Capemde ao rio Namomo.
d) Coutada pública do Luengue / Kuando-Kubango
.Área: 16.700 Km2.
.Criada em 15-07-1959.
.Limites:
.Norte: Linha recta que une os rios Longa e Cuito, nascente do rio Uamenha, rio Chocueca, linha recta que une esta confluência à nascente do rio Candombe.
.Leste: Rio candombe até ao rio Luiana.
.Sul: Rios Luengue, Lumuna, Cucho, Chipuxi até à foz.
.Oeste: Rios Cuito, Chipuxi até ao rio Longa.
e) Coutada pública de Longa-Mavinga / Kuando-Kubango
.Área: 28.750 Km2.
.Criada em 06-07-1960.
. Área: 650 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 12 15 com paralelo 4 20.
. Limites:
. Norte: Fronteira com o Congo.
. Leste: Rio Luali.
. Oeste: Rio Inhuca.
. Sul: Confluência do rio Inhuca com o rio Luali.
. Tipos de vegetação: Floresta húmida de nevoeiros , semervirente, proliestrata de baixa altitude, guineense: julbernardia, Gilbertiodendron Tetraberlinia, Libreviliea, etc., (floresta muito rica). Floresta húmida semideecidua, poliestrata de baixa altitude periguineese: Gossweilero Dendron, Oxvstigma, etc.
2) RESERVA FLORESTAL DO BEU / UÍGE
. Área: 1400 Km2.
. Localização Geográfica: Junto do meridiano 15 30 com o paralelo 600.
. Limites:
. Norte: Fronteira com o Zaire.
. Oeste: Rio Teu.
. Sul: Comuna do Beu.
. Tipos de vegetação: Mosaico; floresta densa, ribeirinha muxito, periguineense, em aluvioses, bosques e savan, zambeziaco-guneenses: Marquesia Berlinia, Daniellia, etc.
3) RESERVA FLORESTAL DE CALULAMA / KUANZA-NORTE.
. Área: 800 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 14 10 com o paralelo 900.
. Limites:
. Norte e Oeste: Rio Zenza.
. Leste e Sul: Rio Calucala.
Tipos de Vegetação: Floresta húmida de nevoeiros, semidecudna, poliestrata, guneense zembeziaca, mnesoplnaltica: floresta Cafeeira, secundariazada: Celtis, Albizia, Morus, Ficus etc. Mosaico de beleodos e savanas: Annomba, Combretum, Piliostigma, Andropogon, Hyparrhenia.
4) RESERVA FLORESTAL DO GOLUNDO-ALTO / CUANZA-NORTE.
. Área: 558 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 14 30 com o paralelo 900.
. Limites:
. Norte e Leste: Rio Zenza.
. Oeste: Com a reserva do Calucala.
. Sul: Rio Caculama.
. Tipo de vegetação: Floresta húmida de nevoeiros semi-decidua, polieteata guineense zembenziana, mesoplanaltica: floresta cafeeira, secundarizada: Geltis, Morus, Ficus, Albizia, etc., mosaico floresta seca, predominantemente decuda, digitada, e savana seca de baixa altitude: bomax, pterocarpus, Optoleopsis, Adanania, Heteropogon.
5) RESERVA FLORESTAL DO CAMINHO DE FERRO DE MALANGE / MALANGE
. Área: 200 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 14 30 com o paralelo 1 15.
. Limites:
. Norte: Picada Zenza do Itombe ao Cambondo.
. Oeste: Zenza do Itomba.
. Leste: Picada que sai do Cambondo à estrada do Ndalatando.
. Sul: Linha recta que sai do Zenza do Itombe ao encontro da picada do Cambonda com a estrada de Ndalatando.
. Tipos de vegetação: Mosaico de savana zembenziana e floresta cafeeira: Hiparrhenia, Celtis, Albazia, Morus, Ficus, etc., mosaico de floresta seca, predominantemente decidua, digitada e savana seca de baixa altitude: Bombax, Pteleopsis, Ptercarpus, Adanasia, Heteropogon, h.
6) RESERVA FLORESTAL DE SAMBA-LUCALA / MALANGE
. Área: 400 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 15 30 com o paralelo 8 55.
. Limites:
. Norte: Rio Kionga.
. Oeste: Rio Kionga.
. Sul e Leste: Rio Camuneia.
. Tipo de vegetação: Mosaicos de balcedos e savanas, mesoplanalticas e sublitorais: Annona, Combretum, Piliostigma, Andropon, Hyparrhenia.
7) RESERVA FLORESTAL DO KIBAXI-PIRI / BENGO.
. Área: 200 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 14 30 com o paralelo 8 35.
. Limites:
. Norte e Leste: Rio Loma.
. Sul E Oeste: Rio Ocua.
. Tipos de vegetação: Floresta húmida de nevoeiros semi-decidua, poliestrata, guineense-zembeziaca, mesoplastica: Celtis, Albiza, Morus, Ficus, etc.
8) RESERVA FLORESTAL DE KIBINDA / BENGO
. Área: 100 Km2.
. Localização geográfica: Junção com o meridiano 14 75 com o paralelo 7 75.
. Limites:
. Norte: Picada que vai de nova Caipemba ao Kitexe.
. Leste: Rio Loge.
. Oeste: Rio Vamba.
. Sul: Estrada que vai do Kitexe à aldeia vicosa.
. Tipos de vegetação: Floresta húmida de nevoeiros, semi-decidua, poliestrata guineenze-zambeziaca, mesoplanaltica, floresta cafeeira secundarizada, Celtis Albazia Morus Fiocus, etc. Mosaico de savana zambeziaca: Hyparrhenia.
9) RESERVA FLORESTAL DO KAVONGUE / HUAMBO
. Área: 39 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano ao Kuito-Bié.
. Limites:
. Leste: Picada que vai do Kuito-Bié a Gandavira.
. Sul e Oeste: Estrada que vai do Huambo a Gandavira.
. Tipos de vegetação: Miombo, savanas e Ongate, subnontarios: Julbernardia paniculata, Berchystyergia Spiciformis e Brachystegia SPP. ( B. Floribunda, B. Puberula, B. Tamarindoides, etc.
10) RESERVA FLORESTAL ENTRE O CUBAL E A CATUMBELA / BENGUELA
. Área: 600 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 13 50 com o paralelo 14 20.
. Limites:
. Norte: Kendo e o rio Cavira.
. Leste: Rio Jamba.
. Oeste: Rio Catumbela.
. Sul: Rio Cubal da Hanha.
. Tipos de vegetação. Bosques e savanas de árvores baixas e arbustos: Cochospermum, Terminavia, albizia, Pterocarpus, Combretum, Panicum, Hyparrhynia. Formações estepoides, sublitorais arbustivas e herbosas: Cacaia, Camiphora, Colophospermm, Schmidtidia, Setaria.
11) RESERVA FLORESTAL DO CHONGOROI / BENGUELA
. Área: 650 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 13 50 com o paralelo 13 30.
. Limites:
. Norte e Oeste: Tchialaviavi e os rios Morjombue e Hanja.
. Leste: Rio Chongoroi e a estrada Chongoroi e Cutembo.
. Sul: Linha recta Cutembo até ao rio Hanja.
. Tipos de vegetação: Bosque seco, deciduo e mosaico de savana e estepe: Colosphospermum Mopane, Bosque e savana de árvores baixas, arbustos: Cocholspermum, Terminala, Albizia, Ptercarpus, Combertum, Hyparrhenia, Panicum.
12) RESERVA FLORESTAL DO CATUPE / MOXICO
. Área: 150 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 23 00 com o paralelo 12 50.
. Limites:
. Norte: Rios Lue e Luce.
. Oeste: Rio Lue.
. Leste: Rio Condoge.
. Sul: Rio Lodoge.
. Tipos de vegetação: Miombo mediano ou alto, de 10-25 m com bosque de Brachvstegia Spiciformis Var-Latiliata, Julbernardia Paniculata e b.x. Jongifolia (abundante) e por vezes com povoamentos de Guibourtia, Marquesia ou Cryptcsepalum.
13) RESERVA FLORESTAL DO LUENA / MOXICO
. Área: 1800 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 20 30 com o paralelo 1200.
. Limites:
. Norte: Rio Luena.
. Oeste: Rio Luena.
. Leste: Rio Canage.
. Sul: Estrada que vai do Luena ao rio Cange.
. Tipos de vegetação: Mosaico de savana herbosas ou com arbustos bosques e floresta densa seca: Brachystegia bakerana, Burkea, Pardo dos planaltos arenosos com dranagem deficiente: Loudetia.
14) RESERVA FLORESTAL DO LUCUSSE / MOXICO
. Área: 2450 Km2.
. Localização Geográfica: Junção do meridiano 20 45 com o paralelo 12 40.
. Limites:
. Norte: Rio Luchibe.
. Oeste: Rio Cuelo.
. Leste: Rio Mulondoia.
. Sul: Rio Lunge-Bumgo.
. Tipos de vegetação. Mosaico de savanas herbosas ou com arbustos, bosques e floresta densa seca: Brachystegia bakerana, eurkea Africana, mosaico de savanas, com ou sem árvores e arbustos, e bosques seca semi-deriduos: Baikiaea, Gubourtia, Riconodendron, - Parado dos planaltos arenosos com dranagem dificientes: coudetela, etc.
15) RESERVA FLORESTAL DO CASSAI / MOXICO
.Área: 190 km2.
.Localização Geográfica: Junção do meridiano 19 30 com o paralelo 1200.
.Limites:
.Norte: Rio Cassai.
.Oeste: Rio Lue.
.Sul e Leste: Rio Munhango.
.Tipos de Vegetação: Miombo mediano ou alto de 10-25 m com bosque de Brachystegia spiciformis Var Latifoltata, Julbernardia Paniculata e B-X Longifolia (abundante) e por vezes com povaomento de Guibourita, Marquesia ou Chyrtosepalum – mosaico de savas herbosas com arbustos, bosques e floresta densa seca: Brachystegia, burkea Africana.
16) RESERVA FLORESTAL DO MACONDO / MOXICO
.Área: 750 Km2. .Localização Geográfica: Junção com meridiano 24 00 com o paralelo 12 15.
.Limites:
.Norte e Oeste: Rio Mayinga.
.Leste: Fronteira com a Zambia e os rios Camulele e Muanamouze.
.Sul: Rio Milla.
.Tipos de vegetação: Floresta seca densa, sempervirente: Erytosepalum Exfoliatum Subsp, Pseudotaxus, miombo mediano ou alto de 10-25 m, com bosque de Brachvstegia Spiciforms Var, Latifoliata, Julbernardia Paniculata e B.X. Longifolia (abundante) e, por vezes compovoamento de Guibourtia, Marquesia ou Cryptosepalum, miombo mediano continental: Brachystegia Spiciforms, B. Floribunda, B. (utilis).
17) RESERVA FLORESTAL DO LUISAVO / MOXICO.
.Área: 400 Km2. .Localização Geográfica: Junção com meridiano 23 50 com o paralelo 11 45.
.Limites:
.Norte: Rio Mudilege.
.Leste: Rio Luisavo e fronteira com a Zambia
.Sul e Oeste: Rio Lucaia.
.Tipos de vegetação: Miombo mediano ou alto de 10-25 m, com bosque de Brachvstegia B.X. Longifolia (abundante) e, por vezes com miombo mediano do planalto continental, Brachystegia Spiciforms, B. Floribunda.
.18) RESERVA FLORESTAL DO GUELENGUE E DONGO / HUÍLA.
.Área: 1200 Km2.
.Localização Geográfica: Junção com meridiano 1500 com o paralelo 14 30.
.Limites:
.Norte: Rio Chicusse
.Leste: Rios Chissanda e Cusso.
.Oeste: Rio Cunene
.Sul: Rio Cussava.
.Tipos de vegetação: Miombo, savanas e engate subountanos, Julbernardia Paniculata , Brachystegia Spiciforms e Brachvstegia SPP. (B. Floribunda, B. Puberula, B. Tamarindoides, etc.) Miombo ralo e savana dos dedives mesoplasticos: com abundância de Brachystegia Cossweileri.
19) RESERVA FLORESTAL DA UMPULO / BIÉ.
.Área: 4500 Km2.
.Localização Geográfica: Junção com meridiano 18 00 com o paralelo 13 00
.Limites:
.Norte: Rio Cuine.
.Leste: Rio Chimbandianga.
.Oeste: Rio Cuanza.
.Sul: Rio Chimandianga.
.Tipos de vegetação: Miombo mediano ou alto de 10-25 m, com bosques de Brachystegia Spiciformis Var. Latifoliata, com povoamento de Guibourdia Marquesa ou Cryptosepalum. Ademais temos a considerar as Coutadas Oficiais de Caça, criadas com o fim de fomentar o turismo. Com a superfície total de 87.640 Km2 são os seguintes:
a) Coutada do Ambriz / Bengo.
.Área: 3240 Km2.
.Criada em 27-08-1958.
. Limites:
.Norte: Estrada do Ambriz e Bembe, rio Lage até junto do antigo povo da Mulemba.
.Leste: Estrada de Ambriz a Nambuangongo, picada que segue para o antigo povo Uezo, até aos rios Onzeo e Quissama.
.Oeste: Limites este e norte da Fazenda Tabi, estrada Luanda ao Ambriz até ao aerodromo, estradas do Ambriz para Ambrizete e o Bembe.
.Sul: Ao rios Onzo e Quissama até ao limite Este da Fazenda Tabi.
b) Coutada pública do Mucosso / Kuando-Kubango
.Área: 25.000 Km2.
.Criada em 15-07-1959.
.Limites:
.Norte: Rios Chipuxi, Cucho, Lumunha, Luengue, Luiana até fronteira.
.Sul: Picada da fronteira até à foz do Rio Cuito.
.Oeste: Rio Cuito até à foz do rio Chipuxi.
.c) Coutada pública do Luiana / Kuando-Kubango.
.Área: 13.950 Km2.
.Criada em 15-07-1959.
.Limites:
.Norte: Rios Namomo, Cabembe, Cubia até à estrada Mavinga- Luiana.
.Leste: Estrada Mavinga-Luiana, rio Cuando até a fronteira.
.Sul: Linha de fronteira desde o rio Cuando até ao encontro da picada Luiana-Mucusso.
.Oeste: Picada Mucusso-Luiana, rios Luiana, Utembo, Matundo, Capemde ao rio Namomo.
d) Coutada pública do Luengue / Kuando-Kubango
.Área: 16.700 Km2.
.Criada em 15-07-1959.
.Limites:
.Norte: Linha recta que une os rios Longa e Cuito, nascente do rio Uamenha, rio Chocueca, linha recta que une esta confluência à nascente do rio Candombe.
.Leste: Rio candombe até ao rio Luiana.
.Sul: Rios Luengue, Lumuna, Cucho, Chipuxi até à foz.
.Oeste: Rios Cuito, Chipuxi até ao rio Longa.
e) Coutada pública de Longa-Mavinga / Kuando-Kubango
.Área: 28.750 Km2.
.Criada em 06-07-1960.
.Limites:
.Norte: Estrada Longa e Cuito Cuanavala, rumo ao sul até aos Cuma, Lomba, estrada Dina Mavinga, Rios Matundo até ao rio Capembe.
.Leste: Rios Matundo, Capembe, Luacundo, Utembo até ao rio Luiana.
.Sul: Rios Candombe Luiana Uamenha, Chocue, Longa e Cuito.
.Oeste: Rio Longa desde a sua confluência com o rio Cuito até à povoação do Longa.
Em qualquer dos Parques ou Reserva para além do potencial turístico em fauna, existe uma flora que tem um valor no quadro do equilíbrio do ecossistema, num valor estético, e tem igualmente um enorme valor medicinal que, caso fosse bem conhecido, seria certamente motivo para um grande interesse turístico.
A actual situação de todas áreas de protecção da natureza do País, exige acções urgentes e enérgicas por forma a debelar a sua degradação e evitar que alguns casos só reste a recordação.
Importa referir que, a par do estabelecimento de medidas de protecção às espécies da fauna e da flora de determinadas áreas deve assegurar-se que medidas dirigidas à protecção da natureza sejam assumidas por todo o território nacional, evitando que “ilhas protegidas” se envolvam cada vez mais por zonas de verdadeira agressão à natureza. Se assim for, não tardará o dia em que as “ilhas” irão sucumbir ao avanço dos agressores.
As áreas protegidas formam um sistema que interage em certa medida, com o todo nacional e só uma política ambiental global poderá em última instância defender aqueles espaços privilegiados da natureza.
No quadro de 1992 realizaram-se as Jornadas Nacionais de Reflexão sobre os Parques de Reservas, que avaliaram o estado actual dos mesmos e perspectivaram um conjunto de actividades.
A preocupação de iniciar uma recuperação dos Parques e Reservas levou ainda o MINADER a concluir, com a ajuda da Comunidade Europeia, os Projectos de Recuperação e Conservação dos Parques Nacionais da Quissama, Bikuar, Mupa, Iona e Reserva Parcial do Namibe. Os valores da recuperação destas áreas estão calculados acima dos15 milhões de Euros. Enquanto não se iniciar a recuperação preconizada pelos projectos, a acção tem sido, reinstalar a administração e a guarda dos Parques, e impedir que uma maior degradação torne mais difícil a recuperação.
1) RESERVA PARCIAL DE LUIANA (no Cuando-Cubango) Estabelecido como Reserva Parcial em17-09-1966.
. Área: 8.400 Km2.
.Limites Geográficos:
16 11’ a 17 53’ de latitude Sul.
22 10’ a 23 26’ de longitude Este.
Limites Naturais:
. Norte: Picada que vai de Bambangando, Simbundo, Chitangua, Cata até marco 17.
. Leste: Linha de Fronteira com a Zâmbia do marco 17 até das 3 fronteiras.
. Oeste: Linha recta da Bambangando até marco 10.
. Sul: Linha da fronteira com a Namíbia do marco 10 até ao marco das 3 fronteiras.
2) Reserva Parcial do Búfalo / Benguela.
Estabelecido como Reserva Parcial em 5-4-1974.
. Área: 400 Km2.
Limites Geográficos:
12 42’ a 12 55’ de latitude Sul.
12 37’ a 13 58’ de longitude Este.
Limites Naturais:
. Norte: Rio Benguel, Mungua e terrenos demarcados por Carlos da Sila.
. Sul: Rio Caibambo, terrenos concedidos provisoriamente a Alberto Manuel, terrenos demarcados por Palmira Marques, Terrenos concedidos provisoriamente Maria Henrique, terrenos vagos e terrenos demarcados provisoriamente por Maria Adelaide, terrenos concedidos definitivamente a Carlos da Silva, terrenso demarcados provisoriamente por agrícolas portelas S.A.R .L.
. Oeste: Rios Cavado e Catengue.
Fauna de especial importância: Búfalo Preto.
3) Reserva Parcial de Namibe / Namibe
Estabelecimento como Reserva Parcial por período limitado até 31-12-1959, pelo Diploma Legislativo de 12-06-1957.
Desanexado 290 Km2 arredor da Cidade do Namibe em 23-07-1973.
. Área: 4.450 Km2.
Limites Geográficos:
15 09’ a 16 16’ de latitude Sul.
12 01’ a 12 44’ de longitude Este.
Limites Naturais:
. Norte: Rios Bero e Cubel até ao rio Muol.
. Leste: Rios Atchinque de Fingue até ao rio Curoca.
. Oeste: Linha da costa entre a foz dos rios Bero e Curoca.
Fauna de especial importância: Zebra da Montanha, Rinoceronte Preto, Guelengue, Avestruz.
4) Reserva Parcial de Mavinga / Cuando Cubango
Estabelecido com Reserva Parcial em 17-09-1966
. Área: 5.950 Km2.
Limites Geográficos:
15 09’ a 19 57’ de latitude Sul.
20 24’ a 21 30’ de longitude Este.
Limites Naturais:
. Norte: Picada Chondela até ao rio Dima.
. Leste: Linha da fronteira com Zâmbia de Chondela e Neriquinha.
Fauna de especial importância: Rinoceronte Preto, Palanca Preta Vulgar, Kaku, Avestruz.
1) RESERVA NATURAL INTEGRALDO LUANDA LUANDO / MALANGE E BIÉ
Estabelecido como reserva de caça em 16-4-1938.
Elevado a condição de Reserva Natural Integral em 11-12-1957.
. Área: 8.280 Km2
.Limites Geográficos:
10 14’ a 11 c56’ de latitude Sul.
16 26’ a 18 04’ de longitude Este.
Limites Naturais:
. Norte e Leste: Rio Luando até ao limite sul da Província de Malange.
. Sul: limite da Província de Malange entre os rios Cuanza e Luando.
. Oeste: Rio Cuanza até ao rio Luando.
Fauna de especial importância: Palanca Preta Gigante, Statunga Puko, Songue.
2)RESERVA NATURAL INTEGRAL DO ILHÉU DOS PÁSSAROS / LUANDA
Estabelecido como Reserva Natural Integral em 21-12-1973.
. Área: 1,7 Km2.
Limites Geográficos:
8 55 45’ a 8 56 23’ de latitude Sul:
13 08 01’ a 13 08 42’ de longitude Este.
Limites Naturais:
. Norte: com a faixa marítima dos 80 metros desde o marco 1 do foral de 1966 até à ponta do Caluca.
. Oeste: Com a faixa marítima desde a ponta de Caluca até à foz do rio Mondo, o seu curso até à sua intersecção com a estrada E.N. Benguela e Namibe.
. Nordeste: Limites do farol de 1966 definido por uma linha por uma quebrada que mede os marcos farol 5, 4, 3, 2 e 1.
. Sul: A berma norte da mesma estrada Km 11.590, marcos 5 do farol de 1966, berma da estrada E.N.6 Benguela – linha recta que vai daqui ao marco5 do farol de 1966.
Fauna de especial importância: diversas aves migratórias, palmípedes e pernaltas.
1) PARQUE NACIONAL REGIONAL DE CIMALA-VERA / BENGUELA
Estabelecido como Reserva Especial em 5-6-1971.
Elevado a condição de Parque Nacional Regional em 15-4-1974.
. Área: 150 Km2
Limites Geográficos:
15 44’ a 12 16’ de Latitude Sul.
11 44’ de Longitude Sul.
Limites Naturais:
. Norte: Estrada que vai da Fazenda Santa Teresa passa por picando de chipupa, rio Marimbondo até à estrada de Canguengue e Chipupa.
. Leste: Estrada Canguengue-Chipupa sudoeste de Morro Techima até às coordenadas 13 08 55 E, 13 19 54 S.
. Sul e Oeste: Linha quebrada de definida pelos lugares de coordenadas 13 08 55 E, 13 51 54 S, 13 08 55 E, 13 19 54 S, 13 05 44 E, 13 50 42 S.
Fauna de especial importância: Cabra de Leque.
Perspectivas do Turismo nos Parques e Reservas de Angola
O nosso projecto na política de gestão dos Parques e Reservas é o de avançar o equilíbrio entre o pleno desfrute do visitante e a protecção do meio natural.
A nossa preocupação é levar para o interior dos Parques e Reservas o mínimo de impacto humano negativo e assim assegurar o melhor desenvolvimento dos ecossistemas.
Temos defendido que as infra-estruturas hoteleiras e outras de apoio ao turismo nos Parques e Reservas devem situar-se fora deles, talvez na sua periferia.
Há um exemplo do que dissemos, embora enferme do defeito de excessiva proximidade da área protegida. É o caso do restaurante Barra do Cuanza na outra margem do rio Cuanza na faixa em que este delimita o Parque. Contudo, logo após este exemplo, teremos outro que aliás não é caso isolado, no seu interior. O Parque, vive o triste dilema entre a permanência de facto enquanto área protegida ou a sua imparável urbanização, que já tem níveis consideráveis, o que dificulta por vezes o trabalho de protecção que se realiza na área.
A movimentação dentro do Parque deve proceder-se seguindo rotas e acompanhando guias para assegurar uma menor perturbação do meio, ao invés da penetração desordenada de pessoas, quantas vezes caçadores, ou simplesmente moradores.
A oportunidade continua aberta e continuamos a convidar os empresários do turismo a juntar-se ao IDF na reabilitação e posterior exploração turística dos Parques e Reservas.
Em toda a actividade nos Parques e Reservas um esforço especial deve ser realizado por forma a incentivar as populações que neles habitam a enquadrarem-se na guarda, a servirem o turismo e a realizar actividades que não atentar a integridade dos ecossistemas, mas que contribuam para a melhoria de condição sócio-económica das populações. É uma forma de integrar as populações na vida das áreas reservadas e torná-las as principais interessadas.
A maior parte das áreas protegidas sofreu o impacto da guerra e em alguns casos é quase verdade que se tratam já de áreas desprotegidas.
Assim sendo, com a paz , em muitos casos devemos começar por reflectir bem se importa abri-las de imediato ao turismo ou proceder a trabalhos na seu ordenamento, delimitações e recuperação ou ainda terminar o seu estatuto de áreas protegidas.
Para além dos Parques que referimos, existe um conjunto de espaços em todas as províncias do nosso país, que pelo seu valor estético. Costuma aceitar-se a proposta de alguém que os chamou de monumentos naturais. São os casos das pedras de Pungo Andongo, do Alto Hama, do Monte Belo, das Quedas de Kalandula, do Talo Mungongo, da Pedra do Ebo, etc.
Pelo interesse, técnico-científico, económico, cultural e pelo potencial genético guardado nos Parques e Reservas, no fomento do ecoturismo nos Parques e Reservas deve ser defendida uma política de defesa destes valores procurando adequar a natureza dos vários espaços ao tipo de programas de turismo.
NECESSIDADE DE COMBATER O EGOTURISMO
Para que se obtenha a harmonia necessária e para que a floresça o ecoturismo é urgente combatermos no nosso país o já crescente egoturismo.
O egoturismo, ao invés do ecoturismo não tem o objectivo de preservar o ambiente, mas sim o desejo egoísta da satisfação e recreação estreitas que, não respeitando as leis da natureza, os princípios do civismo e da convivência, procura alterar negativamente o meio.
Exemplos tristes de egoturismo acontecem nas praias do país, com particular relevo para as praias de Luanda: nos Parques e Reservas principalmente os da kissama. Iona e Bicuar; nos polígonos florestais como é o caso do da Ilha de Luanda, nos espaços verdes das cidades, etc.
A maior obra que nós devemos obrigar é a educação ambiental, uma arma superior a qualquer forma de policiamento em favor do egoturismo. Tal educação tornará possível que a determinação dos cidadãos comuns proteja o ambiente.
O ambiente tem uma importância tão grande que não pode ser entregue apenas aos peritos, aos políticos dos governos ou não.
É um assunto de todos e uma responsabilidad e de todos. O desafio é de todos porque é o nosso futuro comum que está em causa.
Entende-se ser importante melhorars a legislação, a regulamentação, o quadro jurídico do ambiente em Angola. Mas, mais do que tudo isso é importante que desde a base haja iniciativas para criar um ambiente melhor: seja na limpeza das praias, das bermas das nossas estradas, na construção do jardim da escola, na criação de mais verde, etc., etc.
A nossa preocupação é levar para o interior dos Parques e Reservas o mínimo de impacto humano negativo e assim assegurar o melhor desenvolvimento dos ecossistemas.
Temos defendido que as infra-estruturas hoteleiras e outras de apoio ao turismo nos Parques e Reservas devem situar-se fora deles, talvez na sua periferia.
Há um exemplo do que dissemos, embora enferme do defeito de excessiva proximidade da área protegida. É o caso do restaurante Barra do Cuanza na outra margem do rio Cuanza na faixa em que este delimita o Parque. Contudo, logo após este exemplo, teremos outro que aliás não é caso isolado, no seu interior. O Parque, vive o triste dilema entre a permanência de facto enquanto área protegida ou a sua imparável urbanização, que já tem níveis consideráveis, o que dificulta por vezes o trabalho de protecção que se realiza na área.
A movimentação dentro do Parque deve proceder-se seguindo rotas e acompanhando guias para assegurar uma menor perturbação do meio, ao invés da penetração desordenada de pessoas, quantas vezes caçadores, ou simplesmente moradores.
A oportunidade continua aberta e continuamos a convidar os empresários do turismo a juntar-se ao IDF na reabilitação e posterior exploração turística dos Parques e Reservas.
Em toda a actividade nos Parques e Reservas um esforço especial deve ser realizado por forma a incentivar as populações que neles habitam a enquadrarem-se na guarda, a servirem o turismo e a realizar actividades que não atentar a integridade dos ecossistemas, mas que contribuam para a melhoria de condição sócio-económica das populações. É uma forma de integrar as populações na vida das áreas reservadas e torná-las as principais interessadas.
A maior parte das áreas protegidas sofreu o impacto da guerra e em alguns casos é quase verdade que se tratam já de áreas desprotegidas.
Assim sendo, com a paz , em muitos casos devemos começar por reflectir bem se importa abri-las de imediato ao turismo ou proceder a trabalhos na seu ordenamento, delimitações e recuperação ou ainda terminar o seu estatuto de áreas protegidas.
Para além dos Parques que referimos, existe um conjunto de espaços em todas as províncias do nosso país, que pelo seu valor estético. Costuma aceitar-se a proposta de alguém que os chamou de monumentos naturais. São os casos das pedras de Pungo Andongo, do Alto Hama, do Monte Belo, das Quedas de Kalandula, do Talo Mungongo, da Pedra do Ebo, etc.
Pelo interesse, técnico-científico, económico, cultural e pelo potencial genético guardado nos Parques e Reservas, no fomento do ecoturismo nos Parques e Reservas deve ser defendida uma política de defesa destes valores procurando adequar a natureza dos vários espaços ao tipo de programas de turismo.
NECESSIDADE DE COMBATER O EGOTURISMO
Para que se obtenha a harmonia necessária e para que a floresça o ecoturismo é urgente combatermos no nosso país o já crescente egoturismo.
O egoturismo, ao invés do ecoturismo não tem o objectivo de preservar o ambiente, mas sim o desejo egoísta da satisfação e recreação estreitas que, não respeitando as leis da natureza, os princípios do civismo e da convivência, procura alterar negativamente o meio.
Exemplos tristes de egoturismo acontecem nas praias do país, com particular relevo para as praias de Luanda: nos Parques e Reservas principalmente os da kissama. Iona e Bicuar; nos polígonos florestais como é o caso do da Ilha de Luanda, nos espaços verdes das cidades, etc.
A maior obra que nós devemos obrigar é a educação ambiental, uma arma superior a qualquer forma de policiamento em favor do egoturismo. Tal educação tornará possível que a determinação dos cidadãos comuns proteja o ambiente.
O ambiente tem uma importância tão grande que não pode ser entregue apenas aos peritos, aos políticos dos governos ou não.
É um assunto de todos e uma responsabilidad e de todos. O desafio é de todos porque é o nosso futuro comum que está em causa.
Entende-se ser importante melhorars a legislação, a regulamentação, o quadro jurídico do ambiente em Angola. Mas, mais do que tudo isso é importante que desde a base haja iniciativas para criar um ambiente melhor: seja na limpeza das praias, das bermas das nossas estradas, na construção do jardim da escola, na criação de mais verde, etc., etc.