Alto-Forno (Metalurgia)
Na Idade Média, o carvão era utilizado em fornos pequenos e médios, como redutor do minério de ferro, produzindo uma massa pastosa que necessitava de purificação posterior. Somente no século XIX, com a produção de coques mais resistentes, tornou-se viável a construção de grandes altos-fornos, capazes de fornecer ferro-gusa livre de impurezas.
A cuba, que se estende desde a rampa até o topo do forno, tem cerca de trinta metros nos altos-fornos modernos. Em seu interior é que ocorre o preaquecimento da carga. Queima-se o coque em sua porção inferior, com o auxílio do ar fornecido pelas ventaneiras, e o minério de ferro é então reduzido a ferro-gusa pelo carbono e monóxido de carbono provenientes da queima de coque. Mais leve, a escória flutua, sendo retirada pela saída existente no cadinho.
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