Privacidade no Brasil

Privacidade no Brasil

Privacidade no BrasilNo Brasil o direito à privacidade é um dos direitos básicos da pessoa e está previsto na Constituição Federal: "Art. 5º... X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação

Além da privacidade ser assegurada pela Constituição Federal, o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros em seu Art. 9º, parte do texto que aborda os deveres do jornalista, ressalta em um dos princípios que o jornalista deve respeitar o direito à privacidade do cidadão. Logo, o profissional do jornalismo deve cumprir sua atividade com ética, seja seguindo as orientações do código de ética da profissão ou a própria Constituição, "destino a assegurar o exercício dos direitos social e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça" (Constituição Federal).

Não são sós nos cidadãos que temos nossas vidas pessoais expostas pela mídia, representantes políticos também. Muitas vezes, assuntos que não influenciam na atuação profissional de um político são divulgados, como casos amorosos, divórcios, sexualidade, entre outros assuntos que desrespeitam somente ao indivíduo. De acordo

Será mesmo que ainda é possível ter privacidade no tempo em que vivemos? Em questão de segundos, hoje, uma foto ou um texto podem ser enviados por meio da internet ou aparelhos celulares expondo a vida privada de alguém e tornando pública. Quando essas facilidades não existiam a invasão de privacidade já era realidade, agora ela está cada vez mais presente nos meios de comunicação de massa.

Em cidades brasileiras em que a quantidade de artistas e celebridades que moram ou visitam é grande, como o Rio de Janeiro, alguns jornalistas noticiam suas situações pessoais. Existem os dois lados da moeda: aqueles que querem se expor, às vezes, fazendo de tudo para conseguir chamar a atenção e aqueles que gostariam de viver uma vida como uma pessoa comum, porque, afinal, é o que elas são quando estão fora do holofotes. Neste aspecto, entra uma questão importante do jornalismo, a diferença entre interesse público e interesse do público.

O jornalista tem o papel de noticiar o que pode ser de interesse coletivo e não necessariamente o que o público quer consumir. Além de ser uma questão de princípios profissionais, a ética também poderia ser colocada em prática ao se observar pela ótica pessoal e tentar se colocar no lugar da outra pessoa. Uma simples reflexão feita nas ações do cotidiano profissional de um jornalista poderia evitar muito problema:

Quando invadimos a privacidade de uma pessoa damos a liberdade de que ela faça o mesmo conosco. Até certo ponto a invasão de privacidade não é crime, mas é uma questão que deveria ser respeitada

Os prejuízos à honra e à dignidade de uma pessoa podem ser irreversíveis, isto quando o excesso de especulação não provoca algo pior, como acidentes, mortes e suicídios. É preciso ser ético em uma profissão que tem o poder de construir e destruir uma imagem em questão de minutos.

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