Osmose e Diálise

No metabolismo celular, a osmose é responsável, ao menos em parte, pelo transporte de fluidos entre uma célula e seu ambiente e, especificamente nas plantas, pela circulação da seiva vegetal.
O termo osmose foi criado em 1854 pelo químico britânico Thomas Graham. O
fenômeno foi estudado a fundo, pela primeira vez, em 1877, pelo
botânico e fisiologista alemão Wilhelm Friedrich Philipp Pfeffer.
Trabalhos anteriores haviam resultado em estudos menos precisos sobre
membranas permeáveis e a passagem de água através delas em ambos os
sentidos.
Pressão osmótica - O fenômeno da osmose ocorre porque a membrana
semipermeável só permite a passagem de moléculas de tamanho reduzido,
como as moléculas de água e outros solventes, mas não as do soluto, que
são maiores. As moléculas de água podem atravessar a membrana em ambos
os sentidos, mas é mais intenso o fluxo em direção à solução mais
concentrada. Se se deseja impedir a passagem das moléculas do solvente, é
necessário aplicar à solução um excesso de pressão em relação ao
solvente. A diferença entre a pressão da solução e a do solvente é a
pressão osmótica da solução. As membranas podem ser naturais, como as
paredes celulares, e artificiais, como o pergaminho.
Osmose biológica - As células vegetais e animais atuam como verdadeiros
osmômetros naturais. A membrana celular é semipermeável para muitas
moléculas, entre elas as dos sais minerais. Por essa razão, as células
se incham quando estão imersas numa solução hipotônica ou de menor
pressão osmótica; diminuem de volume em soluções hipertônicas ou de
maior pressão osmótica; ou se mantêm inalteradas em soluções isotônicas
ou de mesma pressão.
As células têm sua pressão osmótica determinada pelo meio em que vivem. O processo é dinâmico, ou seja, elas passam de um estado a outro, de acordo com as condições do meio. A célula pode alterar sua pressão osmótica assim que se modifica a concentração do meio, ou quando ocorrem fatores que interferem na permeabilidade celular: luz, composição química do meio, traumatismo e outros. Os mamíferos e a maioria dos vertebrados mantêm constante a pressão osmótica de seu meio interno.

A diálise tem grande aplicação terapêutica em pacientes com deficiências
no mecanismo de filtragem do sangue nos rins e, mais especificamente,
na eliminação de compostos nitrogenados, como a uréia e a creatinina.
Esse procedimento, chamado hemodiálise, se aplica a pacientes com
insuficiência renal aguda ou crônica e exige, nos casos agudos, sessões
de quatro a seis horas, três vezes por semana, até a recuperação da
função renal. Nos casos crônicos, podem durar toda a vida do paciente,
se não houver possibilidade de transplante renal. Também há diálises
intestinais e peritoniais.
www.klimanaturali.org
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