História da Física

História da Física

História da Física

O crescimento da Física tem trazido não somente mudanças fundamentais acerca do mundo material, matemático e filosófico, mas também, por meio da tecnologia, uma transformação da sociedade.

A revolução científica, iniciada no ano 1600, é uma conveniente separação entre o pensamento antigo e a Física Clássica. O ano de 1900 marca o início de uma física mais moderna. Atualmente, a ciência não mostra sinal de completeza, tendo mais assuntos sendo levantados, como questões surgindo a respeito da idade do Universo, a natureza do vácuo e a natureza primordial das partículas subatômicas. A lista de problemas em aberto da Física é grande.

Desde a Antiguidade, pessoas têm interesse em compreender o comportamento da matéria: porque objetos sem apoio caem para o chão, porque diferentes materiais têm diferentes propriedades, e assim por diante. Também eram mistério certos aspectos do Universo, tais como a forma da Terra e o comportamento dos objetos celestiais.

Várias teorias foram propostas, a maioria delas estava errada, mas isto faz parte da natureza do empreendimento científico. Teorias físicas da Antiguidade eram largamente formuladas em termos filosóficos e raramente verificadas por testes experimentais sistemáticos.

Durante a Idade Média, houve o nascimento da universidade medieval e a redescoberta dos trabalhos dos antigos filósofos por meio do contato com os árabes, durante o processo de Reconquista e das Cruzadas, iniciando uma revitalização da vida intelectual da Europa. Durante o século XII, os precursores do método científico moderno já podiam ser vistos no trabalho de Robert Grosseteste com ênfase na matemática, como por outro lado, na compreensão da natureza e na abordagem empírica admirada por Roger Bacon.

A chegada da Peste Negra, em 1348, põe fim a um breve período de desenvolvimento filosófico. A praga matou um terço das pessoas na Europa. A recorrência da praga e de outros desastres causou um contínuo declínio da população por um século. A despeito desta paralisação, o século XV foi marcado pelo florescimento artístico da Renascença. A descoberta de textos antigos foi acelerada quando sábios de Bizâncio tiveram que procurar refúgio no Oeste após a queda de Constantinopla em 1453.

Enquanto isto, a invenção da Imprensa levou à democratização do saber e permitiu uma rápida propagação de novas ideias. Tudo isto pavimentou o caminho para a Revolução Científica a qual deve ser entendida como uma retomada do método científico que havia sido interrompido no século XIV.

A Revolução Científica pode ser vista como o florescimento do Renascimento e uma porta para a civilização moderna. Foi, em parte, assentada devido à redescoberta de conhecimentos originários da Grécia Antiga, Índia, China e da cultura islâmica e posteriormente desenvolvidos pelo mundo islâmico do século VIII até o século XV.

O início do século XX inaugurou uma série de revoluções na Física. As teorias há muito aceitas de Newton não se mostraram suficientes para todas as circunstâncias. Não somente a Mecânica Quântica mostrava que as Leis do movimento não se aplicam a escalas pequenas, mas o mais perturbador, a relatividade geral mostrou que o arcabouço do espaço-tempo, do qual a Mecânica Newtoniana e relatividade especial dependem, poderia não existir.

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