São Gabriel da Cachoeira | Amazonas

São Gabriel da Cachoeira | Amazonas

São Gabriel da Cachoeira | Amazonas
São Gabriel da Cachoeira | Amazonas
São Gabriel da Cachoeira | Amazonas
São Gabriel da Cachoeira | Amazonas
São Gabriel da Cachoeira | Amazonas
São Gabriel da Cachoeira | Amazonas
Em São Gabriel da Cachoeira, natureza e história se destacam Rio – Esta cidade às margens do imponente Rio Negro da Amazônia, e na fronteira com a Colômbia e a Venezuela, é emoldurada pela Floresta Amazônica, grandes serras, praias fluviais de areias branquinhas, cachoeiras e corredeiras. É considerada um dos maiores potenciais de turismo do Amazonas, por oferecer ótimas condições para prática do ecoturismo, além de ser portal de entrada para quem pretende subir até o Pico da Neblina.

Em São Gabriel, cerca de 90% da população é composta por índios e descendentes, sendo o mais indígena dos municípios brasileiros, com aproximadamente 23 etnias. Com isso, a região possui quatro grupos linguísticos: Tukano Oriental, Aruak, Maku e Ianomâmi. O artesanato indígena é muito forte em São Gabriel, sendo representado por cada grupo: bancos de madeira são especialidades dos tucanos; raladores de mandioca, dos Dessana e dos Baniwa; canoas, dos Tuyuca; flautas de plã, dos aku. Mas, no geral, é possível encontrar cestos de palha, colares, pulseiras, artigos com penas, entre outros.

Passeios podem ser agendados para visitar algumas comunidades de índios, porém com autorização prévia da FOIRN (Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro). A cidade é muito utilizada como apoio para os grupos que desejam conhecer o Pico da Neblina ( o ponto mais alto do Brasil com 3.014 m de altitude), mas sua infraestrutura ainda deixa a desejar, oferecendo poucos (e muito simples) locais para acomodação e alimentação. Dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina existe o Morro dos Seis Lagos, uma formação rochosa contendo seis lagos, cada um com uma coloração diferente, devido à existência de minérios no subsolo. Um lugar lindo a ser visitado. Além disso, o local oferece trilhas para quem gosta de aventuras, das mais simples às mais extensas, como a que sobe até o ponto mais alto no Pico da Neblina. São aproximadamente dois dias de trekking até o pico: é preciso estar em forma.

Parque Nacional Pico da Neblina
Parque Nacional Pico da Neblina

Repleto de belezas naturais, rica fauna e flora é o segundo maior parque do País, e terceiro da América Latina. Ali encontramos o Pico da Neblina, ponto culminante do Brasil com 3.014 m de altitude. A segunda maior elevação do País também se encontra ali: o Pico 31 de Março, com 2.992 m de altitude. Visitas devem ser guiadas e agendadas. Para chegar até o Pico é preciso condicionamento físico e disposição. Deve-se percorrer de carro cerca de 85 km e mais dois dias de barco pelo Rio Caubuirís, a partir daí inicia-se o trekking de dois dias, para então chegar até o Pico.

São Gabriel da Cachoeira | Amazonas
Fica dentro do Parque Nacional do Pico da Neblina. Contém o maior depósito de nióbio (metal utilizado em ligas de alta tecnologia) do mundo. Possui lagos rodeados por formações rochosas minerais, fazendo a coloração da água variar de lago para lago entre o azul, o verde e o marrom. Com flora e fauna ricas, é habitat de onças, jaguatiricas e do pássaro capitão-do-mato. Visitas podem ser realizadas apenas para efeito de pesquisas ou escolares.

Pedra de Cucui
Pedra de Cucui

Apesar de não ficar em São Gabriel (já está na Venezuela), esta Pedra é, sem dúvida, uma atração para quem visita o município. São 462 m de elevação, onde avista-se o Pico da Neblina, a Serra do Imeri e as florestas brasileiras e venezuelanas. Até a Pedra são 4 h de carro até a fronteira, e depois mais 40 min de barco até a floresta. De lá, trilha de aproximadamente 3 horas aguarda para subida. Visitantes precisam pedir autorização no Forte Chaparo (no lado Venezuelano) para subir.

Do forte construído em 1763 restam suas trincheiras. A maior atração é a Pedra da Anta, com seus curiosos desenhos: um pernil, víceras de animais e uma pegada humana. Dizem que estes desenhos são restos petrificados da uma anta, devorada por uma tribo da região.

Morro da Boa Esperança
Morro da Boa Esperança

Já na subida do morro vemos diversos painéis em azulejo relatando a via-crúcis. No alto estão as capelas de Nª Sª Auxiliadora e do Cristo Crucificado. Mais ao lado, notamos duas interessantes pedras se equilibrando sobre outras menores.

Monumento natural, as montanhas desenham o perfil de mulher deitada com seios fartos e cabelos compridos, dormindo com as mãos sobre o colo. Fica a 30 km da cidade, sendo muito bonito e curioso apreciá-la. Visitas com autorização da Funai.

Esta interessante praia sazonal surge apenas entre setembro e janeiro, quando acontece a seca dos rios. Uma faixa de areia de 500m é rodeada por águas geladas dos riachos que desembocam por ali, descendo do Pico da Neblina. A correnteza pode ser forte e traiçoeira, por isso é preciso ser cauteloso.
Praia GrandePraia Grande
Praia Grande

LINHA DO EQUADOR.
Localizada no km 25 da BR-307. Um bloco de concreto nos revela o local onde passa a linha imaginária que divide a Terra em duas partes. Vale a pena dar uma paradinha para uma foto.

ALDEIAS INDÍGENAS.Informações: (92) 3471-1187.

Visitas podem ser agendadas pela Funai. O acesso às tribos dos Tucanos, Ianomâmis e Baniwas (habitam o Alto Rio Negro) é feito por voadeiras – barcos com motor de popa – e a viagem tem duração entre 6 h e 12 h.

COMO CHEGAR
Avião: A Trip (www.voetrip.com.br) possui voos diretos para São Gabriel da Cachoeira.

Barco: Tanaka Neto IV e V. Fone(97)347117-30.

COMPRAS
Artesanato indígena – Av. Álvaro Maia s/n (FOIRN). Tel.: (92) 3471-1349 e Av. D.Pedro Massa s/n. Tel.: (97) 3471-1450. Diversos objetos de arte ou utilitários produzidos da palha, madeira, cipó, penas. Estes objetos são confeccionados por diferentes etnias indígenas.

Viverde Turismo. Tel.: (92) 3622-4289. Cia. de Aventuras. Tel.: (92) 3622-1132.

DORMIR

Hotel Deus Me Deu. R. Castelo Branco 311, Centro. Tel.: (97) 3471-1395. Diária: R$ 90 (casal) com café da manhã. Somente dinheiro.

COMER
Restaurante Ilha do Sol. Localizado na Ilha em frente à cidade, é preciso pegar uma voadora até lá por R$3 (ida e volta). Esta ilha some durante a cheia. Self-service de comidas variadas. Média: R$ 6 a R$ 15 por pessoa.

La Cave du Conde. R. Brigadeiro Eduardo Gomes 444, Boa Esperança. Tel: (97) 3471-1738. Experimente o peixe com maracujá. Média: R$ 15 a R$ 35 por pessoa. Somente dinheiro.

Restaurante Íris. Av. Sete de Setembro 477. Tel.: (97) 3471-1288. Comida caseira. Média: R$ 10 a R$ 30 por pessoa. Somente dinheiro.

www.megatimes.com.br
www.klimanaturali.org

Please Select Embedded Mode To Show The Comment System.*

Postagem Anterior Próxima Postagem