Acordeão

Acordeão

Acordeão


Graças a sua variada e festiva sonoridade, é comum a presença do acordeão em manifestações populares e folclóricas de muitos países.


O acordeão pertence à ordem dos instrumentos de sopro, subordem dos instrumentos de palhetas livres. Compõe-se, em essência, de um fole pregueado de vaivém, fechado nos extremos por caixas quadrangulares, onde estão dispostas as palhetas, de aço. Um teclado, na caixa do lado direito, atua sobre lingüetas metálicas, que vibram ao passar por elas o ar soprado pelo fole. Vários registros permitem alterar o timbre dos sons.


Nos instrumentos de melhor qualidade, duas filas de botões, na caixa da esquerda, dão baixos, dispostos em ordem cíclica de tonalidades (ré, sol, dó, fá etc.), enquanto outras filas dão acordes de três sons (tríade maior e menor, sétima de dominante e sétima diminuta). Os baixos chegam a ter cinco registros, permitindo que, se desejado, cada baixo soe em até cinco oitavas e cada acorde em três.


O primeiro instrumento desse tipo, desenvolvido a partir da harmônica, foi fabricado em 1822 pelo alemão Friedrich Buschmann, lhe deu o nome de Handäoline. Em 1829, o austríaco Damian aperfeiçoou o trabalho de Buschmann e batizou seu invento como akkordion (alemão, "harmonia"). No mesmo ano, o britânico Sir Charles Wheatstone idealizou a concertina, instrumento aparentado. Ao alemão Heinrich Band deve-se a invenção, em 1840, do bandônio (espanhol, bandoneón), que alcançou grande difusão na Argentina e tornou-se o instrumento-símbolo do tango. O acordeão de teclado foi patenteado pelo francês M. Bouton em 1852 e aprimorado mais tarde pelo italiano Mariano Dallapé. No Brasil, são correntes as designações  "sanfona" e "acordeom".


Please Select Embedded Mode To Show The Comment System.*

Postagem Anterior Próxima Postagem