Tropicalismo | Movimento Cultural da Década de 1960

O movimento é lançado com a apresentação das músicas Alegria, Alegria, de Caetano, e Domingo no Parque, de Gil, no Festival de MPB da TV Record, em 1967. Acompanhadas por guitarras elétricas, as canções causam polêmica com uma classe média universitária nacionalista, contrária às influências estrangeiras nas artes brasileiras. O disco Tropicália ou Panis et Circensis (1968), manifesto tropicalista, vai da estética brega do tango-dramalhão Coração Materno, de Vicente Celestino (1894-1968), à influência dos Beatles e do rock em Panis et Circensis, cantada por Os Mutantes. O refinamento da bossa nova está presente nos arranjos de Rogério Duprat (1932-), nos vocais de Caetano e na presença de Nara Leão (1942-1989).
O tropicalismo aparece também em outras artes, como na escultura Tropicália (1965), do artista plástico Hélio Oiticica, e na encenação da peça O Rei da Vela (1967), do diretor José Celso Martinez Corrêa (1937-). O movimento chega ao fim com a decretação do Ato Institucional nº 5 (AI-5), em dezembro de 1968. Caetano e Gil são presos e, depois, exilam-se no Reino Unido. Em 1997, quando se comemoram os 30 anos do tropicalismo, são lançados dois livros que contam sua história: Verdade Tropical, de Caetano Veloso, e Tropicália – A História de uma Revolução Musical, do jornalista Carlos Calado.
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