Namíbia | Aspectos Geográficos e Socioeconômicas da Namíbia
Geografia – Área: 824.292 km². Hora local: +5h. Clima: árido tropical. Capital: Windhoek. Cidades: Windhoek (260.000) (aglomeração urbana), Walvis Bay (32.000), Oshakati (29.000), Rehoboth (27.800).
População – 2,6 milhões; nacionalidade: namibiana; composição: ovambos 49%, cavangos 9%, damaras 8%, hereros 7%, europeus (ingleses e alemães) e sul-africanos 7%, eurafricanos 20%. Idiomas: inglês (oficial), africâner, alemão, línguas regionais. Religião: cristianismo 92,3% (protestantes 47,5%, católicos 17,7%, sem filiação 14,1%, outros 12,9%), crenças tradicionais 6%, sem religião 1,1%, outras 0,6%. Moeda: dólar namibiano.
Relações Exteriores – Organizações: Banco Mundial, Comunidade Britânica, FMI, OMC, ONU, SADC, UA. Embaixada: 1605, New Hampshire Avenue NW, Washington D.C. 20009, EUA.
Governo – República com forma mista de governo. Div. administrativa: 13 distritos. Partidos: Organização dos Povos do Sudoeste da África (Swapo), Congresso de Democratas (CoD), Aliança Democrática Turnhalle da Namíbia (DTA). Legislativo: bicameral – Conselho Nacional, com 26 membros; Assembleia Nacional, com até 78 membros. Constituição: 1990.
A Namíbia conquistou sua independente da África do Sul em 1990. O país com a menor densidade demográfica no continente. A maior parte do território se situa em áreas desérticas: na faixa costeira está o deserto da Namíbia e no interior, o de Kalahari. Os parques e as reservas de animais selvagens são uma grande atração turística. O país é um importante produtor de diamante e tem na exportação de pescado outra significativa fonte de renda. Como herança do apartheid (regime de segregação racial), porém, a riqueza continua concentrada nas mãos da minoria branca.
Antes da chegada dos europeus, a região é habitada por povos bantos. Após negociações com a Coroa Britânica, em 1890 a Alemanha toma posse do território, que passa a se chamar África do Sudoeste. Em 1915, durante a I Guerra Mundial, a Namíbia é ocupada pela África do Sul, na época sob domínio britânico. Em 1920, a Liga das Nações dá aos sul-africanos mandato para administrar o território. A luta pela independência eclode em 1966, com a guerrilha da Organização dos Povos do Sudoeste da África (Swapo). A partir de 1975, a África do Sul usa a Namíbia para atacar Angola, acusada de dar abrigo à Swapo.
Independência – Os sul-africanos deixam a Namíbia em 1989, após acordo com Angola. A independência entra em vigor em 21 de março de 1990. Samuel Nujoma, líder da Swapo, é eleito presidente. Em 1994, a África do Sul devolve à Namíbia o importante porto de Walvis Bay. Nujoma é reeleito em 1994 e em 1999.
Em 2002, o governo pressiona os fazendeiros brancos a vender as terras para reforma agrária. Os proprietários temem uma onda de ocupações, como no Zimbábue. Em maio de 2004 é inaugurada a ponte sobre o rio Zambezi, ligando a Namíbia à Zâmbia, o que deve incrementar o comércio regional. Em agosto, a Alemanha pede "desculpas oficiais" pelo genocídio de 65 mil hereros na Namíbia, cem anos antes. Promete ajuda econômica, mas descarta indenizações. Em novembro, o candidato da situação, o ex-ministro Hifikepunye Pohamba, vence as eleições presidenciais com 76% dos votos. A Swapo obtém mais de 70% das cadeiras no Parlamento.
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