Quiabo (Hibiscus esculentus)

Quiabo (Hibiscus esculentus)

#Quiabo (Hibiscus esculentus)
Nativo da África e tipicamente tropical, o quiabo revela sua origem em muitos dos outros nomes de procedência angolana por que já foi conhecido, como guingombô ou gombô. No Brasil, aclimatou-se à perfeição ao cultivo, generalizou-se como alimento e entrou para a culinária típica de várias regiões do país, especialmente a baiana.

Planta anual da família das malváceas, a mesma do hibisco, do algodão e do algodoeiro-da-praia, o quiabo (Hibiscus esculentus) é um arbusto pouco ramificado, cujo caule semilenhoso supera, com freqüência, os dois metros de altura. As flores hermafroditas, tão bonitas quanto as das espécies ornamentais do gênero, são grandes e amarelas, com o centro vermelho-escuro, e nascem solitárias nas axilas dos ramos. A autopolinização é mais freqüente que a polinização cruzada, que ocorre em pequena escala. Os frutos, longos, fibrosos e afilados, agem de modo benéfico sobre o funcionamento do intestino e contêm sementes numerosas que, depois de secas, são usadas para o plantio.

O quiabo teme o frio, mas pode ser plantado o ano todo nas regiões mais quentes, com temperaturas médias em torno de 25o C. Mas o plantio, com três sementes por cova, na maior parte do país se faz normalmente de setembro a janeiro. O espaçamento entre as covas é de trinta centímetros e, entre as linhas, de pelo menos um metro. Os frutos começam a ser colhidos, quando ainda tenros, cerca de setenta a oitenta dias após a semeadura.

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