Guiné | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos da Guiné

Guiné | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos da Guiné


Geografia: Área: 245.857 km². Hora local: +3h. Clima: tropical. Capital: Conacri. Cidades: Conacri (1.200.000), Nzérekoré (122.000), Kankan (120.000). Moeda: franco guineano

População: 7,8 milhões; nacionalidade: guineana; composição: fulanis 35%, mandingas 30%, sussus 20%, outros 15%. Idiomas: francês (oficial), línguas regionais (principais: sussu, manicá). Religião: islamismo 67,3%, crenças tradicionais 28,5%, cristianismo 4%, sem religião e ateísmo 0,3%.

Relações Exteriores: Organizações: Banco Mundial, FMI, OMC, ONU, UA. Consulado Geral: Tel. (21) 2220-7545, fax (21) 2220-6781– Rio de Janeiro (RJ); e-mail: consrepubguine@ig.com.br.

Governo: República presidencialista. Div. administrativa: 7 regiões administrativas e a cidade de Conacri. Presidente: Lansana Conté (PUP) (desde 1984, eleito em 1993 e reeleito em 2003). Partidos: da Unidade e do Progresso (PUP), Frente pela Mudança Democrática (Frad) Legislativo: unicameral – Assembléia Nacional, com 114 membros.
Constituição: 1991.

Nação da costa oeste da África, a Guiné apresenta um dos climas mais úmidos da África Ocidental, especialmente na região litorânea. No noroeste do território fica o maciço Fouta Djalon, com montanhas que alcançam mil metros de altura. No sudeste há uma densa floresta tropical, e na fronteira com Serra Leoa fica a nascente do rio Níger. A maior parte das terras é fértil, e a agricultura emprega 80% da força de trabalho. A Guiné é um dos grandes produtores mundiais de bauxita. A maioria da população, porém, vive em grande pobreza.

GUINÉ, ASPECTOS GEOGRÁFICOS E SOCIOECONÔMICOS DA GUINÉ

História da Guiné

Bandeira da GuinéOriginalmente habitada pelos pigmeus, a região é incorporada ao Império Mali no século XIII. A partir do século XVI, é explorada por portugueses, que praticam o comércio de escravos. Torna-se colônia francesa em 1890, integrando a Federação da África Ocidental Francesa em 1895. A luta pela independência se inicia em 1947, com a fundação do Partido Democrático da Guiné (PDG), liderado por Sekou Touré. Em 1958, o país conquista a independência, com Touré na Presidência. Em retaliação, a França cancela a ajuda econômica. O presidente aproxima-se do bloco comunista, institui regime de partido único e sufoca várias tentativas de golpe. Mais de 2 milhões de guineanos fogem para o exterior durante seu governo.
Regime militar - Touré morre em 1984, e as Forças Armadas formam um governo chefiado pelo coronel Lansana Conté. Em 1985, ele inicia reformas econômicas, exigidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) como condição para a ajuda ao país. Quatro anos depois, Conté inicia uma transição democrática. Um plebiscito em 1990 aprova nova Constituição, que entra em vigor em 1991 e instaura o bipartidarismo. Conté é eleito presidente em 1993, sob acusação de fraude. Nas eleições legislativas, em 1995, a vitória é do governista Partido da Unidade e do Progresso (PUP). Conté é reeleito presidente em 1998, com 54% dos votos. Em setembro de 2000 eclodem conflitos na região de fronteira com a Libéria e Serra Leoa. A Guiné recebe 500 mil refugiados liberianos e leoneses, que fogem da guerra em seu país. O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) transfere, então, milhares de pessoas da região.
Conacri, Capital da Guiné
Conacri, Capital da Guiné
Plebiscito em 2001, sob boicote da oposição, permite ao presidente disputar um novo mandato. Nas eleições legislativas em 2002, o PUP conquista 85 das 114 cadeiras do Parlamento. Em dezembro de 2003, Conté se reelege com 95% dos votos. Em abril de 2004, o primeiro-ministro François Fall renuncia (o cargo não equivale à chefia de governo). Fall afirma que não havia disposição de Conté para fazer uma reforma econômica e discorda da prisão do oposicionista Sidoa Toure.

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