Amebíase ou Infecção Amebiana

Amebíase ou Infecção Amebiana

Amebíase ou Infecção AmebianaAmebíase ou infecção amebiana é um processo patológico causado pela presença de protozoários da espécie Entamoeba histolytica no trato intestinal do organismo humano. O adjetivo histolítico (do grego histós, "tecido", e lisis, "dissolução") alude ao poder que esta ameba tem de destruir a parede do intestino, ocasionando a ruptura de vasos sangüíneos para capturar os glóbulos vermelhos, dos quais se alimenta. Nos casos em que só se manifestam sintomas gastrintestinais, a enfermidade se denomina disenteria amebiana.

A disenteria, causada pela infecção amebiana, é uma das doenças mais comuns das regiões tropicais e subtropicais.

A maior parte dos infectados pela Entamoeba não apresenta manifestações patológicas. São os chamados portadores, que contribuem para a difusão do microrganismo, transmitindo-o a outras pessoas. A sintomatologia caracteriza-se por um intenso processo diarréico, com fezes mucosas e sanguinolentas e uma pronunciada sensação de tenesmo, isto é, vontade constante de defecar. Os casos agudos são raros: em geral a enfermidade se desenvolve de modo progressivo e com tendência a tornar-se crônica. As complicações não são freqüentes, embora as amebas possam provocar lesões pulmonares, renais e, sobretudo, hepáticas.

Esses protozoários às vezes geram uma membrana que os recobre e transforma em cistos. Uma ameba normal morre ao ser eliminada com as fezes, mas a forma encistada pode sobreviver por ser muito resistente à falta de água e às diferenças de temperatura. Quando as fezes de uma pessoa infectada são depositadas no campo, ventos levam os cistos, muito leves, até a superfície de verduras ou frutas que, ao serem ingeridas sem a devida lavagem, provocam o contágio.

Por isso, as medidas de prevenção contra essa moléstia baseiam-se numa esmerada higiene no consumo de vegetais. Para o tratamento dessa infecção, usam-se medicamentos derivados da emetina, em especial a dehidroemetina, o metronidazol e a cloroquina. Todos eles devem ser ministrados em conjunto com algum antibiótico de amplo espectro para evitar as infecções secundárias causadas por outros microrganismos.

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