Gâmbia | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos de Gâmbia
Geografia: Área: 11.295 km². Hora local: +3h. Clima: equatorial. Capital: Banjul. Cidades: Serekunda (115.600), Brikama (45.400), Banjul (55.400), Bakau (40.000), Farafenni (24.000).
População: 1,8 milhão; nacionalidade: gambiana; composição: mandingas 42%, fulanis 18%, ulofes 16%, jolas 10%, seraulis 9%, outros 5%. Idiomas: inglês (oficial), mandingo, fulani, ulof. Religião: islamismo 86,9%, crenças tradicionais 7,8%, outras 4,7%, sem religião 0,6%.
Relações Exteriores: Organizações: Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, OMC, ONU, UA. Consulado Geral Honorário: Tel. (11) 3819-3866, fax (11) 3819-4420 – São Paulo (SP; e-mail: g.agricola@dermet.com.br.
Governo: República presidencialista. Div. administrativa: 8 regiões. Partidos: Aliança para Reorientação e Construção Patriótica (APRC), Democrático Unido (PDU), Progressivo do Povo (PPP), do Povo de Gâmbia (GPP), da Convenção Nacional (NCP). Legislativo: unicameral – Assembléia Nacional, com 53 membros. Constituição: 1997.
Menor país da parte continental da África, Gâmbia é quase totalmente envolvida pelo Senegal. Ocupa estreita faixa de terra, com cerca de 40 quilômetros de largura e 322 de extensão, ao longo do rio Gâmbia. Grande parte do território é coberta por savanas. As praias e os parques de animais, como a Reserva Natural Abuko, próxima à capital, Banjul, impulsionam o turismo, uma das principais atividades econômicas do país. A agricultura se baseia no cultivo de amendoim, o principal produto de exportação. Gâmbia não gera empregos em número suficiente para atender às necessidades internas. Por isso, há forte emigração para os países vizinhos.
Antes da chegada dos portugueses à região, em 1455, o vale do rio Gâmbia é ocupado pela etnia mandinga, subordinada ao império Mali. Controlavam o comércio costeiro e atingiram grande desenvolvimento econômico e cultural. Em 1618, Portugal vende seus direitos sobre a região à Inglaterra, que ali estabelece um entreposto de escravos. As fronteiras com o Senegal (possessão francesa) só se definem em 1889, depois de muitos conflitos. O país obtém a independência em 1965. Em 1970, um plebiscito instaura a república, e Dawda Kairaba Jawara, primeiro-ministro desde 1960, torna-se presidente, reelegendo-se sucessivamente. Em 1982, a nação une-se ao Senegal e constitui uma confederação, a Senegâmbia, dissolvida em 1989.
Banjul, Capital de Gâmbia |
Em 2001, Jammeh revoga o Decreto 89 e permite a participação de todos os partidos nas eleições presidenciais de outubro. Nelas, o presidente é reeleito para novo mandato de cinco anos, com 53% dos votos. Nas eleições legislativas de 2002, boicotadas pela oposição, a APRC obtém 45 das 48 cadeiras em disputa. No mesmo ano, Jammeh permite a volta do ex-presidente Jawara após oito anos de exílio. Em fevereiro de 2004, o presidente anuncia a descoberta de importantes reservas de petróleo sob o mar, na plataforma continental de Gâmbia.
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