Atrito | Física
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Cerca de um quinto da potência de um automóvel é consumido na superação das forças de atrito entre suas peças móveis. No esforço de superar o atrito, a humanidade fez conquistas tecnológicas importantes, como a roda.
Dois fatos experimentais caracterizam o atrito entre sólidos deslizantes. Primeiro, a quantidade de atrito quase independe da área de contato entre as superfícies. Se um tijolo é empurrado sobre uma mesa, a força de atrito é a mesma para qualquer posição desse bloco. Segundo, o atrito é proporcional à carga ou peso que une as superfícies. Se uma pilha de três tijolos é empurrada sobre uma mesa, o atrito é três vezes maior do que no caso de somente um tijolo. Assim, a razão entre a força de atrito e o peso do corpo é uma constante conhecida como coeficiente de atrito. Como atrito e peso são medidos em unidades de força (como quilogramas e newtons), o coeficiente de atrito é adimensional.
Esse tipo de atrito surge entre superfícies em movimento relativo, e por isso é chamado de atrito cinético. O atrito estático, ao contrário, atua entre superfícies em repouso relativo. O valor do atrito estático varia entre zero e a menor força necessária para iniciar o movimento.
A resistência ao movimento exercida por uma superfície sobre um corpo ocorre também quando, ao invés de deslizar, o corpo rola sobre ela. Nesse caso fala-se em atrito de rolamento. A principal fonte desse tipo de atrito é a dissipação de energia envolvida na deformação dos objetos. Essa deformação elástica, ou compressão, produzida na região de contato cria uma resistência ao movimento que não é compensada quando a região deformada volta a seu estado normal. O coeficiente de atrito de rolamento é geralmente cem ou mil vezes menor que o de atrito cinético ou estático.
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