Negrinho do Pastoreio

Tradicional personagem de uma lenda popular do Rio Grande do Sul, o Negrinho do Pastoreio transformou-se em mito em todo o Brasil. Ainda hoje surgem esporadicamente atos de devoção ao suposto mártir.
A lenda diz que o Negrinho do Pastoreio é afilhado de Nossa Senhora e faz aparecerem objetos perdidos. Para que isso se efetive, é necessário acender, nas campinas, cotos de vela. O tema foi aproveitado literariamente pelo escritor Simões Lopes Neto em sua coletânea Lendas do Sul. A mesma lenda é difundida nos pampas uruguaios e argentinos. O folclorista Luís da Câmara Cascudo afirma que o mito é religioso, de fundamento católico e europeu, dada a atribuição de qualidades divinas ao martirizado negrinho.
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