Partenogênese, O Que é Partenogênese?

Partenogênese, O Que é Partenogênese?

Partenogênese, O Que é Partenogênese?

Partenogênese é o processo de desenvolvimento de um embrião a partir de um óvulo não fecundado. O processo de fecundação foi descrito no século XVIII pelo naturalista suíço Charles Bonnet. Ao observar os afidídeos ou pulgões-de-planta, Bonnet constatou a existência de duas modalidades de fêmeas: as partenogenéticas (vivíparas) e as sexuadas (ovíparas). Enquanto as fêmeas sexuadas dispõem de um receptáculo seminal, as partenogenéticas dão origem a descendentes semelhantes. Depois da cópula, essas fêmeas põem ovos que originam outras fêmeas partenogenéticas, mas em determinada estação do ano geram fêmeas sexuadas e machos.

Fenômeno relativamente comum entre plantas inferiores e animais invertebrados, sobretudo artrópodes, a partenogênese é muito rara entre os vertebrados.

A maioria dos organismos partenogenéticos não realiza com frequência a metagênese, ou geração alternada. Em alguns deles, os machos são extremamente raros, como no caso do Carausius morosus, espécie de ortóptero, em que há um macho para cada três mil fêmeas; em outros, os machos são desconhecidos, como no coccídeo Phylloxera vastatrix. Certas espécies apresentam partenogênese geográfica, ou seja, ao lado de uma subespécie cujos indivíduos se reproduzem bissexualmente, existe outra cujo processo reprodutivo normal é a partenogênese.

Alguns organismos determinam o nascimento de machos ou fêmeas, de acordo com as necessidades da população em que vivem. Assim, nas abelhas, a rainha preserva os espermatozoides recebidos durante a cópula num receptáculo seminal. Na postura sem fecundação, os óvulos produzem indivíduos machos; na postura fecunda, fêmeas. De acordo com o sexo do descendente, classifica-se a partenogênese como arrenótoca, quando de um óvulo nasce um macho; telítoca, quando nasce uma fêmea; e deuterótica, quando podem nascer machos e fêmeas.

Com a partenogênese, as mutações são imediatamente fixadas e não há recombinação gênica. Nos anfíbios, um óvulo pode ser facilmente induzido a sofrer as primeiras divisões. Nas aves, isso acontece com frequência, mas não nos mamíferos. No homem, podem ser provocadas artificialmente apenas divisões muito rudimentares.

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