História da Lusitânia | Cronologia
1.000.000a.c. -Os primeiros recolectores do grupo homo erectus aparecem na Península Ibérica e na Lusitânia.
600.000a.c. -Paleolítico, primeiros povos                  pré-históricos desenvolvidos depois dos começos                  da última glaciação estabelecem a cultura                  acheulense na Lusitânia e parte da Ibéria.
500.000a.c. -Primeiros povos da cultura abbevillense                  estabelecem-se na Lusitânia e parte da Ibéria vindos                  do Mediterrâneo.
100.000a.c. -Termina o Paleolítico antigo.                  Aparecem os primeiros povos caçadores pertencentes ao homem                  do neandertal.
40.000a.c. -Termina o Paleolítico médio.                  Vestígios industriais são encontrados no litoral                  Lusitano.
20.000a.c. -Segundo alguns entendidos, uma tribo                  Ibérica da raça Mediterrânica (Atlantes) chega                  à América do Norte.
18.000a.c. –Solutrense médio-antigo.                  As gravuras no vale do Côa (norte da Lusitânia) são                  a prova mais marcante da presença humana mais antiga no                  território Lusitano. 
15.000a.c. -Os últimos descendentes directos                  do homem de Cromagnon do Paleolítico (e sucessores mesolíticos)                  estabelecem-se na Ibéria antes da chegada dos neolíticos.                  Esses descendentes, Lusitanos e Vascões, ainda conseguem                  conservar sua língua original mesmo depois de se misturarem                  com outros povos invasores Escitas (no caso Luso) e Aquitanos                  (no caso dos Vascos).
12.000a.c. -Os Aurignacianos, os antepassados                  dos Iberos, desenvolvem a sua cultura.
10.000a.c. -Primeiras populações                  Capcenses chegam à Lusitânia. Uma tribo da Atlântida                  chega à Península Ibérica, misturando-se                  com os nativos Iberos.
8,498a.c. -Destruição da Atlântida                  depois dum grande catalicismo natural provocado pelos próprios                  habitantes da ilha-continente. 
8.000a.c. –Mesolítico; Primeira                  grande invasão e migração de povos e tribos                  Ibéricas, aparentados com os Berberes, que vindos do Norte                  de África, chegam à Península Ibérica                  e superam a pouco e pouco a raça nativa mediterrânea                  da Ibéria.
6.000a.c. -Começo da Cultura Cónia                  (Ibérica) na região sul da Lusitânia e invenção                  da escrita ibérica do povo real. As populações                  que viveram em cabanas começam a construir casas de pedra,                  usam adornos e enterravam os seus mortos na posição                  fetal.
5.000a.c. –Neolítico; Segunda grande                  vaga de povos Iberos, desta vez um ramo tardio e aparentado dos                  Cáucaso-Georgianos, vindos do Cáucaso norte através                  do norte de África instalam-se no sul da Península                  Ibérica, empurrando os primeiros povos Iberos invasores                  para o extremo norte da Península. Desenvolvimento da Agricultura.
4.000a.c. –Megalítico. Primeiras                  antas, menires, cromeleques, castros e citânias começam                  a aparecer até ao século III ac. Aparecimento da                  Primeira Civilização original na Lusitânia.                  Os primeiros Túrdulos chegam à Lusitânia.                  Fundação de Portimão pelos Cónios.
3.500a.c. –Os Iberos constroem em toda                  a Ibéria os primeiros monumentos magalíticos; antas,                  cromeleques, dólmens, ménires, etc.
3.100a.c. –Idade do cobre; Desenvolvimento                  da Religião na Lusitânia.
3.000a.c.- Apogeu da civilização                  dos Cónios (Konii). Tribos ibéricas chegam às                  ilhas Britânicas e constroem monumentos megalíticos,                  como Stonehenge, entre outros.
2.344ac. -Os Cónios unificam o Reino Real                  no extremo sul da Lusitânia e a sua civilização                  atinge o apogeu no sudoeste da Ibéria. 
2000a.c. –Idade do Bronze; Povos vindos                  por mar do Mediterrâneo Oriental, aparentados com os Hitita-Anatólicos,                  misturam-se com as populações nativas Ibéricas.                  Revolução Urbana.
1897a.c. -Lacóbriga (Lagos) é fundada                  pelo lendário rei Brigo.
1906a.c. -O rei Calaico Brigos funda a cidade                  de Bragança.
1550a.c. -Dá-se o desenvolvimento da Cultura                  de El Argar, no sudoeste da União Ibérica. Os Liguses                  (Lygia) povo aparentado com os Ibero-Ligures chegam à Ibéria                  através do norte de África.
1304a.c. -Ponte de Lima é ocupada pelos                  Gregos. 
1300a.c. -Os primeiros povos Indo-europeus auto-denominados                  Lusitanos chegam à Lusitânia (ainda não unida                  num Estado central, mas constituída por tribos e cidades-estados                  autónomas e independentes entre si) e ao Ocidente da Ibéria                  vindos da Anatólia e Europa Central através dos                  Pirinéus.
1200a.c. -Os Fenícios chegam à                  Lusitânia e fundam Lisboa (Olisipo ou Olisipuna) na costa                  litoral sul do país de Ofiúsia.
1150a.c. -Povos Licianos vindos por mar do Oriente                  (sul da Anatólia) instalam-se no litoral Lusitano e misturam-se                  com os povos nativos Iberos e Lusitanos.
1000a.c. -Povos Celtas pertencentes à                  cultura de Hallstatt entram na Ibéria pelos Pirinéus,                  trazendo a fundiçaõ do ferro e a fabricação                  de armas do mesmo metal. No final da Idade do Bronze, começa                  na Ibéria a concentração das populações                  em aldeias, e a fortificação dos castros na Lusitânia.                  Fundação da colónia de Agadir (Gades ou Cádiz)                  pelos Fenícios no sul da Ibéria.
950 a.c. -Penetração em toda a                  península Ibérica de povos proto-Indo-europeus pertencentes                  à Cultura dos Campos das Urnas. Os últimos povos                  Iberos chegam à Ibéria vindos do Cáucaso                  e depois de atravessarem o norte de África. Os Estremínios                  estabelecem-se na costa da Lusitânia.
900 a.c. -Início da Era Lusitana. Lysus                  é escolhido como o primeiro rei unificador dos Lusitanos                  e do primeiro Estado centralizado na Lusitânia. Os primeiros                  povos Celtas também chegam à Lusitânia e à                  Ibéria.
850 a.c. -Os Liguros do mediterrâneo norte                  (sul da Gália) de pele morena e forte compleição                  baixa numa última vaga migratória voltam à                  Península Ibérica trazendo o fabrico do bronze.
800 a.c. –Idade do Ferro; Apogeu Cultural                  da Civilização Cónia, antecessora de Tartessos.                  Invasão de povos Indo-Europeus chega à Lusitânia.
750 a.c. -Os primeiros povos Indo-Germanos chegam                  à Ibéria.
700 a.c. -Na Primeira Idade do Ferro, os Fenícios                  fundam Abul (Alcácer do Sal) na Lusitânia. Chegada                  dos primeiros povos gregos à Ibéria. Os Saefes celtas                  estabelecem-se no litoral da Lusitânia, expulsando quase                  totalmente os Estremínios.
654 a.c. -Fundação da colónia                  de Iboshim (Eubusus ou Ibiza). Comércio com os povos do                  Vale do Ebro. Chegada dos últimos povos Ligures à                  Lusitânia.
600 a.c. -Uma tribo Lusa Indo-Europeia estabelece-se                  no seu actual território; mistura-se com os Lusitanos Ibéricos                  e funda um reino unido. Argantonio é declarado (último)                  rei de Tartessos. Última vaga de povos Celtas chegam à                  Ibéria. Os Cempsi e os Célticos (Keltoi) estabelecem-se                  no sul (Alentejo) da Lusitânia, e aliam-se aos Lusitanos.
500 a.c. –Tartessos perde o seu poder para                  Cartago. Final da gloriosa civilização de Tartessos.                  Os Turdetanos passam a gerir o país. Os Cynetes de língua                  Celta vencem os Cúneus (Cónios) e estabelecem-se                  na costa sul da Lusitânia (Algarve).
580 a.c. -Fundação da colónia                  de Emporion pelos Gregos Focenses.
535 a.c.-Na batalha de Alalia, os Tartessos e                  seus aliados Mainake são derrotados pelos Fenícios                  de Gadir.
533 a.c. -O Reino de Tartessos é destruído                  pelos Fenícios.
500 a.c. -Povos Celtas das últimas vagas                  chegam à Ibéria. O povo Túrdulo (aliado dos                  Celtas) vindo do sudoeste de Hispânia chega ao noroeste                  litoral da Lusitânia.
480 a.c. -Mercenários da península                  Ibérica (Iberos, Celtiberos e Celtas) participam na batalha                  de Hímera.
460 a.c. -Dá-se início a uma forte                  expansão dos Cartagineses (de Tiro) no sul da Ibéria.
450 a.c. -Início da epigrafia Ibérica.                  Começo da Iberização do vale médio                  do Ebro.
400 a.c. –Os Iberos fundam o primeiro reino                  unificado na Transcaucásia (partes da actual Geórgia                  e Arménia).
300 a.c. -Chegada dos primeiros Cartagineses                  de origem fenícia à Ibéria e Lusitânia.
238 a.c.- Portus Hannibalis torna-se a primeira                  cidade púnica mais importante no Reino dos Cónios.
237 a.c. -Amílcar Barca desembarca em                  Agadir para iniciar a conquista do sul da península Ibérica.                  Mais tarde consegue recrutar mais de cento e cinquenta mil mercenários                  para combaterem nas suas tropas contra Roma.
228 a.c. -Roma e Cartago fixam o rio Ebro como                  fronteira das suas zonas de influência. Asdrúbal,                  genro de Amílcar casa-se com uma princesa Ibérica                  e funda a cidade de Qart Hadasht (Cartagena). Contam-se cerca                  de vinte mil escravos ibéricos a trabalharem nas minas                  de prata de Nova Cartago. 
221 a.c. -Vitórias de Aníbal sobre                  os povos celtas (Carpetanos) do centro da península Ibérica.                  Hasdrubal é morto por um mercenário Céltico.
219 a.c. -Aníbal conquista a cidade Ibérica                  de Arse (batalha de Saguntum) depois de derrotar os Iberos aliados                  dos romanos.
218 a.c. -Os romanos desembarcam na Ibéria.                  Começa a Segunda Guerra Púnica, com uma grande participação                  de mercenários Ibéricos. Batalha de Kissa, os Cartagineses                  são derrotados, juntamente com um exército Lusitano;                  em Cesse, o povo Ibérico mais poderoso, os Ilergetes aliados                  dos Cartagineses, vencem os Romanos. Atanagro, a capital dos Ilergetes                  é ocupada provisoriamente por Roma. 
217 a.c. -Os Romanos submetem e conquistam algumas                  regiões e territórios na península.
216 a.c. –Mercenários Lusitanos                  e Celtiberos aliados dos Cartagineses vencem os romanos na batalha                  de Cannas em Itália.
211 a.c. -Os Ilergetes e os Suessetanos unem-se                  contra os Cartagineses.
209 a.c. -Roma anexa parte da Hispânia,                  mas não a Lusitânia, e divide-a em duas províncias:                  Hispânia Citerior e Hispânia Ulterior. Os chefes e                  caudilhos do povo ilergetes, principalmente Indíbil e Mardonio                  revoltam-se contra a ocupação Romana. Roma conquista                  Cartagena aos Púnicos-cartagineses.
208 a.c. -Batalha de Baecula (Bailen), os Púnico-Cartagineses                  são derrotados. Os ilergetes e suessetanos voltam-se a                  aliar com os romanos. Os ilergetes ocupam o território                  dos Sedetanos e parte dos Suessetanos.
206 a.c. -Os romanos expulsam o exército                  Cartaginês da península Ibérica.
205 a.c. -Os romanos ocupam e conquistam Olisipo,                  fundada pelos fenícios mas na altura território                  dos Saefes.
201 a.c. -Fim da Segunda Guerra Púnica.
200 a.c. -Os Vacones aliam-se aos romanos. Os                  Vascones e os Iacetanos vencem os Suessetanos.
197 a.c. -O territória da Lusitânia                  independente está ainda fora do controle de Roma.
195 a.c. -Campanha do consul romano Catão                  contra os Celtiberos.
194 a.c. -Data que marca oficialmente o início                  das guerras entre Lusitanos e romanos, muito embora já                  se registassem conflitos nos anos anteriores. Os Lusitanos fazem                  incursões militares, com a sua Cavalaria e Infantaria no                  Vale do Guadalquevir. Atacam a Ulterior, mas são derrotados                  em Ilipa. No Vale do Bétis eles são confrontados                  pelas tropas romanas de Scipio Nasica.
193 a.c. -Registam-se os primeiros combates entre                  lusitanos e os invasores romanos. Começa a Primeira Guerra                  Lusitana que irá durar cerca de 2 anos. Os Lusitanos começam                  as suas lutas de libertação até à                  derrota e expulsão dos romanos ocupantes. Durante quase                  50 anos os romanos não põem o pé em solo                  Lusitano. O Império Lusitano ou os territórios exteriores                  da Confederação dos Povos Lusitanos durante algumas                  décadas, vai começar a ter a sua extensão                  máxima e riqueza como nunca antes tivera. Os romanos atacam                  outros povos, como os Vaqueus, Vetões e Celtiberos, vencem-nos                  e capturam o rei Hilermo. Sexi (ou Almuñecar) no Vale do                  Bétis, Conistorgis, Arse (ou Saguntum), Lyko, Baikor, Gibraltar,                  Oikile (ou Ocilis) no norte de África, entre outras, são                  conquistadas por Cauceno.
190 a.c. -Os Lusitanos derrotam o pretor da Ulterior,                  Lúcio Emilio Paulo, e matam seis mil legionários                  romanos, na Bastetânia, junto a Lyko. 
189 a.c. -As legiões de Roma vencem importantes batalhas contra os Lusitanos,
188 a.c. –O pretor C.Atilio combate os                  Lusitanos. Sublevação de Celtiberos contra os romanos.
187 a.c. -Sublevação dos povos                  Lusitanos no sul contra os romanos.
186 a.c. -Os romanos vencem um exército                  Lusitano perto da cidade de Hasta Régia, onde morre Caio                  Attínio.
185 a.c. -Vitórias dos exércitos                  dos pretores Lúcio Quíncio Crispino e de Gaio Calpúrnio                  Pison com vinte e quatro mil homens sobre os Lusitanos e os Celtiberos.
182 a.c. -Primeira Guerra Celtibera; o maior                  exército Celtibero conhecido com mais de 35 000 homens                  combatem contra os romanos.
181 a.c. -Grande sublevação dos                  Celtiberos e aliados Lusitanos contra os romanos.
180 a.c. -Nasce Viriato, o primeiro grande guerreiro                  e líder Lusitano (e primeiro iberista convicto) na localidade                  do Folgosinho, segundo os nossos últimos estudos. T. Sempronio                  Graco faz render cento e cinco praças e cidades, dizimadas                  e esgotadas pela guerra.
179 a.c. -Fim da Primeira Guerra Celtibera; T.Semprónio                  Graco, pretor da Citerior e L.Postúmio Albino da Ulterior                  derrotam Lusitanos e Vaceus.
178 a.c. -O general T. Semprio Graco funda a                  cidade romana de Gaccurris.
171 a.c. -Uma embaixada de Ibéricos dirige-se                  ao Senado de Roma para se queixar da instabilidade e injustiça                  dos administrativos romanos. 
169 a.c. -Fundação de uma colónia                  romana em Córdova.
167 a.c. -Tiberius Semporius Gracus faz um tratado                  com alguns povos de Hispânia. Seguindo-se um curto período                  de paz. A Lusitânia continua fora do controle romano.
165 a.c. –Os Lusitanos fazem mais uma vez                  a guerra contra os romanos, motivada por interesses económicos,                  durante o consulado de Publio Sipeão Nasico.
163 a.c. -Começa a decadência do                  Império Lusitano. Os romanos aproveitam e começam                  os seus ataques contra o território Lusitano, com uma implacável                  força que irá levar à destruição                  das cidades, campos e recursos do país.
162 a.c. –Nasica e Gigulo derrotam novamente                  os Lusitanos.
156 a.c. –Recomeçam as guerras de                  Roma contra os Lusitanos.
155 a.c. -Grandes vitórias dos Lusitanos.                  Começa a Segunda Guerra Lusitana contra os romanos, durará                  vinte anos. Uma grande coligação de povos Lusitanos,                  Vetões e Celtiberos fazem a guerra contra Roma nos territórios                  da Lusitânia. Expedição de Lusitanos e Vetões,                  dirigidos por Púnico e Caisaros, contra os Bástulos                  (ou Blasto-Fenícios) conquista entre outras, a cidade actual                  de Gibraltar.. Derrota do pretor Manilio frente aos Lusitanos                  chefiados por Púnico. Os Fenícios da costa Mediterrânea                  pedem ajuda a Roma para enfrentar as forças dos exércitos                  Lusitanos chefiados por Cauceno.
154 a.c. -Os Lusitanos com Púnico à                  frente comandando a resistência, vencem o pretor Calpúrnio.                  Dá-se uma migração para sul de milhares de                  milhares de Lusitanos, por razões económicas.
153 a.c. –Césaro (ou Caisaros) sucede                  a Púnico e vence o pretor Lucio Mummio, matando nove mil                  homens. Os Cuneus (Cónicos) tornam-se súbditos de                  Roma. Aliança Lusitana entre Púnico, Caisaros, Caunceno                  e os Vetões; os Lusitanos chefiados pelo sucessor de Caisaros,                  Cauceno, invadem a Cinéticum e conquistam no sul a cidade                  real de Conistorgis, capital dos Cónios. O chefe Luso Cauceno                  estabelece o seu quartel-general em Ocila (Arzila), no norte de                  África, junto dos seus aliados Berberes e Numidas. Começa                  a Segunda Guerra Celtibera contra os romanos. Roma começa                  a ressentir-se da estratégia imposta na península                  Ibérica.
152 a.c. -O cônsul M. Cláudio Marcelo                  negoceia a paz com os Celtiberos. O pretor Marco Atílio,                  governador da Hispânia Ulterior entra e conquista a maior                  cidade da Lusitânia, a capital Oxthracas (ou Oaxthraca)                  matando 700 lusitanos.
151 a.c. -Lúcio Licínio Lúculo                  extermina a população de Cauca. Lúcio Múmio                  perde nove mil homens contra os Lusitanos. Mas, Sérgio                  Sulpício Galba é derrotado pelos Lusitanos e refugia-se                  em Conistorgis. E como sua grande vingança, iludindo os                  Lusitanos, engaba-os num falso tratado de repartição                  de terras, em que chacina nove mil lusitanos e vinte mil são                  vendidos como escravos para a Gália. São degoladas                  trinta mil pessoas.
150 a.c. –Lúculo saqueia a Lusitânia.                  Galba é julgado pelo massacre dos Lusitanos, por esse crime,                  no entanto, é absolvido a troco de dinheiro, e cinco anos                  depois é premiado com o título de cônsul.                  O pretor Lucio Emilio Paulo impõe um cerco à povoação                  de Monsanto (Kinginea), cujo povo resiste durante 7 anos, mesmo                  vencidos pela fome e pela sede recusam-se a entregar as armas.                  A Lusitânia é parcialmente conquistada pelo Império                  Romano. Viriato começa a liderar os Lusitanos nas guerras                  contra os romanos.
149 a.c. -Luculo mata numa só vez num                  só dia mais de quatro mil homens Lusitanos desarmados,                  e penetrando no coração da Lusitânia, numa                  guerra de extermínio, devasta região por região,                  cidade por cidade, e aldeia por aldeia.
147 a.c. -O pretor Vetílio vence os mais                  de dez mil Lusitanos que atacavam a Turdetânia. O novo chefe                  Lusitano Viriato é eleito pelos chefes das tribos e clans,                  comanda os dois corpos autónomos do grande exército                  Lusitano (a infantaria e a cavalaria), toma a chefia da guerra                  contra as forças ocupantes romanas, vence Vetílio                  (Vetíluio) em Tríbola. Viriato conquista Segobriga,                  após o qual faz um sangrento sacrifício ritual Sautrámani;                  vence também o pretor Cláudio Unimano, governador                  da Hispânia Ulterior. Púnico morre junto às                  Portas de Hércules na Bética, devido a uma pedrada                  vinda duma cidade sitiada. Viriato toma Toletum capital da Carpetania.
146 a.c. -O chefe lusitano Viriato vence o questor                  C.Plâncio na Carpetânia, toma Segobriga, vence um                  exército de 5000 Titos e Bellos em Carpesso e com 300 soldados                  (contra mil romanos) derrota Cláudio Unimano em Campo de                  Ourique, o governador da província da Citerior. Mais tarde,                  Viriato domina toda a província Ulterior. Calpurnio é                  derrotado pelos Lusitanos perdendo 6000 soldados romanos. Fim                  da aliança militar entre Lusitanos e cartagineses, devido                  à queda de Cartago.
145 a.c. -Caio Nigídio é vencido pelos exércitos de Viriato; chegada à Hispânia                  do cônsul Q. Fábio Máximo Emiliano.
144 a.c. -Viriato é derrotado no vale                  da Bétis por Q. Fábio Máximo, e refugia-se                  em Baikor.
143 a.c. -Paz relativa na Meseta Celtibera. Começa                  a guerra Numantina. Vitória de Q. Cecílio Metelo                  na Celtibéria Citerior. Os romanos tomam Nertobriga, Centobriga                  e Contrebia. Viriato cria uma posição forte em Tucci,                  depois de um tratado com as tribos montanhesas. Os Belos, aliam-se                  a Roma contra os Lusitanos de Viriato; mais tarde, os bellos unem-se                  aos Arévacos contra os romanos. Viriato derrota Q.Pompeu                  e Quíncio. Fabio Maximo Aemiliano é derrotado na                  actual Beja.
142 a.c. -Viriato é também aclamado                  chefe dos Celtiberos e Numantinos. Metelo ataca traiçoeiramente                  os Vaqueus, que recolhiam o trigo. Viriato fortifica Tucci e derrota                  o cônsul Lucio Cecílio Metelo Calvo.
141 a.c. -Q. Pompeu fracassa os seus ataques                  a Numância e Termância. Q. Fábio Máximo                  Serviliano chega à Hispânia e toma cinco cidades                  na Betúria, mas é atacado por Cúrio e Apuleio,                  mais tarde é derrotado pelos Lusitanos e firma-se a paz.
O exército Lusitano desorganiza-se, dividindo-se em grupos chefiados por desertores romanos e tiranos locais. Seviliano vende nove mil e quinhentos lusitanos como escravos. Dois desertores romanos, Curio e Apulayo comandam um exército de 10000 Lusitanos e derrotam Q.Fabio Maximo.
140 a.c. -Viriato consegue a sua mais espectacular                  vitória militar à frente da resistência Lusitana,                  ao cercar o poderoso exército de Fábio Máximo                  Serviliano, que destroçou. Entre outras cidades, conquista                  Arzuafa (ou Badajoz), Tríbola (Serrama de Ronda), Segobriga,                  Erisana (importante cidade Cónia), etc. E consolida o seu                  poder na Beturia e na Turdetânia. Mais tarde recebe o título                  de “amicus populi romani” (amigo do povo romano).                  Nova derrota de Pompeu em Numância. Durante a campanha contra                  a Numância os romanos cortam as mãos a quatrocentos                  jovens da cidade de Lutia. Também decepam as mãos                  a todo o exército de Cannola. Roma rompe o tratado com                  Viriato.
139 a.c. -Pompeu afirma a paz com os Numantinos                  e impõe-lhes um tributo de trinta talentos de prata. O                  Senado romano rompe o tratado de paz com Viriato e ordena a Ponpílio                  Lenas que rompa também o acordo com os Numantinos. Viriato                  refugia-se no Monte de Vénus (Gardunha). Negociações                  com Quinto Servílio Cipião, apesar deste castigar                  as populações locais. 
138 a.c. -Termina a Segunda Guerra dos Lusitanos.                  É assassinado Viriato ao fim de onze anos a comandar os                  exércitos lusitanos, caiu pela traição dos                  seus lugar-tenentes Audax, Muniro e Ditalco (celtas da Bética                  que anteriormente tinham ganho experiência ao serviço                  como mercenários nas legiões romanas) vendidos a                  Roma, a mando de Q.Servilio Cipião. Os exércitos                  Lusitanos refugiam-se no monte Vénus,e elegem o último                  grande chefe (rei) dos Lusitanos, Tautalo. Este, depois de derrotado                  em Sagunto, faz um pacto com Q. Servílio Cipião.                  Devido à devastação de povoações                  lusitanas, antigos soldados de Viriato, para fugirem da fome e                  da miséria, ajudam a fundar Valência. Décimo                  Junio Bruto, procônsul da Citerior, vence os Lusitanos e                  os galaicos que se tinham unido. 
A cidade de Olissipo, aliada dos romanos, envia milhares de homens para combaterem nas legiões contra as tribos celtas do noroeste.
137 a.c. -Dá-se a batalha do Douro, sob a campanha de Décimo Junio Bruto, os romanos matam cinquenta mil habitantes inocentes e fazem seis mil prisioneiros como escravos. Dos sessenta mil combatentes das vinte e quatro tribos de Bracara derrotadas, só escaparam quatro mil.
136 a.c. -Décio Júnio Bruto, procônsul                  da Ulterior, vence os Lusitanos e os Galaicos e toma Talabriga.                  São destruídas trinta cidades e povoações                  por Bruto na Lusitânia. A guerra contra Numância mantém-se.                  Um exército Galaico de 60.000 homens em auxílio                  dos Lusitanos é derrotado por Junio Bruto.
135 a.c. -A situação política e militar dos romanos na península é caótica, só conseguem sobreviver aliciando as famílias mais ricas do litoral. Criando artificialmente divisões entre os povos ibéricos para reinar.
133 a.c. -Fim da Segunda Guerra Celtibera contra                  Roma. Submissão e destruição da cidade Celtibera                  (dos Arévacos) de Numância com Cepião a liderar                  60.000 legionários durante o seu holocausto, e fim da última                  guerra numantina.
132 a.c. -Registam-se alguns conflitos entre                  Lusitanos e romanos. Depois, começa um período de                  paz na Península Ibérica.
114 a.c. -Caio Mário vence os Lusitanos                  e domina a província da Hispânia Ulterior e praticamente                  toda a Lusitânia.
112 a.c. –Regista-se uma efémera                  vitória dos Lusitanos. O pro-consul Caepurnio (Lucio Calpurnio                  Pisão Frugi), derrota os Lusitanos na Bética, mas                  morre na batalha.
111 a.c. -Os Lusitanos vencem uma efémere                  batalha contra os romanos.
109 a.c. -Última Guerra Lusitana contra                  o Império Romano, durante 16 anos, com vários levantamentos                  dos Lusitanos pela liberdade, registam-se algumas pequenas sublevações                  da guerrilha lusa até sermos vencidos pelo procônsul                  romano Quinto Servilio Cepião.
105 a.c. –Um exército romano é                  derrotado pelos Lusitanos; trata-se da última grande vitória                  dos Lusitanos contra Roma. Construção da ponte de                  Alcântara hoje em território Lusitano ocupado por                  Espanha, pelas últimas onze tribos da Confederação                  dos Povos Lusitanos.
104 a.c. –Revolta e rendição                  da tribo dos Seano em território Lusitano ao governador                  da Ulterior, Lúcio Cássio. Cimbrios e Teutões,                  povos germânicos do Báltico, invadem a península                  Ibérica depois de derrotarem 80.000 romanos, mas eles são                  derrotados pelos Celtiberos e retrocedem para a Gália.                  Confirmado o Pacto de Alcântara pelos povos da Federação                  Lusitana.
103 a.c. –O pretor romano Lucio Emilio                  Paulo toma de assalto Monsanto (Cinaria) após um cerco                  de sete anos.
102 a.c. –Rebelião Lusitana contra                  o domínio de Roma. M. Mário ataca os Lusitanos que                  ainda resistem nas montanhas do território Ibérico.
101 a.c. -Continuação da rebelião                  Lusitana contra os romanos.
100 a.c. -Esmagamento das rebeliões lusas                  contra o domínio romano. Os Iacetanos são derrotados                  pelos vascones.
99 a.c. -Últimas grandes revoltas dos                  Lusitanos contra Roma. Fim da grande rebelião Lusitana                  contra Roma.
98 a.c. –Lúcio Cornélio Dolabela                  triunfa sobre as últimas povoações ainda                  livres dos Lusitanos.
97 a.c. –O general romano Públio                  Licínio Crasso derrota de novo os Lusitanos que atacavam                  a região Bética. 
94 a.c. –Outra rebelião lusitana                  contra os romanos. No último grande levantamento dos Lusitanos                  na última Guerra contra o Império Romano, milhares                  de Lusitanos são dominados e mortos pelo procônsul                  Publio Licínio Craso. Fim das guerras contra os Lusitanos                  e os Celtiberos.
83 a.c. –O romano dissidente Sertório                  é nomeado pretor da Hispânia Ulterior. Mais tarde                  consumado o seu afastamento por Roma, Sertório é                  convidado pela exausta resistência Lusitana a chefiá-los.
80 a.c. –O romano Sertório refugia-se                  na Mauritânia. Os Lusitanos enviam-lhe embaixadores e convidam-no                  como desertor romano, que os chefie na guerra contra Roma, devido                  à desunião dos caciques locais. Sertório                  regressa à Ibéria e comanda os exércitos                  ibéricos aliados e um luso de mais de 5.000 homens.
78 a.c. -Começam as guerras Sertorianas.                  O romano Pompeu nas suas lutas contra Sertório vende como                  escravos os habitantes de oitocentos e setenta e seis lugares                  e núcleos populacionais lusitanos.
72 a.c. -Acabam as guerras Sertorianas. Sertório                  é assassinado pelos seus lugar-tenentes Perpena e Tarquício.                  Os Vascos aliados de Roma, derrotam os Celtiberos e apropriam-se                  do seu território.
70 a.c. - A partir de uma base militar romana                  instalada em Scalabis (Santarém) é fundada em 40                  a.c. a primeira (e única) colónia romana instalada                  em território nativo Lusitano, por imigrantes temporários                  vindos de Roma e Itália.
61 a.c. – J.Cesar conduz uma expedição                  naval às costas da Calécia.
60 a.c. – César conquista Medubriga,                  uma das últimas cidades serranas Lusitanas a resistir à                  ocupação romana da Lusitânia. 
53 a.c. – Marco Petreius comanda duas legiões                  romanas no leste da Lusitânia, para acabar com os focos                  da resistência Lusitana.
48 a.c. – Depois da tribo Medobrigense                  atacar uma legião romana Gaio Cassio Longinus conduz pessoalmente                  uma campanha contra esta tribo lusitana dos Medobrigenses de Medobriga                  no norte, que após se levantaram contra a ocupação                  romana refugiam-se na Serra da Estrela.
29 a.c. -Começam as guerras Cantábrias                  entre os Cantabros e os romanos. Coligados com os Astures e Vacceos,                  os Cantabros são vencidos pelas legiões romanas                  de Statílio Tauro.
27 a.c. -Augusto pacifica toda a Hispânia                  de uma vez por todas, excepto a resistência Lusitana das                  montanhas do interior. É Ibéria ocupada é                  dividida oficialmente em três províncias romanas:                  Lusitânia, Bética e Tarraconense. É fundada                  por imigrantes temporários romanos e italianos a segunda                  (e última) colónia romana em território hoje                  de Portugal, Pax Iulia (Beja), a partir de uma base militar ofensiva                  contra os territórios do sul da Lusitânia.
26 a.c. - Roma consegue finalmente subjugar todas                  as tribos e controlar todo o território da Lusitânia.
25 a.c. -Última derrota e pacificação                  definitiva do território Lusitano que perde definitivamente                  a independência, na conquista da Lusitânia por Roma.                  Imigrantes temporários e permanentes romanos e italianos                  fundam a colónia de Emérita Augusta (Mérida)                  em território Vetão como capital da província                  romana da Lusitânia ocupada.
24 a.c. –Augusto numa campanha militar                  pacifica toda a Ibéria.
19 a.c. –Total submissão da Lusitânia                  sob Roma. Acabam as guerras Cantábras (29-19 a.c.) com                  a vitória do imperialismo Romano.
16 a.c. – Após a total ocupação                  da Lusitânia pelos romanos, Augusto cria oficialmente a                  província romana da Lusitânia e da Vetónia.
1 a.c. – Cinania é a última                  cidade a resistir contra a ocupação romana da Lusitânia.
Ano 0 - Começa o período negro                  da História da Lusitânia e da Ibéria, a Cultura,                  a Religião e a Língua são interditas oficialmente                  pelo invasor Romano, por um período de cerca de dois mil                  anos. A Lusitânia teria na altura um milhão e meio                  de habitantes contra um total de seis milhões em toda a                  Ibéria.
1 – A Lusitânia e as outras nações                  Ibéricas unem-se na resistência clandestina contra                  Roma e os seus lacaios.
10- Construção da ponte de Alcântara                  (hoje território lusitano sob ocupação espanhola)                  como principal veio do sistema viário das rotas comerciais                  da Lusitânia pela Federação de dez tribos                  lusitanas. Foram elas; os Igaeditani, os Lencienses oppidani,                  os Talores, os Intermienses, os Colarni, os Meidubrigenses, os                  Arabrigenses, os Banienses, os Paesuri e os Ocelenses ou Lancienses                  transcudani.
100 - Os Mauri, vindos do norte de África,                  atacam o sul da península Ibérica.
200 - No Tratado de Alcântara, as dez tribos                  principais membros da Confederação da União                  Lusitana, fazem um pacto de modo a ganharem autonomia política                  face ao Império Romano então em decadência.                  Assinam o pacto onze tribos: os Aravos (Aravi), os Arabrigenses,                  os Banienses, os Coilarni (Colarni), os Igaeditanos (Igaeditani),                  os Interamnenses, os Lancienses Oppidani, os Lancienses Transcudani,                  os Meidubrigenses, os Paesuros (Paesuri) e os Taloros (Talores).
264 - Dá-se a primeira invasão                  dos Suevos na Hispânia romana. Os povos Quaquernos e Equesos                  combatem contra os Suevos.
303 – O Imperador Diocletiano ordena a                  perseguição aos Cristãos.
400 - Os povos germânicos (cerca de 300                  mil Suevos e Vândalos Asdingos, mais algumas centenas de                  Burgúndios aliados) empurrados pelos Hunos na Europa Central,                  entram na Ibéria e atacam na Calécia.
407 - A dinastia Suábia do povo suevo                  instala-se na Galécia por cerca de 200 anos, até                  ao ano 585 quando são derrotados pelos visigodos.
409 – Os Alanos conquistam a Beira litoral,                  a Estremadura e Olissipo aos romanos.
411 -Os Alanos vindos do Cáucaso e sob                  pressão dos Hunos, atacam e derrotam os romanos da Lusitânia.                  Os Visigodos assinam uma aliança com Roma, que os habilita                  a estabelecer uma federação na Hispânia.
416 -Os Suevos vindos da Calécia ocupam                  a Lusitânia. Os Visigodos aliados e chamados pelos romanos,                  atravessam os Pirinéus e invadem a Ibéria com cerca                  de 200.000 mercenários, e atacam os outros povos germânicos                  na Península Ibérica. Depois de ferozes combates                  e guerras, cerca de 10.000 godos estabelecem-se na Lusitânia.
419 -Os Godos saqueiam Lisboa após uma                  tenaz resistência por parte dos seus habitantes.
448 - O rei suevo bárbaro Réquila                  depois de submeter violentamente os nativos calaicos em 438, morre                  nesta data quando tentava conquistar a capital da Lusitânia.                  O seu filho já convertido ao catolocismo continua com o                  saque e a destruição das Terras Lusas durante mais                  alguns anos.
453 -Os Suevos conquistam Lisboa. Duas tribos                  lusitanas coligadas no norte do Douro, combatem e são derrotados                  pelos Suevos. 
456 -Os Visigodos derrotam os Suevos na Lusitânia. 
459 -Os Suevos contra-atacam e saqueiam várias                  povoações ocupadas pelos Godos na Lusitânia.
467 -Os Suevos saqueiam e destroiem Conimbriga.
470 -Os Visigodos senhores de toda a Lusitânia                  e quase toda a Ibéria, numa reforma administrativa extinguem                  oficialmente a Província romana da Lusitânia e Vetónia.                  Contudo o topónimo Lusitânia como região persiste                  a nível religioso até pelo menos ao ano 656.
476 -Queda do Império Romano do Ocidente.
500 –Morre na Serra da Estrela o último                  falante do antigo Lusitano.
554 -Durante as campanhas de Justiniano, o sul                  de Hispânia e parte da Lusitânia, caiem nas mãos                  do Império Bizantino. 
585 -Os visigodos derrotam completamente os Suevos.
586 -O primeiro rei Visigodo Recaredo é                  coroado.
600 –No início da Idade Média,                  os nomes “Lusitano” e “Lusitânia”                  começam a ser esquecidos por imposição do                  poder estrangeiro (romano-germânico) ligado à Igreja                  de Roma e à Monarquia Visigótica estabelecido na                  Lusitânia.
623 -Os Visigodos conquistam o último                  bastião de Bizâncio na Lusitânia.
711 -Os povos Hamitas (berberes e mouros) e Semitas                  (árabes) norte-africanos de religião Islâmica                  atacam a Lusitânia e a península Ibérica e                  conquistam-na quase toda em 6 anos. Os visigodos foram derrotados,                  não porque os muçulmanos fossem muitos, mas por                  uma outra razão perfeitamente natural e compreensível,                  não tinham apoio da população nativa. Embora                  a aristocracia godo-germânica estivésse em guerra                  civil e dividida entre vários clãs, partidos e pretendentes                  ao trono do país que inventaram (e que só se mantia                  em pé e unido graças à Igreja de Roma e à                  repressão permanente) o principal motivo ou a razão                  para a queda e a derrota da Monarquia Visigótica foi este:                  O povo nativo Lusitano e todos os outros povos nativos ibéricos                  (mesmo os cristanizados) viam a elite e a administração                  visigótica como tirânica. Vivia-se em dois mundos                  diferentes. A população nativa era escravizada,                  tratados como gado e vítima de constantes massacres. Nenhum                  povo nativo ibérico (e não apenas os lusitanos)                  lutou ao lado dos Visogodos porque o Reino Visigótico só                  existia para as suas elites aristocráticas (guerreiros,                  senhores de terras e clero) que exploravam e massacravam os povos                  nativos. Os poucos invasores islâmicos triunfaram rapidamente,                  graças ao grande apoio que tiveram entre a população                  nativa Lusitanos e outros povos ibéricos fartos da repressão                  e dos constantes massacres perpetrados pelas elites godo-germânicas                  e a aristocracia godo-cristã (igreja inclusive) que lhes                  roubaram as terras e as obrigavam a pagar tributos insuportáveis.                  Alguns historiadores, sociólogos, antropólogos e                  outra comunidade científico-cultural não pertencente                  nem dependente ou mesmo anexada à Historiografia oficial                  portuguesa, reconhece que os Lusitanos, os povos nativos ibéricos                  ou qualquer outro povo do mundo, quando é vítima                  duma repressão violenta e opressão constante, e                  se vê subjugado a uma escravatura implacável ou privado                  da sua liberdade, vê qualquer exército invasor estrangeiro                  como libertadores, na esperança de conseguirem melhor vida                  e liberdade. O apoio entusiástico que muitos nativos Lusitanos                  deram aos exércitos islâmicos invasores (com quem                  tinham mais afinidades étnico-culturais do que com os senhores                  feudais germânicos), chegando mesmo em muitos casos a conmbaterem                  ao lado dos exércitos islâmicos, é perfeitamente                  natural em qualquer parte do mundo.
713 -O caudilho árabe-muçulmano                  Abdulaziz conquista a Lusitânia, cujo povo nativo farto                  de ser castigado pelos constantes massacres perpretados pela administração                  e a aristocracia "cristã" germânica, depressa                  se alia aos muçulmanos na luta contra a oligarquia visigótica.                  Os invasores islâmicos são vistos como libertadores.                  É alterada a designação da Lusitânia                  para Lugidania (nome arabizado) sob domínio muçulmano,                  sendo assim restaurada com um certo grau de autonomia política                  (mas com administração tradicional paralela e não                  oficial dependente da administração local muçulmana)                  ao contrário do que sucedeu sob domínio godo.
714 -Os bérberes, árabes e mouros                  conquistam Lisboa. Os mouros e bérberes árabe-islamizados,                  aliados com muitos nativos lusitanos (fartos dos constantes massacres                  e castigos godo-germânicos) na luta contra a nobreza visigótica                  (que mais tarde após a reconquista estaria na formação                  das elites portuguesas) e a Igreja de Roma (que vivia do despotismo                  da administração central), iniciam a sua política                  com a distribuição de terras aos camponeses dos                  povos nativos ibéricos,incluindo aos Lusitanos (tratou-se                  de uma verdadeira Reforma Agrária, talvez mesmo a primeira                  em toda a Europa), não só como forma de reorganizar                  a administração do novo poder e de manter a sustentabilidade                  económica em todo o território, como também,                  como recompensa pelo apoio que os povos nativos ibéricos                  e o Lusitano lhes deram na luta contra os antigos senhores godos                  cristãos e a antiga aristocracia romanizada.
716 -Os mouros e bérberes muçulmanos                  liderados pelos árabes islâmicos submetem totalmente                  a Calícia. O povo nativo calaico também severamente                  castigado pelos constantes massacres godo-suevos a que foi submetido                  durante séculos, vê os invasores como libertadores.
718 -Neste ano, Pelágio (ou Pelayo) lidera                  a chamada Conquista Cristã (ou Reconquista) da Península                  Ibérica que duraria oito séculos. Um grupo de godos                  liderados por Pelágio refugiados nas montanhas do norte                  aproveitam a desorganização dos muçulmanos                  e dão início à conquista de terras a sul                  do primeiro reino cristão da Ibéria, as Astúrias.
722 -Primeira grande vitória dos cristãos                  germanizados liderados pelo godo Pelágio na Batalha de                  Covadonga. 
753 -Fruela, herói cristão Galego                  da aristocracia de origem germânica, tenta a reconquista                  de Lisboa.
800 –Grande número de seguidores                  pagãos da antiga religião nativa Lusitana são                  cruelmente perseguidos. A Calécia torna-se cristã                  após derrotarem e expulsarem os Muçulmanos.
811 -Afonso tenta conquistar Lisboa.
851 -Ordonho tenta reconquistar Lisboa.
868 -Vimara Peres, um membro da aristocracia                  mestiça calaico-leonesa de origem germânica cria                  o primeiro Condado de Portucale, território que só                  abrangia parte do actual Minho e do Douro Litoral (aqui está                  a origem e o berço de Portugal), vassalo do Reino de Leão.                  Que seria incorporado na Galiza em 1071, perdendo assim a sua                  autonomia e existência. Pouco de depois têm lugar                  as primeiras incursões militares e invasões fronteiriças                  da Lusitânia, perpetradas por exércitos portugueses                  (calaico-portucalenses) e espanhóis (astur-leoneses) liderados                  por uma elite de origem estrangeira (franco-germânica).                  Os nativos lusitanos para não perderem as suas terras e                  casas sempre apoiaram e enfileiraram os exércitos islâmicos                  na defesa do território.
869 -A parte norte e a litoral da Lusitânia                  é palco de constantes batalhas, escaramuças e guerras                  pelo controle do seu território, os exércitos invasores                  (portugueses e espanhóis) não avançam muito                  e os exércitos islâmicos (apoiados pelos lusitanos,                  alguns deles cristãos) não recuam muito também.                  A região transforma-se do ponto de vista político-militar                  numa zona de guerra indefinida, com recuos e avançados,                  muitas cidades perdidas são reconquistas por ambos os lados.
878 -Os asturianos liderados pelo cristão                  de sangue germânico Hermenegildo Guterres ganham finalmente                  vantagem no terreno com a conquista de algumas posições                  e terras importantes e instituem o primeiro Condado de Coimbra,                  Marca militar ou zona tampão, palco de batalhas constantes,                  de derrotas e vitórias entre cristãos e muçulmanos,                  que se estendia para leste até Viseu, sob a dependência                  directa do condado de Portucale, vassalo de Leão.
930 - O nome de Portugal terá aparecido                  com regularidade a partir desta data para designar um território                  astur-galaico a norte do rio Douro, pertença da nobreza                  leonesa de sangue godo-francês. Contudo, no século                  V, por volta do ano 450 da Era Cristã, no Reino Suevo instalado                  na Calécia, Idácio de Chaves (Idacio Limica) um                  bispo hispano-romano nascido na actual província galega                  de Orense, filho de um funcionário do imperador romano                  Teodório, já escrevia o nome Portucale para designar                  um território a norte do rio Douro. Como se compreende                  pelos factos, o território de Portugal nada tem a ver com                  o da Lusitânia.
987 -O líder bérbere muçulmano                  Almançor (Al-Mansur) caudilho de Al-Andalus, reconquista                  Coimbra aos cristãos portugueses (calaico-portucalenses)                  e espanhóis (astur-leoneses), com o apoio da população                  nativa lusitana, então maioritariamente de religião                  islâmica ou pagã. O povo nativo lusitano vê                  mais uma vez nestes libertadores islâmicos, uma oportunidade                  de recuperar as suas terras roubadas pelos senhores feudais godo-cristãos                  e pela Igreja de Roma.
995 -Auge do Império Omíada na                  Península Ibérica liderado por Al-Mansur, que destrói                  o Condado cristão de Coimbra e liberta toda a Lusitânia,                  expulsando cristãos calaico-portugueses e leoneses, com                  o apoio da população nativa lusitana e de outros                  povos ibéricos vítimas da repressão godo-germânica                  dos "cristãos". Os nativos lusitanos veem nesta                  invasão uma oportunidade de recuperarem as suas terras                  roubadas pelas elites cristãs.
1000 - Desde a fundação do primeiro                  Condado Portucalense pela elite astur-leonesa de sangue gótico                  ou franco-germânico que está na origem da elite portuguesa,                  e até a esta data, milhares de milhares de nativos lusitanos,                  muito para além dos 100.000 (incluindo outros povos nativos                  que habitavam as suas terras a sul do rio Douro) terão                  sido mortos em sucessivos massacres, campanhas militares, batalhas,                  conquistas e guerras perpetradas e provocadas pelos exércitos                  portucalenses ou portugueses, e por outros pequenos exércitos                  privados pertencentes aos senhores de guerra e aos senhores feudais                  estrangeiros na conquista da Lusitânia e de outras terras                  nativas a sul do rio Douro. Os lusitanos em muitos casos sózinhos                  e desarmados noutros casos com a ajuda de pequenos exércitos                  berbere-muçulmanos terão lutado até ao limite                  das suas forças e resistência em defesa das suas                  terras (que numa inédita reforma agrária os árabe-bérbere                  muçulmanos terão devolvido aos nativos lusitanos),                  comunidades, aldeias e casas que terão sido destruídas                  ou roubadas pelos primeiros invasores e colonialistas portugueses.                  Estes factos ligados a massacres e pequenas batalhas que terão                  tido lugar regularmente nos primeiros anos da conquista hispano-portucalense                  (ou gótico-leonesa) das Terras Lusas sempre foram ignorados                  (porque demasiado incómodos) pela Historiografia oficial                  portuguesa, contudo e apesar de não existirem até                  agora documentos oficiais comprovativos e relacionados com estes                  mesmos factos, a Historiografia Lusitana não os poderá                  ignorar. Acrescentamos, que mais tarde, após a instauração                  do segundo Condado de Portucale e especialmente após a                  declaração da independência de Portugal face                  ao Reino de Leão, pelo primeiro rei francês de Portugal,                  os massacres, as guerras, as batalhas e os roubos de terras por                  parte dos exércitos portugueses (ou portucalenses) exclusivamente                  compostos por senhores feudais e mercenários de origem                  estrangeiro (embora alguns já tivessem nascido no Condado                  de Portucale fundado por leoneses de sangue maioritariamente franco-gótico)                  provocou nas Terras Lusas a sul do rio Douro, muitos mais mortos                  do que os iniciais 100 mil entre o povo nativo lusitano que defendia                  as suas terras, povoações, comunidades e casas destes                  invasores portugueses estrangeiros, muitas povoações                  e comunidades foram arrasadas, muitas terras ficaram desabitadas                  devido a estes massacres perpetrados pelos exércitos e                  bandos armados ao serviço das elites portuguesas.
1057 -Viseu, a cidade lusitana mais importante,                  depois de inúmeras conquistas e reconquistas territoriais                  de parte a parte, é reconquistada aos muçulmanos,                  mas é imediatamente perdida, pelos cristãos calaicos                  e leoneses franco-germanizados ao serviço do rei de Leão.
1058 -A cidade de Viseu na Lusitânia (ocupada                  e não reconhecida) é finalmente reconquistada pela                  última vez, depois de tantos revezes e perdas, pelo rei                  de Leão Fernando Mago, que logo inventa o segundo Condado                  de Coimbra, instalado em plena Lusitânia ocupada, como zona                  tampão ou Marca militar avançada no combate contra                  os serracenos e mouros islâmicos. 
1064 -Coimbra é reconquistada aos muçulmanos                  definitivamente, depois de inúmeras reconquistas e perdas.                  Começo de massacres constantes perpetrados por cristãos                  contra a população nativa lusitana de religião                  pagã ou de influência muçulmana.
1071 -O primeiro Condado de Portucale (primeira tentativa de uma elite dissidente de origem estrangeira de inventar Portugal) perde a sua autonomia e deixa de existir, ao voltar a incorporar-se na Galiza.
1071 -O primeiro Condado de Portucale (primeira tentativa de uma elite dissidente de origem estrangeira de inventar Portugal) perde a sua autonomia e deixa de existir, ao voltar a incorporar-se na Galiza.
1093 -Afonso VI tenta conquistar a cidade de                  Lisboa.
1095 -Invenção do segundo Condado                  Portucalense ou de Portucale. Este feudo do rei de Leão                  Afonso VI foi nesta data oferecido a um mercenário francês                  (e aristocrata da Borgonha) de nome Henrique, que assim se tornaria                  de facto no primeiro soberano de Portugal. E com o apoio de uma                  parte da nobreza minoritária portucalense (ou portuguesa)                  de origem godo-germânica e de língua neo-latina sob                  influência astur-leonesa e apoiada por mercenários                  franco-flamengos e por uma seita dissidente cristã e com                  capital judeu, depois de alguns conflitos de interesses e duma                  guerra civil, seu filho tomaria o poder no norte da Calécia,                  que só alguns anos mais tarde, e após a conquista                  de terras a sul do Rio Douro, principalmente da Lusitânia                  e do Algarve, mudaria o nome para Portugal. 
1128 -A Monarquia portuguesa vence e substitui                  o poder espanhol (castelhano-leonês). Dom Afonso Henriques                  é coroado primeiro rei de Portugal.
1130 -A Igreja de Roma através do bispo                  (inglês) do Porto exorta o primeiro rei português                  a invadir e a ocupar definitivamente a Lusitânia ainda sob                  influência islamo-muçulmana, então liderada                  por mouros e bérberes, e com a colaboração                  de alguns nativos lusitanos de religião muçulmana,                  cristã ou pagã. A maior parte da população                  nativa lusitana de religião pagã, cristã                  e muçulmana, resiste à ocupação portuguesa                  e apoia os exércitos islâmicos. Na parte ocidental                  da região da Serra da Estrela (Lusitânia), na zona                  de Seia, um dos últimos focos mais importantes da resistência                  lusitana, os Lusitanos opõem uma tenaz resistência                  às forças invasoras portuguesas e dos seus mercenários                  franco-germanos que acabariam por os derrotar e roubarem-lhes                  as suas terras nativas. Segundo muitos historiadores que não                  seguem o registo da historiografia oficial portuguesa (onde nem                  todos os factos verdadeiros são revelados, só os                  mais convenientes), qualquer povo do povo, e o povo nativo Lusitano                  não é excepção, quando se vê                  espoliado dos seus bens ou quando lhes assaltam ou vêm roubar-lhes                  as casas e as terras, reagirá sempre, de forma a impedir                  que lhe roubem aquilo que é seu. Os portugueses e os espanhóis                  que invadiram a Lusitânia, ocupando terras que não                  lhes pertenciam fizeram isso mesmo. Sendo assim, é perfeitamente                  natural, pois que o povo nativo Lusitano (e outros povos nativos)                  tenham oposto resistência (organizada e desorganizada) aos                  invasores portugueses e a outros exércitos mercenários                  estrangeiros, que lhes roubaram aquilo que lhes pertenciam, liberdade,                  riquezas, terras, casas, gado, bens, que passariam ao longo dos                  séculos para as mãos dos senhores feudais estrangeiros                  (principalmente franco-flamengos) e da Igreja de Roma, que as                  elites portuguesas chamaram, em detrimento dos aldeões                  e camponeses nativos. Resumidamente, podemos dizer com segurança                  (mesmo sem o podermos confirmar nos dados oficiais) que, os nativos                  lusitanos lutaram (quer sozinhos e desorganizados, quer sob as                  ordens de líderes de exércitos muçulmanos)                  contra os portugueses e espanhóis, não em uma simples                  batalha, mas em dezenas de batalhas. A historiografia oficial                  portuguesa não diz tudo nem relata sempre toda a verdade                  dos acontecimentos (também é um facto "natural"                  em todo o mundo, são os vencedores que escrevem sempre                  a sua versão dos acontecimentos que se registam ao longo                  da história), ainda hoje, a história de Portugal,                  nega ou nada diz sobre o massacre do povo nativo lusitano que                  aconteceu em 1957 na aldeia lusitana do Colmeal, houve dezenas                  de mortos assassinados pela GNR fascista disseram alguns populares                  que viveram os acontecimentos e que conseguiram fugir ao massacre                  para localidades vizinhas, nenhum jornal português da época                  relatou este facto na altura, nenhuma notícia, nenhuma                  linha escrita. Ainda hoje, o Estado português nega e "esquece"                  este facto. Mas ele aconteceu. Quantos mais massacres contra uma                  população nativa, quantos mais colmeais aconteceram                  ao longo da história deste país e que foram apagados                  ou "esquecidos" para sempre...
1135 -O primeiro rei de Portugal, D. Afonso I                  (de sangue francês) conquista definitivamente Leiria aos                  sarracenos.
1137 -É assinalada a paz em toda a Lusitânia                  ocupada por Portugal e os seus aristocratas e reis franco-leoneses.                  Depois de vencida a resistência Lusitana, o poder dos portugueses                  é reconhecido oficialmente em todo o país e no estrangeiro.                  A Aristocracia portuguesa e a Igreja de Roma interditam a utilização                  do nome Lusitânia para designar a terra dos lusitanos.
1139 -Independência de facto de Portugal.                  Começa o período mais negro da história da                  Lusitânia ocupada por Portugal, que perdura até ao                  início do século XXI, a Nação Lusitana                  continua sem ser reconhecida pelas elites franco-germanicas portuguesas.
1142 -D. Afonso Henriques ou Afonso I, primeiro                  rei de Portugal, descendente de franceses, tenta conquistar Lisboa                  aos mouros e sarracenos maometanos, mas falha. 
1143 -A Santa Sé em Roma, reconhece o                  novo Reino de Portugal como seu vassalo e aliado, e apaga todo                  o passado histórico da Lusitânia até ao Renascimento                  tardio. 
1147 -O primeiro rei de Portugal Dom Afonso Henriques                  (descendente de franco-borgonheses) nascido na Calécia                  (Guimarães) conquista Santarém e depois, finalmente,                  com o seu exército de 5 mil homens (de cavaleiros leoneses                  e duma parte de elite calaica ou portucalense), conquista a cidade                  de Lisboa, com ajuda de 13 mil cruzados (maioritariamente germano-ingleses,                  mas também flamengos, franceses, normandos, escoceses,                  galeses, etc). Começa oficialmente as brumas da velha Lusitânia                  que dá origem a Portugal, nome adoptado culturalmente pela                  minoria aristrocrática e religiosa de origem germano-latina.                  Sem que contudo, desapareça o povo Lusitano que sobrevive                  até aos nossos dias.
1191 -Por esta época, quando o rei leonês                  Alfonso IX entregou ao bispado de Ciudad Rodrigo (Salamanca) os                  direitos sobre uma série de povoações incluídas                  em toda a Riba Côa, principalmente na actual zona raiana                  portuga-espanhola, verificou-se que o repovoamento das planuras                  entre os rios Côa e Huebra com gentes vindas do norte da                  península, principalmente galegos, (na parte portuguesa                  vizinha os reis e elites portuguesas de origem estrangeira deram                  preferência a mercenários de origem franco-flamenga                  que se transformaram posteriormente em senhores feudais e nas                  elites locais tugas) de forma a povoar um território que                  foi massacrado por constantes lutas entre cristãos e muçulmanos,                  teria encontrado certa resistência por partes das comunidades                  nativas locais (lusitanos) que em muitos casos ainda eram pagãs,                  que estavam à margem do controlo político de qualquer                  reino, fosse cristão ou muçulmano. Na verdade, este                  repovoamento por parte dos portugueses e leoneses (espanhois)                  sob o manto político do "repovoamento" visava                  a colonização política dos territórios                  lusitanos e a assimilação da população                  nativa, por parte dos reinos cristãos, Portugal incluído.                  Esta prática colonialista das elites mestiças e                  dos reis tugas de origem francesa, generalizou-se mais tarde a                  toda a Lusitânia, com mercenários estrangeiros de                  outras origens e calaicos (estes ficaram-se principalmente no                  litoral) de forma a desnacionalizar o povo nativo lusitano. O                  que infelizmente foi conseguido em parte.
1255 -Os portugueses mudam a sua capital para                  o sul, Lisboa.
1385 -Uma pequena facção da elite                  portuguesa unida com a plebe mestiça portuguesa e com o                  apoio do povo nativo Lusitano, na luta pela independência,                  derrotam as facções maioritárias das elites                  portuguesas de origem hispano-germânica e expulsam os invasores                  espanhóis do país.
1415 -Terminada que foi o período da "reconquista"                  cristã, que se tratou de facto duma anexação                  da Lusitânia e das terras e povos a sul do Tejo por parte                  de Portugal, tem início nesta data a "Época                  dos descobrimentos portugueses" ou o "Período                  dourado de Portugal" iniciado com a conquista de Ceuta, com                  financiamento judaico e mantido graças ao sangue, ao suor,                  ao trabalho, à emigração forçada,                  ao desaparecimento e aos milhões de mortos lusitanos (e                  de outros povos nativos do país), que pereceram nas batalhas,                  nos naufrágios e com doenças. Este período                  que apenas enriqueceu uma elite portuguesa de origem estrangeira,                  iria manter-se até século e meio depois.
1416 -Navegadores de origem Lusitana ao serviço                  do rei de Portugal, contribuem para a época da expansão                  e dos descobrimentos marítimos.
1500 –A par da época dos descobrimentos                  portugueses, alguns nacionalistas Lusitanos tentam o renascimento                  dos termos “Lusitano” e “Lusitânia”                  como identificadores autênticos do nosso povo e da nossa                  nação.
1543 -Com o declínio do Império                  português no mundo (o maior na altura), acaba definitivamente                  o "período de ouro da história de Portugal".
1580 –Tem início a época                  filipina quando Portugal é atraiçoado mais uma vez                  pelas suas elites de origem estrangeira, vendido e ocupado pelos                  espanhóis.
1640 -Depois duma resistência de 60 anos,                  os agressores Espanhóis são definitivamente vencidos                  e expulsos do país, assim como parte da elite portuguesa.
1801 -Governantes traidores portugueses acobardam-se                  e vendem a cidade Lusitana de Olivença ao colonialismo                  espanholista. 
1807 –Nacionalistas Lusitanos procuram                  apoio internacional (francês e espanhol) para a criação                  de uma Lusitânia independente, englobando o norte da Beira,                  Trás-os-montes e o Alto Douro. 
1811 -Uma coligação de Lusitanos                  e Portugueses conseguem derrotar definitivamente os invasores                  franceses.
1820 -São expulsos os ingleses de todo                  o território nacional. Republicanos Iberistas propõem                  então a divisão do Reino de Portugal em dois países:                  a Lusitânia Ulterior e a Lusitânia Citerior.
1828 -Os Absolutistas monárquicos vencem                  os Liberais republicanos na Guerra Civil. 
1832 -Uma revolta liberal monárquica é                  esmagada violentamente, morrem milhares durante a rebelião.
1835 -Depois da vitória dos liberais constitucionalistas                  portugueses sobre os absolutistas ou miguelistas, e sob o pretexto                  de uma grande Reforma Administrativa em Portugal, a oligarquia                  e as elites portuguesas dão início ao maior emais                  violento ataque de sempre contra os povos nativos e contra as                  províncias históricas e regiões étnico-culturais                  de Portugal com a extinção de mais de 700 concelhos                  (ou seja, dois terços do total nacional) em todo o país                  e principalmente nas regiões e comunidades do interior,                  iniciando assim o pior centralismo e colonialismo interno praticado                  na Europa e no mundo democrático por uma elite dirigente                  contra o seu próprio povo e país, esta política                  da elite tuga de origem estrangeira iria continuar nos anos seguintes                  até ao início do século XXI.
1836 -Nova Revolução Liberal constitucionalista.                  Os democratas e os liberais monarquistas assumem o poder, numa                  revolução conhecida com Setembrada. Nova guerra                  civil dura dois anos. O governo centralista português e                  contra a vontade do povo Lusitano, e entre centenas de outros                  munícipios extintos em todo o país contra a vontade                  das respectivas populações locais, dissolve o concelho                  de Loriga, local de nascimento de Viriato, com mais de 2600 anos                  de história.
1842 -Novo golpe de Estado. É proclamada                  a Carta Constitucional.
1846 -Nova revolta popular, a heroína                  Maria da Fonte lidera o povo e põe em causa a Monarquia                  Constitucional.
1910 -A República Portuguesa derruba a                  Monarquia aquando do assassinato do último rei português. 
1926 -Um golpe fascista totalitário derruba                  a ainda jovem partidocracia portuguesa. Acabam-se com a democracia                  liberal, as organizações cívicas e partidárias                  e as liberdades sociais. Os estratos sociais mais baixos da minoria                  latina portuguesa e as classes sociais da maioria do povo autóctone                  lusitano são selvaticamente reprimidos pelos militares,                  clero, capitalistas estrangeiros e fascistas portugueses. 
1957 -Uma das datas mais trágicas da Lusitânia                  moderna. Um rendeiro ao serviço de proprietários                  locais da elite portuguesa em conflito com o povo nativo Lusitano                  da aldeia do Colmeal (Kolmenari) no concelho de Figueira de Castelo                  Rodrigo, com o apoio do aparelho judicial-militar repressivo,                  do governador colonial português da Guarda e do Governo                  fascista português, ocupa através da GNR fascista                  a aldeia, incendeia as casas, destrói a povoação,                  e provoca dezenas de vítimas e mortos entre os populares.                  Os Lusitanos sobreviventes deste cobarde ataque colonial português                  procuraram refúgio nas aldeias Lusitanas vizinhas. Colmeal                  é hoje uma povoação abandonada e fantasma,                  e também um símbolo da resistência do povo                  Lusitano pela liberdade para os Lusitanos conscientes da sua verdadeira                  identidade nacional. Dia 8 de Julho, pelas 10 horas. Este foi                  escolhido como o segundo dia mais importante da Lusitânia,                  o Dia da Resistência do Povo Nativo Lusitano pela Liberdade                  da sua terra. Até hoje nenhum Governo "democrático"                  da República Portuguesa pediu desculpa ao povo nativo Lusitano                  por este cobarde massacre. Nem sequer qualquer jornal português                  da época (vigorava a censura fascista) relatou este facto                  na altura, nenhuma notícia, nenhuma linha escrita. A própria                  historiografia oficial portuguesa não regista este trágico                  acontecimento e outros semelhantes que aconteceram mas que foram                  "esquecidos" ou que "nunca" aconteceram. Mas                  o massacre do Colmeal aconteceu. E muitos outros sabemos que também                  aconteceram, mesmo sem dados, mesmo sem registos históricos                  originais. Não só durante o fascismo, não                  só durante a reconhecida repressão visigótico-germânica,                  mas que aconteceram principalmente durante os primeiros anos e                  séculos da ocupação portuguesa da Lusitânia                  e do Algarve (todo o sul), massacres constantes perpretados pelos                  exércitos privados dos senhores feudais portugueses (que                  eram principalmente de origem germânica, normanda, inglesa,                  flamenga, francesa) que massacravam qualquer comunidade nativa                  que fizesse a mínima resistência ao roubo das suas                  terras e casas, roubadas aos nativos derrotados e conquistados                  pelos exércitos dos primeiros reis portugueses (de sangue                  francês) para depois serem dadas aos mercenários                  estrangeiros (alguns pertencentes a seitas pseudo-cristãs                  ou a ordens militares "religiosas") que se tornariam                  nos novos senhores feudais portugueses (a elite nacional portuguesa                  assim como as elites locais de hoje, são em noventa por                  cento descendentes directos destes estrangeiros, muito embora                  perdessem os apelidos e as suas caracteristicas raciais originais                  à séculos). Quantos mais massacres contra uma população                  nativa, quantos mais colmeais aconteceram ao longo da história                  deste país e que foram apagados ou "esquecidos"                  para sempre...
1974 –Um golpe militar antecipa-se à                  insatisfação dos povos de Portugal devido à                  guerra colonial no ultramar, prenúncio duma revolução                  popular, e derruba a ditadura fascista portuguesa, instalando                  assim a liberdade social e a democracia parlamentar em Portugal.                  Contudo, continuam a ser negados a identidade e o reconhecimento                  oficial do povo nativo Lusitano. 
1975 -A minoria portuguesa promete reconhecer                  os direitos sociais, políticos, históricos, económicos                  e linguísticos de todos os cidadãos portugueses,                  mas continua-se a ignorar os direitos étnico-culturais                  da maioria do povo Lusitano e dos outros povos nativos de Portugal.
1976 – O governo da República Portuguesa                  reconhece as Regiões Autónomas dos Açores                  e da Madeira, mas continua a recusar autonomia política                  e administrativa para a Região histórica da Lusitânia                  e outras regiões de Portugal.
1989 -Forçados pelo poder neocolonial                  de Roma, aliada forçada do poder económico bárbaro                  dos anglo-saxões, Portugal é obrigado a aderir à                  União Europeia.
1998 -A 8 de Novembro deste ano, os dois maiores                  partidos anti-regionalistas e ultra-centralistas portugueses da                  direita intransigente, intolerante e mais repressiva ao serviço                  das elites tugas de origem estrangeira, o PSD liderado por Marcelo                  Rebelo de Sousa e o CDS-PP chefiado por Paulo Portas, forçam                  no Referendo sobre a Regionalização de Portugal,                  os eleitores portugueses a votarem contra a criação                  e o consequente reconhecimento oficial das regiões portuguesas                  baseadas nas antigas províncias históricas do país.                  Muito embora esta Regionalização não fosse                  a perfeita, porque não reconhecia as regiões étnico-culturais                  nem os povos nativos, e também porque limitava a autonomia                  regional sem efectiva descentralização política                  nem permitia a legalização de partidos regionais,                  e também, porque transgredia algumas fronteiras regionais,                  principalmente no Ribatejo e a sul do rio Douro roubadas à                  região da Lusitânia, ela era muito melhor do que                  a vergonhosa desregionalização que a anti-regionalista                  e anti-patriótica elite político-social e económico-financeira                  tugas queriam (e ainda querem para facilitar os seus assaltos                  aos tachos roubados nas regiões que deveriam pertencer                  e serem feitas no interesse dos povos regionais) baseada em regiões                  artificiais e burocráticas contra os interesses dos povos                  regionais e nativos do país. Que fique pois registado para                  sempre na história da Lusitânia o nome dos dois bandos                  políticos tugas e dos seus líderes pertencentes                  à elite política tuga como inimigos do povo nativo                  lusitano e de todos os outros povos nativos e regionais de Portugal.
2000 –Renascimento do novo e moderno nacionalismo                  étnico-cultural Lusitano. É fundado a primeira organização                  autonomista lusitana e de outros grupos autonomistas que pretendem                  e defendem a criação e o reconhecimento de uma Região                  Autónoma da Lusitânia dentro da República                  Portuguesa.
2001 -Face à recusa da cobarde e medíocre                  classe política portuguesa em regionalizar o país                  e perante a intransigência, a intolerância e a violenta                  opressão das corruptas elites sociais e económicas                  portuguesas para com as regiões histórico-culturais                  e os povos nativos de Portugal, é fundada pela primeira                  vez uma organização independentista lusitana que                  luta pela completa independência e consequente separação                  da Lusitânia de Portugal.
2005 -Dá-se Primeira vitória do                  moderno nacionalismo Lusitano, com a divulgação                  da Carta de Soberania do povo Lusitano, a 25 de Setembro de 2005,                  e reafirmada no ano seguinte pela mesma data, na última                  capital da Lusitânia independente, hoje a pequena cidade                  Lusitana de Vila Velha do Ródão (Oxthrakai). Este                  foi escolhido como o dia mais importante da Nação                  Lusitana, o Dia Nacional da Lusitânia.
2006 - Tem início o maior ataque de sempre                  contra o povo nativo lusitano, contra todos os outros povos regionais                  de Portugal e contra as províncias históricas e                  as regiões étnico-culturais do país profundo                  feito depois da instauração da democracia em 1974                  e dos últimos cem anos, quando um dos maiores anti-regionalistas                  portugueses de todos os tempos, o primeiro-ministro José                  Sócrates que tomou posse em Março do ano anterior,                  dá início ao encerramento de mais de 2000 escolas                  em todo o país, principalmente nas terras do interior e                  na Lusitânia, condenando à morte centenas de comunidades,                  aldeias e vilas, cujas populações serão obrigadas                  a deixarem as suas terras. Esta política anti-regionalista                  e anti-patriótica cometida por um serventário e                  burocrata do capitalismo clientelar e especulativo será                  uma marca que irá empobrecer Portugal ao longo dos dois                  mandatos e governos deste político anti-regionalista, anti-ético                  e anti-popular, que só terminará em 2010, quando                  ele lança o país inteiro quase no caos, no abismo                  e na bancarrota, devido à crise económica que o                  seu governo de irresponsáveis e incompetentes subservientes                  duma prática política de favorecimento do grande                  capital internacional e baseada numa enorme teia de influências                  que lançou em quase toda a sociedade portuguesa. O mandato                  deste político tuga profundamente anti-regionalista, para                  além do fecho de milhares de escolas, também se                  caracterizou pelo fecho de centros de saúde, de urgências                  hospitalares, de maternidades e de hospitais, e do abandono dos                  apoios à Agricultura tradicional. A comunidade nativa lusitana                  regista aqui na história da Lusitânia e para todo                  o sempre, o nome do seu bando político, o PS, e o nome                  dos portugueses anti-regionalistas executantes desta vergonhosa                  e cobarde prática política contra o povo nativo                  lusitano, contra a Lusitânia, contra as regiões tradicionais                  e as comunidades do interior do país e contra os povos                  regionais de Portugal, para que ninguém se esqueça                  dos inimigos da Lusitânia e das regiões do país.                  O mandante deste vergonhoso crime anti-regionalista e anti-popular                  foi o irresponsável e medíocre líder do PS                  José Sócrates, os outros executantes foram, as ministras                  da Educação Isabel Alçada e Maria de Lurdes                  Rodrigues, a ministra da Saúde Ana Jorge e o ministro António                  Correia de Campos, e os ministros da Agricultura António                  Serrano e Jaime Silva. Não é por acaso que este                  animal político pretendeu ser o porta-voz dos anti-regionalistas                  e o pai da desregionalização em Portugal. Que o                  nosso povo não se esqueça deles.
2009 -Elementos da FLNL hastearam pela primeira vez a bandeira nacional lusitana no mastro do edifício da Câmara Municipal da Guarda, contínuo à Assembleia Municipal da Guarda, na madrugada do dia 25 de Setembro de 2009. Apesar deste episódio simbólico ter sido silenciado pela segurança e por funcionários da câmara da Guarda, assim como auto-censurado pela imprensa regional que foi informada do facto (segundo informações que chegaram ao conhecimento da nossa comunidade nativa), a bandeira lusitana esteve hasteada entre a 00.15 horas e as 6.00 horas da manhã.
2009 -Elementos da FLNL hastearam pela primeira vez a bandeira nacional lusitana no mastro do edifício da Câmara Municipal da Guarda, contínuo à Assembleia Municipal da Guarda, na madrugada do dia 25 de Setembro de 2009. Apesar deste episódio simbólico ter sido silenciado pela segurança e por funcionários da câmara da Guarda, assim como auto-censurado pela imprensa regional que foi informada do facto (segundo informações que chegaram ao conhecimento da nossa comunidade nativa), a bandeira lusitana esteve hasteada entre a 00.15 horas e as 6.00 horas da manhã.
2010                  -Um grupo da FLNL na madrugada do dia 21 de Agosto de 2010, pinta                  nas paredes exteriores do edifício da Assembleia Municipal                  de Viseu, palavras de ordem a favor da Lusitânia Livre,                  o acontecimento foi silenciado mais uma vez.
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