Ozônio (O3)
Ozônio (O3) é uma variedade alotrópica da molécula de oxigênio que
contém três átomos ao invés de dois. De cor azul pálida, é um gás muito
oxidante e reativo que ocorre naturalmente em pequenas quantidades na
estratosfera, mas pode ser produzido de forma artificial com a passagem
de uma descarga elétrica através de uma corrente de oxigênio ou ar seco.
Teve sua composição química estabelecida em 1872. Cinquenta por cento
mais denso que o oxigênio, condensa-se num líquido azul-escuro à
temperatura de -112o C e congela a -251,4o C. Decompõe-se rapidamente
acima de 100o C ou, na presença de certos catalisadores, em temperatura
ambiente.
Nas partes mais altas da atmosfera da Terra há uma
concentração relativamente elevada de ozônio, gás que tem a propriedade
de absorver a radiação ultravioleta do Sol. Sem essa camada protetora,
tal radiação causaria graves danos aos organismos vivos que habitam a
superfície terrestre.
As misturas resultantes de ozônio e gases originais são bastante úteis
para fins industriais. Poderoso agente oxidante, o ozônio é usado
sobretudo na transformação de alcenos em aldeídos, cetonas ou ácidos
carboxílicos. Como potente germicida, é empregado para esterilizar água
potável e para remover odores e sabores indesejáveis. Também encontra
aplicação comercial como agente branqueador para compostos orgânicos.
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Na atmosfera, as maiores concentrações de ozônio se encontram entre
trinta e cinquenta quilômetros de altitude. Nas últimas décadas do
século XX constatou-se a formação ou ampliação de buracos na camada de
ozônio, em especial sobre os pólos terrestres, em grande parte devida ao
crescente uso de produtos como os clorofluorcarbonos (CFCs) e
hidrocarbonetos alifáticos halogenados (halons), que liberam gases
destruidores do ozônio. Surgiu então um movimento a fim de suspender
mundialmente o uso desses produtos.
www.klimanaturali.org
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