Bomba e Bomba Nuclear

Bomba e Bomba Nuclear

Bomba e Bomba Nuclear

Bomba é o nome genérico aplicado a projéteis de diferentes formas e tamanhos, que constam basicamente de uma cápsula feita de metal ou de outros materiais carregada de explosivo. Estão nesse caso os antigos artefatos esféricos de ferro e pavio que as bombardas e os primeiros canhões atiravam no fim da Idade Média, e seus modelos menores, de uso manual, que viraram uma espécie de símbolo do anarquismo.

Entre os engenhos utilizados como arma, a bomba foi quase sempre um meio de destruição coletiva, desde as que eram lançadas por peças de artilharia (e que, em suas versões modernas, recebem outros nomes) até as despejadas pelos aviões, inclusive a bomba nuclear.

Com o progresso dos armamentos e a extrema variedade das munições empregadas, a palavra passou a designar principalmente as bombas aéreas, de efeitos devastadores na segunda guerra mundial e em todas as guerras localizadas da segunda metade do século XX. Nesse mesmo período, um dos tipos de bomba mais conhecidos foram os engenhos - de fabricação ora mais, ora menos caseira - usados em atentados e outros ataques terroristas, em geral com dispositivos de tempo que lhes valeram, em muitos casos, o nome de bomba-relógio. Em contrapartida, as bombas atiradas a mão e as disparadas por obuses, morteiros e canhões passaram a ser designadas como granadas. Estas, na artilharia, também são classificadas genericamente como projéteis.

#Bombardeio

Bombardeio

O lançamento de bombas por aviões começou, ainda precariamente, na primeira guerra mundial. Com o grande desenvolvimento da aviação durante a segunda guerra mundial e nos conflitos subsequentes, o bombardeio aéreo passou a ser um dos recursos mais decisivos da ofensiva militar.

A classificação das bombas aéreas se faz conforme sua finalidade
: há as de demolição, de fragmentação e incendiárias. As de demolição têm carga e teor explosivo relativamente mais altos: utilizam-se para derrubar edifícios, pontes e outras estruturas, ou afundar navios. Seu efeito deve-se ao deslocamento de ar causado pela explosão. A espessura e o peso da cápsula são reduzidos ao mínimo.

As bombas de fragmentação são em geral muito menores e destinam-se a hostilizar as tropas inimigas e destruir equipamento bélico, como veículos ou aviões pousados, objetivos muito vulneráveis ao impacto dos estilhaços metálicos. Em função desse emprego, tais bombas têm invólucro de aço muito mais espesso que o daquelas de demolição e a cápsula é frequentemente reticulada, de maneira a partir-se com mais facilidade. Na explosão, os milhares de fragmentos de metal produzem efeito ainda mais mortífero que as rajadas de metralhadora.

As bombas incendiárias contêm substâncias imediatamente inflamáveis, como a termita e a gasolina gelatinosa, que ao arder produzem calor intenso. São arremessadas com o fim de provocar incêndios em indústrias, instalações ou cidades inimigas. Seu poder de destruição depende das substâncias utilizadas, entre as quais se contam o magnésio, o fósforo, o alumínio e o óxido de ferro. As bombas incendiárias costumam acarretar mais prejuízos do que as de demolição, porque seus incêndios se propagam muito depressa.

Tipos Especiais de BombasEntre os numerosos tipos especiais de bomba sobressaem as bombas químicas ou de gás, as de profundidade e as minas. As bombas de gás, isto é, as que contêm gases tóxicos, fizeram milhares de vítimas na Primeira Guerra Mundial e foram proibidas na segunda. As mais simples são as de gás lacrimogêneo, empregadas pela polícia para dispersar multidões.

As bombas de profundidade são utilizadas pelos navios de guerra e aviões militares contra submarinos. Contêm centenas de quilos de explosivos e são reguladas por espoletas hidrostáticas que funcionam sob pressão da água de modo a detonar a uma profundidade determinada. As minas marítimas são dispostas em rede nas rotas de navegação ou à entrada dos portos, como defesa contra embarcações inimigas. As minas terrestres, por sua vez, são enterradas a alguns centímetros de profundidade ou escondidas de alguma outra forma em locais por onde os inimigos e seus veículos tenham de passar. Explodem ao contato ou sob a ação do peso.

Bomba Nuclear

Bomba Nuclear

Produto da fissão nuclear, a bomba nuclear foi inventada ao redor de 1945 por cientistas alemães, americanos e russos. Sua força explosiva origina-se da liberação da energia atômica. As bombas atômicas propriamente ditas são as que se valem do isótopo do urânio chamado urânio 235 e do plutônio, que é o urânio 238. Na década de 1950 americanos e russos passaram a experimentar a bomba conhecida como de hidrogênio, produto da transmutação do átomo do hidrogênio em átomo de hélio e com uma força destrutiva muito maior que a das bombas atômicas anteriores. Nas décadas seguintes surgiu a chamada bomba de nêutrons, de efeitos mecânicos, térmicos e radiológicos.

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