Revolução de Veludo na Tchecoslováquia (1989)
A Revolução de Veludo na Tchecoslováquia foi um movimento que termina, em 1989, com o regime de partido único na então Tchecoslováquia (atuais República Tcheca e Eslováquia). Tem esse nome por causa da maneira não violenta com que as mudanças são efetuadas. A mobilização começa com ampla pressão popular pela libertação do dramaturgo Václav Havel, líder da oposição democrática.
A Tchecoslováquia sofreu uma invasão das tropas do Pacto de Varsóvia, em 1968, que reprimiram a Primavera de Praga. Esse movimento, liderado por Alexander Dubcek, era uma tentativa de dar maior democracia e independência ao governo tcheco em relação aos soviéticos. No final dos anos 70 e na década de 80, a oposição ao regime encontra expressão no movimento da Carta de 77. Uma série de manifestações organizadas por estudantes e o movimento do Fórum Cívico resultam em greve geral, em novembro de 1989. Os atos provocam a queda do ministério e a renúncia do presidente Husák, no mesmo mês. Com o Partido Comunista enfraquecido, Havel é eleito presidente da nova Assembleia Federal, em caráter provisório. Dubcek, que retorna à vida política, dirige o Parlamento. Em 1990, Havel é confirmado na Presidência. Formam-se os Conselhos Nacionais Tcheco e Eslovaco, com poderes legislativos iguais.
A transição para a economia de mercado é gradual, mas em junho de 1992 a população da Eslováquia, liderada por seu primeiro-ministro, Vladimir Meciar, vota pela independência nacional e por uma economia mais centralizada. Havel, contrário à separação, renuncia em julho. Em novembro, é aprovada a divisão do país em República Tcheca e Eslováquia, formadas oficialmente em 1º de janeiro de 1993.
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