Bioestatística (Geografia)

Os estudos estatísticos têm aplicação bastante variada, destacando-se a importância de sua utilização nas áreas da medicina e da saúde pública.
A coleta de dados constitui um dos elementos fundamentais em bioestatística. De nada vale a correta interpretação de dados, se estes forem mal coletados. Em estudos médicos e sanitários, utilizam-se pequenos grupos de pessoas ou fatos provenientes de grandes populações (universo). É o que se chama amostra, que tem de ser representativa, acidental, com cada valor colhido ao acaso, sem seleção prévia. Nos trabalhos sanitários, a quantidade das amostras costuma ser grande; já em trabalhos médicos e laboratoriais são em geral pequenas.
Embora se considerem mais dignas de crédito as séries grandes de valores coletados acuradamente, as pequenas séries podem também fornecer informações valiosas. É preciso que os dados das amostras sejam comparáveis e que haja um padrão, pois não teria sentido comparar fatos vitais com base em valores absolutos. Somente os valores relativos podem dar a medida das ocorrências vitais. Para que se chegue a esses valores, cumpre conhecer o total da população e sua distribuição por idade, sexo, raça, religião, profissão etc. O censo demográfico preenche esse requisito.
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