San Marino | Aspectos Geográficos e Socioeconômicos de San Marino
Geografia – Área: 60,6 km². Hora local: +4h. Clima: mediterrâneo. Capital: San Marino. Cidades: Serravalle (5.000), San Marino (3.000), Borgo Maggiore (2.500), Murata (1.600), Domagnano (1.170).
População – 29,1 mil; nacionalidade: samarinesa; composição: samarinenses 76,8%, italianos 22%, outros 1,2%. Idioma: italiano (oficial). Religião: cristianismo 92,2% (católicos 88,7%, outros 3,5%), sem religião 5,1%, ateísmo 1,8%, bahaísmo 0,9%. Moeda: euro.
Relações Exteriores – Organizações: Banco Mundial, FMI, ONU. Consulado Geral: Telefax (11) 3168-9725 – São Paulo (SP); e-mail: consolatosanmarino@bol.com.br.
Governo – República parlamentarista. Div. administrativa: 9 castelos, que correspondem às paróquias originais da República. Chefes de Estado e de Governo: capitães-regentes Giuseppe Arzilli (PDCS) e Roberto Raschi (PSS) (entre outubro de 2004 e março de 2005). Partidos: Democrático Cristão Samarinês (PDCS), Socialista Samarinês (PSS), dos Democratas (PD), Aliança Popular dos Democratas Samarineses (APDS). Legislativo: unicameral – Grande Conselho Geral, com 60 membros. Constituição: 1600.
San Marino é a mais antiga república europeia, proclamada em 1866. Ocupa região encravada entre as províncias de Emilia-Romana e Marcas, no centro da Itália, país do qual é dependente. É o segundo menor Estado republicano do mundo, depois de Nauru. Espalha-se pelo rochoso monte Titano, ramificação ocidental dos Apeninos, a apenas alguns quilômetros do porto de Rimini, na costa do mar Adriático. Além de San Marino, a capital, existem os núcleos urbanos de Serravalle e Borgo Maggiore. Três fortalezas medievais repousam nos picos do Titano, imagem representada na bandeira do país. O turismo é a principal fonte de renda da nação, que recebe anualmente mais de 3 milhões de visitantes. A chefia de Estado e de governo é exercida por dois capitães-regentes, eleitos pelo Legislativo a cada seis meses entre seus membros.
De acordo com a tradição, San Marino é fundado em 301 por Marino, um pedreiro da Dalmácia que lidera um grupo de cristãos perseguidos pelo imperador Diocleciano. O território resiste às invasões Normandas e se mantém à margem dos confrontos na época medieval, graças a suas fortalezas e a seu isolamento. A soberania de San Marino é reconhecida pelo papa Urbano VIII em 1630. Em 1862, o país assina com a Itália um tratado de amizade e cooperação, que estabelece união alfandegária. San Marino ajuda os nacionalistas italianos na unificação da península e tem reconhecida sua soberania pelo reino da Itália.
Comunistas no poder – Após a II Guerra Mundial, o país é o primeiro do Ocidente a eleger um governo de maioria comunista: em 1945, o Partido Comunista Samarinês (PCS) e o Partido Socialista Samarinês (PSS) formam uma coalizão que se mantém no poder por 12 anos. Graças aos laços econômicos com a Itália, o país mantém relações desde a década de 1950 com a Comunidade Econômica Europeia, atual União Europeia (UE). Em 1957, uma aliança de centro dominada pelo Partido Democrático Cristão Samarinês (PDCS) assume o governo e dirige a nação até 1973. Nos anos seguintes, democratas-cristãos, socialistas e comunistas revezam-se no poder. A aliança entre PDCS e PCS, que vigora a partir de 1986, é substituída em 1993 pela união entre PDCS e PSS. Em 1991, San Marino firma uma união aduaneira e um tratado de cooperação com a UE (em separado do que mantém por intermédio da Itália). Adota em 1999 o euro, a moeda única da UE, que em 2002 substitui de vez a lira italiana.
Nas eleições gerais de 2001, o PDCS conquista 25 das 60 cadeiras do Parlamento e inicia governo de coalizão com o PSS, que elege 15 membros. Em 2002, o PSS forma governo com o Partido dos Democratas (PD), integrado pelos ex-comunistas. Em outubro de 2004 tomam posse como capitães-regentes Giuseppe Arzilli (PDCS) e Roberto Raschi (PSS).
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